Novo estímulo ao Comércio Bilateral entre Brasil e NZ é acordado entre a Presidenta Dilma e o Ministro da Nova Zelândia

A convite da Presidenta da República Dilma Rousseff, o Primeiro-Ministro da Nova Zelândia, John Key, realizou visita bilateral ao Brasil no período de 9 a 12 março de 2013, quando abordaram questões bilaterais, regionais e internacionais de interesse mútuo. Os líderes reconheceram que o comércio bilateral entre seus países é relativamente modesto e concordaram em estimular novas parcerias na agricultura, que sejam seguras, produtivas e que gerem benefícios de longo prazo para ambas as partes.

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A convite da Presidenta da República Dilma Rousseff, o Primeiro-Ministro da Nova Zelândia, John Key, realizou visita bilateral ao Brasil no período de 9 a 12 março de 2013, quando abordaram questões bilaterais, regionais e internacionais de interesse mútuo.


No encontro, os líderes saudaram o contínuo fortalecimento dos laços entre Brasil e Nova Zelândia, desde que as embaixadas foram estabelecidas em suas respectivas capitais. Rousseff e Key reconheceram o importante papel do diálogo político de alto nível para a promoção da cooperação bilateral e concordaram em intensificar o diálogo por meio do aumento de encontros e visitas de seus ministros e altos funcionários, a fim de discutir questões centrais de interesse mútuo, bem como ações conjuntas no âmbito de instituições multilaterais.

Ambos reconheceram que existe um potencial significativo para desenvolver o relacionamento econômico bilateral, particularmente no que concerne aos fluxos bilaterais de investimentos e serviços. Registraram o interesse comum no fortalecimento de suas indústrias agrícolas, com o objetivo de atender à crescente demanda mundial por alimentos, e concordaram em que há boas perspectivas de compartilhar experiências e combater o protecionismo comercial, especialmente em relação aos produtos agrícolas. Os líderes saudaram as discussões entre seus respectivos Ministérios de Agricultura a respeito de um possível projeto conjunto, no âmbito da Aliança para Pesquisa Global.

A Presidenta Dilma Rousseff saudou os investimentos neozelandeses no setor de laticínios no Brasil, bem como a tecnologia e conhecimento que agregam ao setor, além da criação de empregos. Os líderes concordaram em estimular novas parcerias na agricultura, que sejam seguras, produtivas e que gerem benefícios de longo prazo para ambas as partes.

Rousseff e Key ressaltaram o potencial que Nova Zelândia e Brasil oferecem para as empresas de seus países, como base estável e ambiente favorável aos negócios para operações na região da Ásia-Pacífico e da América do Sul. Eles concordaram em incentivar as suas comunidades empresariais a identificar novas áreas para a expansão e diversificação do comércio e dos fluxos de investimentos.

Os líderes reconheceram que o comércio bilateral de bens entre seus países é relativamente modesto para o tamanho das duas economias. Consideraram que há bom potencial para aumentar o comércio bilateral de bens de maior valor agregado em nichos como tecnologia agrícola, alimentos e bebidas, e produção especializada.

A sustentabilidade também foi um tema dicutido. Ambos enfatizaram a importância de aprofundar a cooperação bilateral na área do desenvolvimento sustentável. Registraram, com satisfação, dos resultados da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), realizada no Rio de Janeiro, de 20 a 22 de junho de 2012, e destacaram a adoção do documento final "O Futuro que Queremos" como uma contribuição fundamental para os esforços em favor do desenvolvimento sustentável em todas as suas dimensões.

As informações são do Ministério das Relações Exteriores, adaptadas pela Equipe MilkPoint
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Amaurik
AMAURIK

PASSA TEMPO - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 18/03/2013

Se eles são os maiores exportadores de leite do mundo, os únicos a compartilhar o sorriso da Presidente Dilma na foto deste artigos são os consumidores que terão acesso a produtos mais baratos, ficando felizes e reelegendo ela.
Roberto Jank Jr.
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/03/2013

Quando a matéria cita o aumento do comercio bilateral de produtos entre os dois países, da parte da NZ leia-se exclusivamente "leite", o único produto relevante na pauta de exportações daquele país, e que afeta diretamente a todos nós.

A aliquota compensatoria para a NZ foi instituida porque foi documentada e confirmada a prática de DUMPING (venda abaixo dos custos de produção) na importação de leite da NZ pelo Brasil.

Vamos esperar que esse "estímulo" ao comercio bilateral não signifique um movimento político para a queda ou redução do direito antidumping comprovado a duras penas pelo Brasil e quejustamente agora encontra-se agora em revisão.

    
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