A seca, que desde o ano passado comprometeu a qualidade das pastagens, afetou a produção leiteira. Para Helou, isso acabou tendo ao menos um aspecto positivo: a produção aquém da esperada ajudou a compensar parcialmente os efeitos da demanda também um pouco mais fraca este ano.
Helou comemora o dólar valorizado em relação ao real. "Para exportar, abre um caminho para o Brasil", disse ele. A Venezuela se mostrou a grande surpresa este ano, com um volume de compras que animou a indústria do leite. Mas Helou vê esse movimento durar pouco. "Boa parte do que o Brasil está exportando é para a Venezuela, que é uma questão pontual, por causa das eleições. A gente acredita que após as eleições na Venezuela essa venda que o Brasil esta fazendo tende a caiar drasticamente", afirmou. Para o empresário, as compras venezuelanas fazem parte de uma tentativa do governo de melhorar o ambiente político do país. O país tem eleições parlamentares marcadas para o dia 6 de dezembro.
"De qualquer maneira, as empresas brasileiras estão procurando se organizar para exportar mais. Inclusive nós. Exportamos muito pouco, mas estamos trabalhando para tentar aumentar significativamente o no que vem."
As informações são do Valor Econômico.