Persistência da lactase desenvolvida em europeus mais tarde do que se pensava

A persistência da lactase - capacidade genética de digerir o açúcar do leite, lactose, quando adulto - desenvolveu-se nos europeus mais tarde do que "se estimava anteriormente", sugeriu uma análise de DNA da Idade do Bronze. Usando métodos "novos e melhores", pesquisadores do Museu de História Natural da Dinamarca sequenciaram genomas de baixa cobertura de 101 ancestrais humanos da Idade do Bronze na Eurásia.[...]

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A persistência da lactase – capacidade genética de digerir o açúcar do leite, lactose, quando adulto – desenvolveu-se nos europeus mais tarde do que “se estimava anteriormente”, sugeriu uma análise de DNA da Idade do Bronze. Usando métodos “novos e melhores”, pesquisadores do Museu de História Natural da Dinamarca sequenciaram genomas de baixa cobertura de 101 ancestrais humanos da Idade do Bronze na Eurásia.

Conforme detalhado nesse estudo, os resultados sugerem que a tolerância à lactose – como é conhecida a persistência da lactase – foi “em baixa frequência” na Idade do Bronze – um período que foi de 3.000 a.C. a 1.000 a.C.

Geralmente, considerou-se, com base em pesquisas anteriores, que os humanos na região desenvolveram persistência da lactase em cerca de 5.500 a.C. Sendo assim, os pesquisadores consideraram sua descoberta “surpreendente”.

“Apesar de a tolerância ser alta atualmente no norte da Europa, descobrimos que tinha baixa frequência na Idade do Bronze (10% entre os europeus da Idade do Bronze), indicando um começo mais recente da seleção positiva do que estimado anteriormente”.

Mais exames confirmaram a “baixa frequência” do rs4988235 – um polimorfismo de nucleotídeo único (SNP) associado com a persistência da lactase – nos europeus da Idade do Bronze. Entre os europeus da Idade do Bronze, “a maior frequência de tolerância” foi encontrada na cultura da cerâmica cordada e estava “fortemente relacionada” às culturas escandinavas da Idade do Bronze.
“Curiosamente, as culturas das estepes na Idade do Bronze mostraram a maior frequência do alelo derivado entre os grupos antigos, em particular o Yamnaya”. Isso, disse o estudo, indica “uma possível origem nas estepes da tolerância à lactose”, significando que a capacidade genética de digerir lactose pode ter se originado de pessoas da região que hoje é conhecida como sul da Rússia.

A reportagem é do Dairy Reporter, traduzida pela Equipe MilkPoint.
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