NZ: Fonterra apoia programa de governo que visa acabar com predadores não nativos

A cooperativa neozelandesa de lácteos, Fonterra, elogiou os planos do Governo da Nova Zelândia de tornar o país livre de predadores até 2050, dizendo que o objetivo é compartilhado pela indústria de lácteos. A expectativa é de que as iniciativas existentes apoiadas pela indústria de lácteos - como o projeto de pesquisa "Zero Invasive Predators" (ZIP) - ajude a Nova Zelândia a alcançar essa meta.

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A cooperativa neozelandesa de lácteos, Fonterra, elogiou os planos do Governo da Nova Zelândia de tornar o país livre de predadores até 2050, dizendo que o objetivo é compartilhado pela indústria de lácteos. A expectativa é de que as iniciativas existentes apoiadas pela indústria de lácteos – como o projeto de pesquisa “Zero Invasive Predators” (ZIP) – ajude a Nova Zelândia a alcançar essa meta.

A iniciativa de livrar o país de predadores foi anunciada pelo governo da Nova Zelândia na semana passada, visado livrar o país de predadores não nativos e proteger a flora e a fauna nativas. No que o primeiro ministro, John Key, chamou de “o projeto de conservação mais ambicioso já tentado em qualquer lugar do mundo”, a Nova Zelândia quer se livrar de predadores não nativos no país até 2050.

A Nova Zelândia possui um conjunto único de flora e fauna nativas, mas teme que a introdução de predadores agora seja a maior ameaça à vida silvestre nativa. Ratos, gambás e arminhos matam 25 milhões de pássaros nativos por ano, bem como ameaçam outras espécies. Key também disse que as pestes introduzidas ameaçam a economia e o setor primário (que inclui a produção a pasto e pecuária), a um custo estimado de cerca de US$ 2,3 bilhões por ano.

A Fonterra elogiou o programa, dizendo que é “crítico” para a indústria de lácteos. “ A Nova Zelândia livre de predadores teria benefícios significativos para o meio-ambiente do país, bem como ajudaria com a erradicação da tuberculose”, disse a diretora de responsabilidade social da Fonterra, Carolyn Mortland.

Gambás e ratos podem transmitir doenças como a tuberculose, criando um custo aos produtores, bem como para as companhias de lácteos, que investiram no controle de pestes para proteger os locais de produção. Em 2015, a indústria de lácteos da Nova Zelândia investiu NZ$ 5 milhões (US$ 3,57 milhões) durante dois anos no esquema ZIP. A Fonterra, junto com outras companhias de lácteos, incluindo Westland Milk Products, Open Country, Synlait e Tatua, contribuem com o programa.

Em 10/08/16 – 1 Dólar Neozelandês = US$ 0,71443
1,39935 Dólar Neozelandês = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)


As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint.
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