PR: Governo impõe regras rígidas para garantir a qualidade do leite

O governo do Paraná implantou normas mais rigorosas para garantir a qualidade do leite. Os produtores que não comprovarem a vacinação contra a brucelose e a tuberculose vão ter que parar de vender para os laticínios. Técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Estado estão visitando as propriedades para [...]

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O governo do Paraná implantou normas mais rigorosas para garantir a qualidade do leite. Os produtores que não comprovarem a vacinação contra a brucelose e a tuberculose vão ter que parar de vender para os laticínios. Técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Estado estão visitando as propriedades para orientar os criadores.

O leite que sai do campo tem que ter a garantia de que está livre de brucelose e tuberculose, doenças que podem ser transmitidas ao homem. A intenção é aumentar a qualidade do leite e prevenir a transmissão destas doenças por meio do consumo. Por isso, a partir do dia 31 de maio, os produtores só poderão fornecer para os laticínios se comprovarem a sanidade dos animais.

O pecuarista Marcelo Zubioli se adiantou e examinou as vacas em dezembro. O resultado atestou que todos os animais estão livres dessas doenças. “Através do exame sabemos a qualidade do leite, do produto que vai estar na mesa. Isso traz qualidade para o meu trabalho e tira o risco de contaminação”, diz.

Depois de realizar os exames de brucelose e tuberculose, o veterinário precisa apresentar um laudo comprovando o estado de saúde dos animais da propriedade. Caso um animal esteja doente, ele precisará ser abatido.

Os produtores já eram obrigados a vacinar contra a brucelose os animais de até 8 meses, já que este é o tempo limite para a plena eficácia do medicamento. Agora, quem não vacinar até esta idade, vai pagar uma multa.

As novas regras afetam também os laticínios. Eles só vão poder receber o leite do produtor que tiver a certificação de sanidade dos animais e os comprovantes de vacinação. O produtor e o laticínio que não adotarem as normas vão ser notificados e multados. O valor da multa varia de acordo com a quantidade de animais infectados.

As informações são do Globo Rural.
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José Fernando Alves Henriques
JOSÉ FERNANDO ALVES HENRIQUES

MARINGÁ - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 31/01/2014

Produzimos leite a 15 anos, e desde o início de nossa atividade,  sempre buscamos produzir com sanidade e qualidade .Sempre vacinamos e realizamos os exames de dupla tuberculose e brucelose em todo os nosso rebanhos (leite e corte ). Nunca ficamos esperando que nenhum orgão público ou privado nos obrigasse a fazer tais procedimentos pois sempre encaramos isso com muita naturalidade. Alguém que diga que é produtor de alimentos tem que ter o mínimo de respeito com as pessoas que irão manipular e consumir os seus produtos.

Produtores e indústrias tem que ter  VERGONHA  NA CARA E RESPEITO AO CONSUMIDOR.

A indústria tem que ser claramente a primeira da fila a  fiscalizar a matéria prima que recebe, se receber "lixo"  e passar adiante deve ser penalizada.

Por acaso alguem em sã consciencia compra produto estragado e ou contaminado?

Se o produto que vem da "roça" não estiver em plenas condições então jogue no lixo e penalize o  responsável, seja ele o produtor, transportador, intermediário, indústria, ponto de venda.

A falta de respeito,  a IMPUNIDADE e o mau caráter de alguns, é que  prejudicam a muitos, consumidores com produtos de má qualidade e  produtores honestos com preços aquém da realidade.

Demorou muito para haver tal cobrança.
Eugenio Ascoli
EUGENIO ASCOLI

SANTO AUGUSTO - RIO GRANDE DO SUL - MÉDICO VETERINÁRIO

EM 31/01/2014

De fato, fica a dúvida de que modo será cobrado a respeito do leite oriundo de outros estados?
Michel Kazanowski
MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 30/01/2014

E quanto ao leite de outros estados que chegam as indústrias paranaenses?
Ricardo Mazzotti Bellomi
RICARDO MAZZOTTI BELLOMI

SANTO INÁCIO - PARANÁ

EM 30/01/2014

Estranho que as informações não batem. Fomos informados (pelos Técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Estado, a ADAPAR ), que nós da indústria que temos que realizar a divulgação, cobrar e orientar os fornecedores.



E sobre a fiscalização pós recebimento de comprovantes de vacinação ?



E sobre a oportunidade de profissionais não registrados pelo M.A.P.A. de realizarem a vacinação e assinarem a documentação ?



E as prefeituras que estão se ausentando de dar assistência aos produtores ?



Será mesmo que conseguiremos fazer isso até dia 31/05 ?



A impressão que fica para os produtores, é que a indústria está cobrando os exames e não o Estado.



E como de praxe, não haverá mão de obra para fiscalização...
Qual a sua dúvida hoje?