Piracanjuba aposta no Centro-Oeste como alicerce dos negócios

Nascida em Goiás, a Laticínios Bela Vista, dona das marcas Piracanjuba, Pirakids, LeitBom e Chocobom e com uma carteira com cerca de cem produtos, não nega sua origem e sabe, como ninguém, a potencialidade do Centro-Oeste. A região responde por 20% a 25% do consumo dos seus itens e por 60% da produção total da companhia, uma vez que tem uma das maiores bacias leiteiras do País.

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Nascida em Goiás, a Laticínios Bela Vista, dona das marcas Piracanjuba, Pirakids, LeitBom e Chocobom e com uma carteira com cerca de cem produtos, não nega sua origem e sabe, como ninguém, a potencialidade do Centro-Oeste. A região responde por 20% a 25% do consumo dos seus itens e por 60% da produção total da companhia, uma vez que tem uma das maiores bacias leiteiras do País.

A maior prova da manutenção da aposta na região está no fato de a empresa ter, nos últimos anos, mais do que quintuplicado a capacidade de processamento da fábrica instalada na cidade de Bela Vista de Goiás, onde tudo começou e que até hoje funciona como a principal fonte produtora do grupo. Essa unidade abastece a região e estados do Norte, Nordeste e parte do Sudeste e tem capacidade de produzir três milhões de litros diariamente. Os demais 40% restantes da produção saem das fábricas mais novas, instaladas nas cidades de Maravilha/SC e de Governador Valadares/MG. No ano passado, a empresa cresceu 16% e projeta para 2016 um novo salto, dessa vez de 15%, no faturamento estimado ao redor de três milhões de reais. A empresa tem 2.200 funcionários.

Luiz Claudio Lorenzo, diretor comercial, explica que o Centro-Oeste tem a seu favor uma situação mais favorável, do ponto de vista de consumo, em razão do bom desempenho da agropecuária e pelo ambiente favorável de negócios. Também conta a favor da região os investimentos logísticos, que facilitam o transporte, o escoamento de mercadorias e o desenvolvimento de novas indústrias, além da localização estratégica para abastecer outros Estados. “Estamos no centro do Brasil, no coração. Temos, além do sistema viário, outros pontos favoráveis, como o avanço da tecnologia do agronegócio, o aumento da produtividade na produção de alimentos. Hoje, a região apresenta renda e consumo melhores e as indústrias estão se reoxigenando”.

O perfil de consumo do Centro-Oeste reflete a diversidade, sendo que os mais abonados são aqueles com renda focada no agronegócio. O interior do Centro-Oeste é muito forte, enquanto as capitais têm comportamento parecido as de outros Estados. “No Norte do Mato Grosso, por exemplo, onde o forte é o plantio de soja e milho, é possível encontrar cidades com alto poder aquisitivo”, comentou Luiz. Segundo ele, outra prova evidente do desenvolvimento da região está na capacidade de ter profissionais qualificados. “Eu me lembro que, tempos atrás, para crescer como executivo, era preciso ir para o eixo Sul-Sudeste. Hoje, o Centro-Oeste abriga excelentes profissionais e de carreiras consolidadas. Isso é prova do fortalecimento das indústrias que aqui estão”, observa.

Para o executivo, o agronegócio é o motor que impulsiona o movimento de expansão, especialmente em Goiás, e puxa outros setores e o desenvolvimento industrial: “Aqui você tem mão de obra barata e qualificada. A roda tem de girar e o consumo está aqui. Sem contar que Brasília tem renda per capita alta, a maior do País. É um território de muito consumo e lá não tem indústrias. Tudo basicamente parte de Goiás”, finalizou o diretor. 

As informações são do Newtrade.
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