A conquista foi comunicada na reunião mensal do Plano de Desenvolvimento Regional Integrado do Sudoeste do Paraná (PDRI) em Francisco Beltrão. A novidade foi comemorada pelos integrantes da governança do PDRI já que o projeto vinha sendo trabalhado desde 2011.
Governança do PDRI comemorou registro do Santo Giorno. Foto de divulgação
Tipo maturado
O novo produto regional tem como principal característica ser do tipo maturado, dentro da categoria dos queijos tipo Grana Padano, de origem italiana, tido como queijo fino ou queijo especial. O produto pode ser comercializado com 4 tipos de maturação, que inicia com 60 dias, ou ainda 3 meses, 6 meses um 1 ano ou mais. O alimento pode ser consumido como aperitivo, acompanhamento em degustações de vinhos e vários pratos quentes, agregado às refeições em geral. Devido ao seu diferencial, o preço de mercado é acima dos convencionais, até porque segue padrões para exportação.
O diretor da Agência e coordenador do PDRI, Célio Boneti, explica que o projeto foi elaborado com base em cinco ações estruturantes e todas tiveram que ser conduzidas de forma consonante. “Para criar o produto típico do Sudoeste do Paraná, que junto ao MAPA aparece como mais um tipo de queijo, foram muitos dias de trabalho em cima das cinco ações principais. Andaram em paralelo os estudos sobre um novo fermento, os caminhos para obter o registro, o desenvolvimento da marca, a receita da massa do queijo e a articulação institucional e empresarial. O registro da marca é uma conquista importante e que pode ser utilizada para queijos e outros subprodutos do leite”. O projeto hoje está incluso no planejamento econômico do PDRI”, lembrou Boneti.
O professor da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) e médico veterinário João Marchi, salienta que será feito um trabalho mais intenso com os laticínios da região para definir os interessados e organizar a importação do fermento. “O fermento foi criado com bactérias benéficas de amostra de leite da região, mas sua multiplicação (fabricação) ocorreu na região de Venetto, na Itália. Agora temos que organizar os interessados, e por intermédio da Agência, importar esse fermento. Isso não quer dizer que daqui a pouco não possamos reproduzir aqui. Mas primeiro temos que nos organizar”, comentou o professor.
As primeiras peças a serem comercializadas dependem da agilidade de adaptação dos laticínios do Sudoeste. Embora existam processos mais atrasados, alguns laticínios já estão na eminência de produzir o queijo.
As informações são do portal RBJ Notícias, resumidas pela Equipe MilkPoint.