Nova Zelândia: mais chuvas são necessárias para reavivar produção de leite
Mais chuvas ainda são necessárias para reverter o declínio na produção de leite na Nova Zelândia, disse a cooperativa de lácteos Fonterra. A gigante do setor de lácteos situada em Auckland disse que sua captação de leite no país, onde processa cerca de 90% da produção doméstica, alcançou 140 quilos de sólidos do leite no mês passado (equivalente a 1,66 toneladas de leite) no mês passado, 3% a menos que no ano anterior.[...]
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Isso representou uma recuperação com relação à taxa de declínio de 6,8% reportada para fevereiro e refletiu que foram as chuvas que aliviaram a seca que prejudicou as condições das pastagens em algumas partes do país. “As chuvas em março vieram em quantidade semelhante às médias de longo prazo, fornecendo suporte aos volumes de leite”.
Entretanto, mais chuvas são necessárias. “As condições secas permanecem na maioria das regiões produtoras de leite. Mais chuvas são necessárias para manter a produção de leite de acordo com a estação anterior nos próximos meses”, alertou a Fonterra.
Na Ilha do Sul, em particular, onde a produção de leite caiu com relação ao ano anterior em 6,8% no mês passado - uma melhora pequena em relação ao declínio de 8,3% reportado em fevereiro; a umidade do solo permanece baixa na maioria das regiões produtoras de leite. “Chuvas esparsas em março não foram suficientes para diminuir as restrições de irrigação que muitos produtores estão enfrentando e as condições extremamente secas continuam afetando as taxas de crescimento das pastagens”.
As chuvas da Nova Zelândia foram consideradas responsáveis por impulsionar um colapso nos preços do leite nos leilões do GlobalDairyTrade.
Os comentários vieram em um relatório no qual a Fonterra informou que a União Europeia (UE), que é o maior produtor de leite do mundo, viu uma estabilização na produção em janeiro, primeiro mês sem crescimento desde junho de 2013. “A produção na UE em janeiro ficou no mesmo nível da produção do mesmo mês do ano anterior”, disse o relatório.
A Irlanda, onde os produtores deverão pagar multas por excederem a produção, viu a maior queda, enquanto Reino Unido e Polônia quebraram a tendência com crescimento na oferta.
A reportagem é do Agrimoney, traduzida pela equipe MilkPoint.
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PIRACICABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 17/04/2015
Obrigado pela sugestão, sem dúvida essa é uma questão muito relevante para frente. Devo ir ao evento da IDF na Europa em setembro, vamos ver se captamos informações in loco.
Abraço
DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 17/04/2015
Visto o momento histórico que estamos vivendo sugiro uma ampla pesquisa sobre o que acontecerá com a UE nesse novo contexto sem limite de cotas. É fato que o custo de produção por lá é altíssimo e as escalas são ineficientes.
Haverá espaço para os eficientes crescerem no elevado nível de preços das terras? Os subsídios vão continuar sustentando o landscape e os colaterais dos produtores? mesmo com crescimento da produção, haverá subsídio?
O leite terá espaço a ocupar em relação ao retorno financeiro de outras culturas?
As respostas terão grande influencia na oferta de leite dos próximos anos.
abraços,