Quase 200 participantes de 20 países produtores de leite participaram do Congresso Anual da Associação Europeia de Lácteos (EDA), realizado em Edimburgo, na Escócia, onde foi dito que as previsões para a indústria continuam positivas, apesar da crise global nesse ano.
O presidente da Dairy UK, David Dobbin, convidou a indústria a focar no crescimento das vendas de produtos com valor agregado aos mercados doméstico e de exportação. “A causa fundamental dos mercados adversos de lácteos no ano passado foi o excesso de produção global de leite, que ultrapassou a demanda. Entretanto, nossos membros são otimistas, não pessimistas, com relação ao futuro. Estamos muito cientes dos desafios que precisamos superar. Precisamos desenvolver uma estratégia de crescimento economicamente sustentável, liderada pelo mercado e focada no crescimento de valor, não apenas de volume. Precisamos construir nossa competitividade focada na melhora dos produtos e na inovação e na integridade da cadeia de fornecimento. Precisamos promover e educar ativamente as próximas gerações sobre o valor nutricional dos produtos lácteos”.
“Embora olhemos para o governo e para a Comissão Europeia para nos ajudar a criar um ambiente onde possamos ter sucesso, primeiro e antes de mais nada nós, na indústria de lácteos britânica, devemos tomar o controle e a liderança de nosso destino”, frisou Dobbin.
O vice-diretor para agricultura e desenvolvimento rural da Comissão Europeia, Joost Korte, disse que a abolição das cotas de produção não foi responsável pelos baixos preços do leite e acrescentou que se a Comissão Europeia tivesse aumentado o preço de intervenção, isso não teria reduzido a oferta de leite. Ele disse que o crescimento total no consumo previsto é de 2,1%, com o crescimento na produção de leite na UE de cerca de 0,8%. A Comissão publicará sua previsão para a indústria de 10 anos em dezembro.
O vice-presidente executivo da Arla Foods UK, Peter Giørtz-Carlsen, disse que as três estratégias globais que precisam ser adotadas para o sucesso futuro são nas áreas de saúde, naturalidade e sustentabilidade. “O futuro dos lácteos pode ser promissor se tomarmos as ações certas agora. Não devemos ter medo do leite à medida que nos esforçamos para alcançar o crescimento sustentável”.
O diretor executivo da Global Muller Group, Ronald Kers, disse que “ganhamos vantagem competitiva direcionando o valor através de inovação, marcas, escala e excelência operacional. Ser capaz de vender produtos britânicos para consumidores britânicos é importante. Trata-se de trazer valor agregado aos consumidores”.
As informações são do FoodBev.com.
Na Escócia, especialistas discutem futuro da indústria de lácteos
O presidente da Dairy UK, David Dobbin, convidou a indústria a focar no crescimento das vendas de produtos com valor agregado aos mercados doméstico e de exportação. "A causa fundamental dos mercados adversos de lácteos no ano passado foi o excesso de produção global de leite, que ultrapassou a demanda. Entretanto, nossos membros são otimistas, não pessimistas, com relação ao futuro. Estamos muito cientes dos desafios que precisamos superar".
Publicado por: MilkPoint
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