Países devem investir em inovação para a agricultura familiar, alerta FAO
As propriedades familiares são parte importante na luta para garantir a segurança alimentar mundial e o desenvolvimento rural sustentável. Para isso, porém, é preciso investir em inovação a fim de melhorar a produção e as práticas de gestão com o objetivo de mudar a realidade de muitos desses agricultores. Esses dois aspectos foram os pontos [...]
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“A agricultura familiar é, de longe, a forma dominante de agricultura no mundo. Estima-se que ocupe cerca de 70% a 80% das terras agrícolas e produza mais do que 80% dos alimentos no mundo em termos de valor”, ressalta o estudo.
Mas, apesar da importância dessas estruturas, diversos agricultores familiares vivem em situação de pobreza e de insegurança alimentar, segundo a FAO. Para modificar esse cenário, a entidade recomenda o investimento na inovação, por meio de novas ideias, tecnologias e processos.
Para que essa inovação seja eficiente, a FAO alerta que é preciso levar em consideração as diferenças existentes entre as propriedades e a realidade das famílias em cada um dos países. O documento também destaca que os esforços públicos devem garantir investimentos em pesquisa, principalmente de temas voltados à variedade de cultivo, além de serviços de orientação e capacitação de agricultores, com estruturas de mercado que sejam cada vez mais inclusivas.
“Os agricultores familiares devem ter o conhecimento e incentivos econômicos e políticos necessários para prestar serviços ambientais básicos, como a proteção de bacias hidrográficas, conservação e manutenção da biodiversidade de carbono, entre outros”, cita o relatório.
Outro destaque é o incentivo à criação de organizações de produtores e cooperativas com base na comunidade. Segundo a FAO, essas organizações comunitárias são importantes para a superação de obstáculos, incentivo à inovação e para que a agricultura familiar se fortaleça alcançando novos mercados e gerando renda.
Segundo o documento, para que a inovação seja possível, é preciso haver condições macroeconômicas estáveis, regimento jurídico e regras transparentes, ferramentas para a gestão de riscos e infraestrutura de mercado.
A notícia é da Agência Brasil.
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PRESIDENTE GETÚLIO - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 18/10/2014
UNIÃO DA VITÓRIA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 16/10/2014
Vejo que houve já muita evolução nos aspectos referentes ao acesso desse público as políticas públicas, onde destaco o Pronaf. Avanço tbm houve na mensurada condição de ATER, com o acesso desses agricultores a esta política hoje praticada por meio de chamadas públicas onde tanto as empresas públicas quanto privadas participam, porém não basta se criar uma chamada pública com 3 anos de duração e após seu término o agricultor ficar "na mão". A ATER é um processo não só contínuo, mas de educação a médio e longo prazos.
Mais recentemente a criação da ANATER prevista para entrar em seu pleno vapor em janeiro de 2015 terá papel fundamental para o desenvolvimento da agricultura familiar, se esta agência for estruturada com capital humano técnico (sem inchaço) e tiver autonomia governamental para suas atividades, não só a nível nacional mas tbm nos Estados.

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 16/10/2014