Geller confirmou a nomeação instantes após o término da reunião, quando deixava o Palácio do Planalto acompanhado de Andrade. Ressaltou que, sob seu comando, o Ministério da Agricultura (Mapa) manterá a linha de atuação adotada pelo antecessor, desde março do ano passado, quando assumiu a função. “Ele tem feito um grande trabalho, implementando uma série de ações dentro da política agrícola do país e iremos dar continuidade a isto”.
Para Geller, a confirmação da nomeação passa mais pela indicação de Andrade do que pelo desejo de parte da bancada do PMDB, que nos últimos dias tem cobrado mais espaço na administração de Dilma. “São duas coisas bem distintas. Tenho o apoio do atual ministro e de grande parte da bancada, mas essa escolha da presidente ocorreu, com certeza, pela indicação de Andrade”.
Além de Geller, outros 2 representantes do agronegócio de Mato Grosso eram cotados para a vaga de Andrade, que desde o início do ano comunicou à presidente o desejo de deixar o comando do Mapa para tentar a reeleição. Foram especulados os nomes do senador Blairo Maggi (PR) e do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado (PSD). No entanto,o comando do Mapa permanecerá com o PMDB, que no ano passado teve orçamento de R$ 3,3 bilhões.
Juntamente com o novo ministro, Dilma pretende dar posse a outros integrantes da Esplanada dos Ministérios nesta sexta. A intenção, com a reforma ministerial, é a de acomodar os aliados políticos com vistas para a formação de alianças visando as eleições deste ano.
Antes de ser nomeado ministro, Geller foi vereador por 2 mandatos em Lucas do Rio Verde e eleito como suplente de deputado federal em 2006, pelo PSDB, e em 2010, pelo PP, partido que deixou em outubro do ano passado.
A notícia é da Gazeta Digital.
