Nova Itambé define presidente

Segundo reportagem do Valor Econômico, a mineira Itambé começa hoje uma nova etapa de sua história. Após venda de 50% da companhia para a Vigor, controlada pelo grupo J&F, Alexandre Almeida, antes diretor-executivo da área de produtos industrializados da JBS, assume hoje como presidente da empresa de lácteos.

Além da definição da nova diretoria administrativa, composta por Jacques Gontijo, que era o presidente da empresa, e Wesley Batista, da JBS, foram escolhidos também os seis conselheiros de administração, entre eles Joesley Batista, da J&F, e Gilberto Xandó, da Vigor; e mais dois diretores do laticínio, Marcos Elias e Carlos Amorim Gontijo e Batista compartilharão a presidência do conselho.

Em entrevista ao Valor, Almeida disse que a empresa possui agora uma dívida pequena que permitirá um trabalho com perspectivas de mais investimentos e mais crescimento.

De acordo com a matéria, entre os planos do novo presidente estão a construção de uma fábrica no Nordeste, a ampliação de outra em Minas, o desenvolvimento de novos produtos e a conquista de mais mercado no interior dos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro e também em Brasília. Com relação aos planos de investimento no Nordeste, Almeida disse ao Valor que na região a marca Itambé é muito forte por causa do leite em pó (22% do mercado nordestino), mas a presença em refrigerados é muito pequena. Assim, para reforçar as vendas destes produtos na região, ele diz que seria necessário abrir uma fábrica por lá, pois a operação de enviar refrigerados produzidos no interior de Minas para o Nordeste é praticamente inviável, contudo, o projeto ainda não foi aprovado. O foco da empresa, segundo relato do novo presidente ao Valor, é ganhar mercado no interior de Minas, no Rio de Janeiro e em Brasília com os refrigerados, onde a presença da Itambé já é importante e, somente em seguida, ampliar as operações pelo Nordeste.

De acordo com a reportagem, Itambé e Vigor continuarão com empresas com marcas independentes e, em alguns casos, com produtos concorrentes, em outros, com produtos complementares. E quando serão uma só marca? Em resposta à pergunta do Valor, almeida disse: "Isso depende da vontade dos acionistas. Se o melhor para os dois for uma fusão em algum momento, farão isso. Mas não faz parte de nosso foco agora. Não vim para cá para trabalhar em uma fusão. Minha missão é trazer o melhor do resultado da Itambé".

As informações são do Valor Econômico, resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.

A matéria completa do Valor Econômico, escrita por Marcos de Moura e Souza pode ser lida acessando o link: http://www.valor.com.br/agro/3180048/os-planos-de-crescimento-da-nova-itambe