Segundo Rogério Lopes, vice-presidente de sorvetes, a marca busca alcançar as classes A e B: "As classes A e B consomem 18% mais sorvete que a média da categoria. Além disso, o segmento super premium cresceu 17% no ano passado".
Segundo ele, o Gelato busca o mesmo sucesso da sofisticação de fácil acesso do Nespresso: "Há a questão de sofisticação do consumidor brasileiro. Isso aconteceu em outros mercados, o consumidor está mais exigente".
A linha Gelato foi desenvolvida no Brasil e o pote de 455mL sairá por R$ 23,90 em pontos de venda selecionados, inicialmente apenas em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Com os sabores caramelo salato, cioccolato nero, limoncello e vaniglia, a companhia segue a onda gourmet que já atingiu outros mercados. Segundo o vice-presidente, por causa do processo de produção específico do produto, os cristais de sorvete também são menores, o que garante uma textura inconfundível. Ele tem uma cremosidade e untuosidade maior. "Você precisa abrir e esperar 10 minutos para que o produto possa reconstituir sua forma e cremosidade".
"Não vemos as gelaterias como concorrência. Hoje, para tomar um bom gelatto, você precisa estar perto de boas gelaterias. Além disso, o consumo só pode ser feito no local. Outra opção para tomar um gelatto é pegar avião e ir para a Itália. Com a nova linha, oferecemos a possibilidade de comprar, trazer o produto para casa, para aquele jantar especial ou um filme", afirma Lopes sobre o mercado.'
Outro diferencial são os ingredientes: a Nestlé optou por usar creme de leite fresco na fabricação do produto.
As informações são da Exame.