Neozelandeses anunciam expansão da Leitíssimo no Oeste baiano

Expandir a área industrial em 2014, construir silos para armazenar leite e produzir leite com baixa lactose. Essas ações fazem parte do plano de crescimento da Fazenda Leite Verde, no município de Jaborandi, no Oeste baiano, onde o grupo neozelandês produz o leite Leitíssimo. A informação foi prestada por Simon Wallace e David Broad, em reunião nesta segunda-feira (2) com o secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles.

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Neozelandeses anunciam expansão da Leitíssimo no Oeste baiano

Expandir a área industrial em 2014, construir silos para armazenar leite e produzir leite com baixa lactose. Essas ações fazem parte do plano de crescimento da Fazenda Leite Verde, no município de Jaborandi, no Oeste baiano, onde o grupo neozelandês produz o leite Leitíssimo. A informação foi prestada por Simon Wallace e David Broad, em reunião nesta segunda-feira (2) com o secretário estadual da Agricultura, o engenheiro agrônomo Eduardo Salles, no gabinete da Seagri, transferido para o Parque de Exposições de Salvador, onde até domingo acontece a Fenagro 2013.

O secretário recebeu a notícia com alegria, e lembrou que o crescimento do grupo chefiado por Dave Wallace é fruto da missão do governo baiano à Nova Zelândia, em 2010, quando o governo daquele país fez indicações expressas para que as empresas neozelandesas e empresários investissem na Bahia, onde os empresários Simon e seu pai Dave já haviam estabelecido a Fazenda Leite Verde para produção de leite de alta qualidade.

Durante o encontro, Simon Wallace e David Broad anunciaram também que mais dois grupos de empresários neozelandeses estão vindo para a Jaborandi para montar fazendas para produzir em sistema de integração com a Fazenda Leite Verde. Antes desses novos empresários, o casal Ana e Dave Broad, e o conterrâneo Rodger Douglas deixaram seu país e se tornaram fazendeiros na Bahia, investindo na produção de leite, gerando novos empregos e renda na região de Jaborandi. Segundo disse Dave Broad, depois das apresentações feitas pelo governador Jaques Wagner e pelo secretário Eduardo Salles de que a Bahia oferece boas oportunidades de investimento, principalmente na agropecuária, eles resolveram participar do projeto em Jaborandi.

Participando pela primeira vez com um estande na Fenagro, a marca Leitíssimo já é conhecida do público, segundo constatou Simon. “Temos crescido bastante no mercado baiano e hoje 60% da nossa produção é consumida na Bahia”, disse Simon. A Fazenda Leite Verde tem hoje 5,5 mil animais, dos quais dois mil em fase de lactação.

“A revolução que os neozelandeses estão fazendo na pecuária leiteira em Jaborandi, com o sistema de produção a pasto em piquetes irrigados, está transformando a região Oeste da Bahia numa das maiores bacias leiteiras do País, e pode mudar a realidade do Estado neste setor” afirma o secretário Eduardo Salles.

As informações são do Jornal Nova Fronteira, adaptadas pela Equipe MilkPoint / Foto Jorge dos Santos.
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Edmar Moreira do Nascimento
EDMAR MOREIRA DO NASCIMENTO

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL

EM 12/05/2014

Amigos da Leitíssimo,

                                         Meu nome é Edmar, moro em Brasília e sou consumidor do leite Leitíssimo, pelo menos há uns dois anos. Não existe nada melhor, concistência perfeita, paladar delicioso. Fico feliz porque essa é a minha região (Mambaí). Encontrei o Leitíssimo em S. Paulo e Campinas, numa viagem que fiz recentemente. Aqui em Brasília, encontra-se o Leitíssimo nos Hiper Mercados da cidade. Só peço que voces, coloquem fotos, da fazenda divulgem no GOOGLE, a ordenha, as casas dos funcionários, a rotina da fazenda, para que o Brasil conheça essa bela fazenda as margens do Rio Formoso. Obrigado Edmar.   
Irauto Gomes de Melo
IRAUTO GOMES DE MELO

GARANHUNS - PERNAMBUCO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/12/2013

Não vamos se comparar com a leitissimo , mas fica uma alerta para os produtores que ñ querem investir em sua propriedade de leite ou seja ñ importa a quantidade mas tem que ser eficiente no que produz .
Ronaldo Marciano Gontijo
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/12/2013

Caro Ronan,



Pode apostar que tem dinheiro publico brasileiro financiando este projeto.
Ronan Caetano Mattos
RONAN CAETANO MATTOS

BURITIS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/12/2013

Nao duvido da competencia dos proprietarios da leitissimo, mais aposto que tem, incentivo do governo  Neo-zelandes, nao  estou me referindo a dinheiro, mais sim a apoio, confiança num pais, que valoriza seu produtor de alimento.

Ao contrario  do que ocorre por aqui, que somos entregue aos leoes.

Concorrencia predatoria de paises vizinhos, com o apoio dos nossos governantes, ´por exemplo.Omissao eh uma forma de apoio.

Mais estao de parabens os dirigentes da leitissimo, por trazer desenvolvimento e emprego a regiao.
Ronaldo Marciano Gontijo
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/12/2013

Grande mesmo é uma mega fazenda americana com 32000 vacas e 1 milhão de litros por dia.
Cristiano Poncio
CRISTIANO PONCIO

AIMORÉS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/12/2013

A Leitíssimo está mudando os paradígmas de produção de leite no Brasil. Se prepara Brasil.
Michel Kazanowski
MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 05/12/2013

No entanto, o fato mais surpreendente é o desenvolvimento da indústria do vinho nos últimos 40 anos. É notável que na categoria super premium os vinhos da Nova Zelândia seguram o terceiro lugar no ranking dos exportadores logo após a França e a Itália.



Tal sucesso estrondoso em diversificação de produtos alimentares até certo ponto é devido à produção competitiva, mas em grande parte depende da capacidade comercial da Nova Zelândia para ganhar acesso a novos mercados. " Somos especialistas em todo o processo : desde o pasto até a prateleira " . Para tornar este se tornar realidade , há diversos atores envolvidos: governo , empresas e agricultores " , acrescenta Craig Bell, que hoje dirige uma fazenda leiteira no Norte do Brasil .



Uma das características mais marcantes do povo da Nova Zelândia é a sua maneira prática de pensar e de seu senso comum implacável . Como resultado , mudando as velhas tradições ou paradigmas que não funciona e abraçar novas idéias não é um grande esforço. Isto é como na década de 80 , eles colocaram em prática um plano de reforma radical que virou de cabeça para baixo um sistema econômico baseado principalmente na agonizante indústria fortemente subsidiada, custos elevados, a inflação e a substituição de importações.



"Nós basicamente se livramos dos sinais ruins e deixamos uma nova economia de mercado. Nós colocamos a inflação sob controle e ela caiu de 20% para 2% ao ano , os subsídios foram completamente removido e abrimos para o mundo. Os produtores responderam aos sinais do mercado : eles sofisticaram seus produtos e se acostumaram a produzir com baixa inflação , mas também com baixos custos atraindo assim investimentos " , diz Alistair Polson .



O mesmo se aplica a estratégia de exportação da Nova Zelândia. Em uma ilha remota, com solos de baixa produtividade , pouca gente e recursos escassos , os neozelandeses recorreu ao que sabia fazer bem como o primeiro passo de um valor acrescentado estrada que parece não ter fim . Eles descobriram uma receita que vai contra o que nós fazemos, para ir do pasto para colocar seus produtos nas prateleiras.





* Reportagem referindo se a visita técnica neozelandesa a Argentina.
Michel Kazanowski
MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 05/12/2013

"A primeira diferença revelada assim que eu comecei a falar com os neozelandeses: para eles o primeiro passo de um processo produtivo é sempre de negociação e nunca produção, como nós, os argentinos tendem a pensar . Como exemplo, podemos notar a importância escasso que os problemas relacionados com o comércio tem no Plano Estratégico Nacional e como para  neozelandeses negociação é a base de cada negócio. É lógico que eles pensem que sem uma macroeconomia estável e previsível , é impossível de pôr em prática um projeto de desenvolvimento e crescimento . "É de fundamental importância contar com o fato de que as regras do jogo não serão modificadas. Ao contrário do comércio de mercadorias, se você procurar vender produtos alimentares de valor agregado, você precisa de tempo, esforço e investimentos para abrir mercados. A relação de negócio não pode ser influenciado por uma alta volatilidade com valorização íngreme ou desvalorização da moeda . Exportação não deve ser uma aventura arriscada . Precisamos dizer uma coisa: leite não é o mesmo que soja. Os produtos primários não têm diferenciação enquanto bens manufaturados exigem pelo menos dois anos para ganhar-se um lugar entre os novos consumidores " , diz Alistair Polson, um fazendeiro com uma liderança de longa data em seu setor.



Enquanto os neozelandeses melhoram a produção e agregam mais valor aos seus produtos, eles não negligenciam a estabilidade ou a taxa de câmbio, a competitividade e também não deixam de lado os custos relacionados com a infraestrutura, financiamento ou impostos ou o envolvimento do governo para abrir novos mercados. Somos uma economia biológica. Nossa atividade principal é a fotossíntese, ruminantes » digestão e fixação de nitrogênio . É por isso que não estamos felizes apenas com um aumento anual da produtividade na agricultura de 3,2% desde 1985. Nós nos tornamos comercialmente mais experientes e ter entrado em parcerias comerciais para chegar às prateleiras do mundo. Por favor note que somos líderes em rastreabilidade de alimentos " , lembra Gavin Bainha .



Além da alta produtividade de suas pastagens , os neozelandeses desenvolveram uma extensa cadeia de valor acrescentado , que inclui a sua indústria de laticínios agressivo, suas empresas insumos agrícolas e os serviços que eles exportam para o mundo. Hoje a Nova Zelândia não é apenas sinônimo de leite , embora ele mantenham o primeiro lugar no raking dos exportadores , com uma participação de 33% do comércio mundial. Eles diversificaram uma longa lista de atividades ao mesmo tempo segurando alguns mais tradicionais, como cordeiro, do qual é um dos principais produtores e responde por 42% das exportações mundiais, e é o segundo exportador de lã. Nova Zelândia está agora firme em avançar em outras áreas, como frutas e horticultura: em 1980, as exportações só chegavam a 70 milhões de dólares contra 3,9 bilhões hoje...
Rafael Diniz
RAFAEL DINIZ

SÃO FRANCISCO XAVIER - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/12/2013

Em poucos anos leitissimo sera o maior produtor de leite do Brasil. A respeito do projeto da Fonterra alguem tem informacao de como anda o projeto da fazenda em Goias?
Michel Kazanowski
MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 04/12/2013

E ainda tem quem duvide do potencial do pasto como fonte de alimento... ainda mais no Brasil...
marcelo erthal pires
MARCELO ERTHAL PIRES

BELÉM - PARÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/12/2013

No meu entender isto deixa amostra a nossa ineficiência.

Com toda a certeza o Mato Grosso, principalmente, pela topografia e o potencial para se ter uma escala maior, Caro Odair de Souza, mas tem que se criar as técnicas para a região afim de melhorar a produção de pastagens, minorizar o calor e tudo mais.
odair procope de Souza
ODAIR PROCOPE DE SOUZA

EM 04/12/2013

é muito bom ver experiências assim, precisamos mudar o cenário de certas regiões,sou mineiro e moro em Mato Grosso e acredito também que Mato Grosso será uma das maiores bacias leiteiras do Brasil num futuro bem próximo

Um abraço a todos os produtores mineiros e matogrossenses
Qual a sua dúvida hoje?