NZ: governo diz que não houve embargos a seus produtos lácteos após ameaça

A Nova Zelândia não recebeu indicações de que qualquer país pararia de comprar seus produtos lácteos após a ameaça de contaminação de fórmulas infantis com um pesticida tóxico, disse o Ministério da Agricultura.[...]

Publicado por: MilkPoint

Publicado em: - 2 minutos de leitura

Ícone para ver comentários 0
Ícone para curtir artigo 0

A Nova Zelândia não recebeu indicações de que qualquer país pararia de comprar seus produtos lácteos após a ameaça de contaminação de fórmulas infantis com um pesticida tóxico, disse o Ministério da Agricultura.

Os países, incluindo a China, maior comprador de produtos lácteos da Nova Zelândia, não fecharam as portas aos envios, enquanto a polícia rastreia quem enviou as cartas à Fonterra e a um grupo nacional de produtores, acompanhadas por fórmulas infantis contaminadas com o pesticida, 1080.

“Na noite passada, estávamos falando com nossos colegas em mercados externos e, nessa manhã, nenhum deles indicou que qualquer produto estava sendo proibido”, disse o vice-diretor geral da Ministério das Indústrias Primárias, Scott Gallacher.

Após o anúncio da investigação da polícia no começo da semana pasada, a China disse que aumentaria a inspeção das importações de leite em pó da Nova Zelândia. Embora a China não tenha chegado a colocar restrições às importações, algumas companhias menores de fórmulas infantis da Nova Zelândia disseram que viram uma queda nos pedidos para o produto, que é bastante demandado pela crescente classe média da China, desde que a ameaça se tornou pública.

Alguns processadores neozelandeses de leite em pó e fórmulas infantis disseram que não viram uma queda na demanda por seus produtos até agora, enquanto disseram também que o aumento das inspeções chinesas pode atrasar as exportações em cerca de duas a quatro semanas.

“O retorno do mercado tem sido muito quieto. Nós somente tivemos um contato direto com um cliente na China que solicitou que testássemos para 1080 e garantisse que os resultados estivessem presentes (nos certificados de envio)”, disse o diretor executivo da Miraka, que processa leite em pó e produtos de leite UHT, Richard Wyeth. “Mas nós fazemos commodity em pó e não estamos vendo todo o impacto que os outros estão vendo”.

Os processadores de fórmulas infantis disseram que antecipam uma demanda estável dos compradores externos, enquanto a Fonterra, que processa quase 90% do leite do país, não comentou sobre a demanda de seus produtos.

Gallacher disse que os processadores de lácteos foram informados da investigação no mês passado, ao mesmo tempo que as agências do governo e as grandes marcas de fórmulas infantis, incluindo Nestlé, Abbott Laboratories e Mead Johnson ficaram sabendo.

As companhias maiores foram informadas antes das menores, que foram avisadas pelos fornecedores após a ameaça se tornar pública, à medida que os processadores e o governo acreditaram que o impacto a suas cadeias de fornecimento merecia rápida atenção.

A reportagem é do Reuters, traduzida pela equipe MilkPoint.
QUER ACESSAR O CONTEÚDO? É GRATUITO!

Para continuar lendo o conteúdo entre com sua conta ou cadastre-se no MilkPoint.

Tenha acesso a conteúdos exclusivos gratuitamente!

Ícone para ver comentários 0
Ícone para curtir artigo 0

Publicado por:

Foto MilkPoint

MilkPoint

O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.

Deixe sua opinião!

Foto do usuário

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração.

Qual a sua dúvida hoje?