Plano beneficia produtores e contribui para o meio ambiente
A produção de leite e de carne de qualidade no país é vista como prioritária pelo governo e produtores rurais. O setor tem potencial para ampliar significativamente o alcance da produção nacional, mas para isso é necessário melhorar aspectos como o aumento da produtividade, a garantia da sustentabilidade ambiental e o bem estar animal. Para auxiliar aos produtores, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou nesta segunda-feira, 17 de fevereiro, o Plano Mais Pecuária, que engloba os programas [...]
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A maioria das metas do Plano é programada para os próximos dez anos. Neste período, o Programa Mais Leite tem o objetivo de aumentar a produção nacional para 46,8 bilhões de litros de leite por ano e a produtividade em 40%, passando de 1,4 mil quilos do produto por vaca ao ano para 2 mil quilos. Já o Mais Carne pretende melhorar a produtividade bovina em 100% – passando de 1,3 bovino por hectare para 2,6 bovinos/hectare. Ao dobrar essa lotação, o país poderá produzir 13,6 milhões de toneladas de carne em uma área de 113,8 milhões de hectares, o que permitirá liberar 46,2 milhões de hectares para outras atividades.
O Mais Pecuária será dividido em quatro eixos. O primeiro refere-se ao melhoramento genético, com o intuito de disponibilizar até 2023 cerca de 252 mil touros reprodutores por ano e permitir que a oferta de sêmen de gado leiteiro nacional seja de pelo menos 50%. Para isso, a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC/Mapa) apoiará financeiramente associações e instituições para a realização de eventos de sensibilização e de treinamento em inseminação artificial.
O segundo eixo trata do aumento das vendas em uma década. As metas incluem expandir o consumo interno do leite em 23% e, de carne bovina, em 35%, além de ampliar as exportações de derivados desses produtos. Neste sentido, a SDC e a Secretaria de Relações Internacionais (SRI/Mapa) articularão e financiarão ações de marketing no Brasil e no exterior, além de outras iniciativas como o lançamento de editais de pesquisa para o desenvolvimento de produtos com maior valor agregado e o mapeamento de novos mercados potenciais.
O Plano também visa aumentar a capacitação de técnicos e produtores para a incorporação de tecnologias no campo, além de desenvolver pesquisas e projetos para soluções tecnológicas e gestão de propriedades por meio de convênios entre a SDC e entidades como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Até 2023, devem ser capacitados 5 mil técnicos e 200 mil produtores na área de gado de corte e 10 mil técnicos e 650 mil trabalhadores e produtores na área leiteira.
Já o quarto eixo visa à segurança e qualidade dos produtos nacionais. Até 2016, todo o leite captado pela indústria deve estar dentro dos padrões oficiais, além de reduzir a prevalência de brucelose e tuberculose. Quanto à produção de carne, até 2018 todos os estados devem estar aderidos ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA), que confere equivalência da inspeção realizada pelo governo federal aos demais entes da Federação. Os projetos para aprimorar à inspeção do leite, diminuir a incidência de zoonoses e combater a clandestinidade no abate serão de responsabilidade da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA/Mapa).
O Plano Mais Pecuária será organizado por um Comitê Executivo, composto por técnicos e autoridades do Ministério da Agricultura, que acompanhará a execução dos projetos e buscará as demandas de cada setor.
As informações são do MAPA.
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LEITE ABAIXO DE 1,00 E INSUMOS,REMÉDIOS,ADUBOS COM PREÇOS ELEVADOS NÃO DAR PARA FAZER NADA, SÓ ILUSÃO.

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Porquê não entrar imediatamente com políticas de apoio aos pequenos produtores que são responsáveis pela grande maioria de abastecimento do país?
- Menos de 3% das propriedades são assistidas por técnicos, sejam eles públicos ou privados;
- Altos preços de insumos;
- Baixíssimo incentivo de produção, associado a falta de políticas que estabilizem o mercado( onde estão os subsídios que deviam fazer parte desse senário de um país em desenvolvimento?)
Agora com esse veranico que está prejudicando muitos produtores, preço alto de insumos e baixa na folha de pagamento do leite, vai ser uma época difícil.
Outro ponto muito muito importante é o abandono frequente da área dos produtores de leite, que desanimam e não conseguem ver uma luz no fim do túnel, com esse senário da produção de leite atual, o governo deveria voltar seus olhos para esses produtores, para tentar segurá- los na área, pois a chance é grande de daqui esses dez anos existir escacês de produtores e aí o que foi previsto não servirá para muito.

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Vergonha.......................

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