Novacki intensifica relações comerciais do agronegócio com a Rússia; lácteos estão na pauta

Em missão, realizada na Rússia para ampliar o comércio bilateral, o secretário executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Eumar Novacki, obteve do governo daquele país a promessa de manutenção do fluxo de comércio de grãos, carnes e lácteos do Brasil. E ouviu de Evgeny Gromiko, vice-ministro russo da Agricultura, sobre o interesse deles em fornecer trigo e carnes bovina e de aves.

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Em missão, realizada na Rússia para ampliar o comércio bilateral, o secretário executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Eumar Novacki, obteve do governo daquele país a promessa de manutenção do fluxo de comércio de grãos, carnes e lácteos do Brasil. E ouviu de Evgeny Gromiko, vice-ministro russo da Agricultura, sobre o interesse deles em fornecer trigo e carnes bovina e de aves.

Gromiko deverá visitar o Mapa, em abril ou maio, e junto com representação do ministério conduzir a reunião do Comitê de Agricultura Brasil – Rússia, que acontecerá nessa data. O foco, de acordo com Novacki será “a remoção de barreiras, para intensificar o comércio e a atração de investimentos”.

Novacki tem informado nos encontros oficiais com representantes de governo e também a importadores e investidores russos, que o sistema produtivo brasileiro é baseado na preservação ambiental, na sustentabilidade, na qualidade e segurança sanitária e fitossanitária. O secretário apresentou o programa Agro+, implantado desde o ano passado e que tem contribuído para desburocratizar o agronegócio e aumentar a competitividade dos produtos do setor.

E explicou que “os resultados são alcançados sem o uso de subsídios, que tanto alavancam o abismo entre países desenvolvidos e em desenvolvimento”. O Brasil, afirmou Novacki, investe em políticas de financiamento e de acesso ao crédito com cobrança de juros mais justos e de fácil acesso, acrescentando que “as premissas que levam à alta produtividade e à inclusão social estão também alicerçardas em políticas para o pequeno e médio produtor, por meio do crédito, cooperativismo e assistência técnica. Muitos pequenos e médios produtores já estão inseridos no mercado internacional, o que ajuda a garantir estabilidade no fornecimento de produtos”, assegurou.

O secretário visitou nesta quarta-feira (8) a ProdExpo, principal feira local do setor de carnes e lácteos. Esteve com expositores brasileiros, quando também recebeu a visita do vice-ministro Gromiko. “Rússia e Brasil são países que valorizam seus parceiros comerciais e buscam a reciprocidade”, disse Novacki. Segundo afirmou, o governo brasileiro deverá desenvolver ações para abrir novas oportunidades de comércio bilateral.

Na véspera, liderou encontro com a Organização da Rússia de Negócios, entidade que congrega produtores, exportadores e importadores. Da delegação do Mapa, participaram o secretário de Defesa Agropecuária, Luis Rangel, o secretário substituto de Relações Internacionais, Alexandre Pontes, representantes de exportadores brasileiros, da embaixada do Brasil em Moscou e da APEX.

Ficou acordado que, por meio do adido agrícola do Mapa em Moscou, brasileiros poderão fazer contatos para maior aproximação com os russos. E a Organização da Rússia de Negócios possui relação com os órgãos oficiais e capacidade para auxiliar em questões de segurança jurídica e regulatória e também de operações bancárias de comércio exterior.

O comércio entre Brasil e Rússia está concentrado em exportações brasileiras de grãos, carne e lácteos e, em importações, de fertilizantes com a balança comercial próxima do equilíbrio, de acordo com Alexandre Pontes. Para Novacki “a pauta precisa ser diversificada e ampliada a fim de intensificar o comércio, pois exportações e importações geram riquezas, renda e empregos”. O secretário acrescentou que “o governo tem o papel de ser um facilitador e removedor de barreiras”, mas disse que “quem faz comércio são as empresas produtoras”.

O secretário visitou o ministro da Agricultura do Uruguai, Tabaré Aguerre, que se encontra no país, quando trataram sobre a importância de fortalecer a união dos países da região e os programas sanitários conjuntos para um comércio mais fluido.

As informações são do Mapa.
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