Paulo Nigro deixa Tetra Pak e assume presidência da Aché

Depois de quase dois anos à procura de um presidente executivo, a farmacêutica nacional Aché, uma das maiores do País, anunciou na terça-feira, 28, a contratação de Paulo Nigro, que estava à frente da empresa de embalagens Tetra Pak, para o cargo. O executivo assumirá [...]

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Depois de quase dois anos à procura de um presidente executivo, a farmacêutica nacional Aché, uma das maiores do País, anunciou na terça-feira, 28, a contratação de Paulo Nigro, que estava à frente da empresa de embalagens Tetra Pak, para o cargo. O executivo assumirá a nova função a partir do dia 3 de novembro.

A companhia, que pertence às famílias Dellape Baptista, Siaulys e Depieri, estava sem presidente desde fevereiro de 2013. Desde então, a farmacêutica era administrada por um comitê de gestão de três executivos, apoiados pelo presidente do conselho de administração, Adalberto Dellape Baptista.

Esse comitê foi criado após a saída do executivo José Ricardo Mendes da Silva, considerado o homem de confiança dos Depieri. Silva está à frente da BR Pharma, que pertence ao BTG, desde o fim do ano passado.

Em comunicado, Nigro afirmou que "encara com entusiasmo o novo desafio no Aché, uma empresa inovadora, que vive um momento extremamente positivo".

A Aché é considerada um dos laboratórios farmacêuticos mais rentáveis do Brasil. Todo ano paga gordos dividendos aos seus controladores, segundo fontes de mercado.

No ano passado, a companhia encerrou com receita líquida de R$ 1,9 bilhão e lucro líquido de R$ 403,8 milhões. Há três anos, a Aché estava preparada para abrir capital na Bolsa, mas desistiu porque as condições de mercado não eram favoráveis.

Há dois anos, os controladores do Aché foram procurados por multinacionais para vender o controle da empresa, mas, apesar de diversas ofertas de grupos importantes, o negócio não foi adiante. Ninguém se dispôs a pagar os altos preços cobrados pelos donos.

À época, fontes afirmaram que os controladores pediram quase R$ 15 bilhões pelo negócio, aproximadamente 25 vezes o Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia. Oficialmente, a Aché nunca confirmou que esteve à venda.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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