Ele evitou dar números precisos sobre o desempenho da operação brasileira. Noprimeiro semestre, segundo balanço da empresa, o faturamento da Nestlé nas Américas cresceu 6,6 por cento, num desempenho melhor que o resultado global que mostrou avanço de 4,5 por cento apoiado em reajustes de preços. "A economia permanecerá pressionada, mas, no médio e longo prazo, há potencial (de crescimento)", completou. O Brasil é o quarto maior mercado da Nestlé, depois de Estados Unidos, China e França.
Segundo Freixe, o mercado brasileiro está passando pelo mesmo fenômeno verificado na Europa durante a crise de 2009, quando houve maior demanda por
De acordo com Freixe, na América Latina os mercados da Nestlé mais afetados pela desaceleração econômica são as economias mais dependentes de commodities, como é o caso do Brasil e da Venezuela. Segundo ele, na comparação regional, omercado colombiano tem tido desempenho melhor. Sobre investimentos no Brasil, Freixe declarou sem citar valores que "nada muda", apesar da entrada do país em situação de recessão técnica no segundo trimestre, uma vez que a companhia mira o longo prazo. "Acreditamos no potencial do país no médio e longo prazo, então, estamos mantendo nossos planos", disse o executivo. Ele citou como exemplo a construção de uma nova fábrica da farmacêutica Galderma, subsidiária da Nestlé Skin Health, em Hortolândia (SP), e fábrica do Nescafé Dolce Gusto em Montes Claros (MG), com investimentos de cerca de 200 milhões de reais cada.
A empresa também tem investido em um programa de treinamento de jovens por meio do qual pretende contratar ao menos 4 mil pessoas nos próximos três anos, promovendo treinamento de outros 3 mil. A Nestlé tem atualmente 23 mil funcionários diretos no Brasil, onde tem 31 fábricas.
As informações são da Reuters.