MS: pecuarista aposta no comércio de carne e queijos de búfalos
Ao contrário dos bovinos, a produção de leite das búfalas se concentra no outono e inverno. Nesse período a fazenda chega a ter até 120 fêmeas em lactação e uma produção de até mil litros de leite por dia. E é nesse período de entressafra do leite bovino, que o preço do produto costuma ficar mais alto, e os bubalinos podem ser uma opção para quem quer aproveitar essa oportunidade do mercado. Além disso, o leite de búfala possui propriedades especiais.[...]
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Ao contrário dos bovinos, a produção de leite das búfalas se concentra no outono e inverno. Nesse período a fazenda chega a ter até 120 fêmeas em lactação e uma produção de até mil litros de leite por dia. E é nesse período de entressafra do leite bovino, que o preço do produto costuma ficar mais alto, e os bubalinos podem ser uma opção para quem quer aproveitar essa oportunidade do mercado. Além disso, o leite de búfala possui propriedades especiais.
“O leite de búfala é um leite muito mais rico em proteína, minerais totais, cálcio, gordura, gorduras boas, ácido anticancerígeno e com isso ele oferece um produto de melhor qualidade mais rico e me dá uma renda melhor", disse Caleffi.
Pensando em agregar ainda mais valor ao leite, há 14 anos o produtor e sua família resolveram investir na produção de queijos especiais. Todo o leite retirado vai para um pequeno laticínio que funciona na propriedade.
São fabricados cinco tipos de queijo de forma artesanal. Por ser mais rico em gordura e minerais, o leite de búfala rende mais na hora da fabricação de derivados. Depois de prontos os queijos são colocados em uma câmara fria e a temperatura é abaixo de zero. Eles ficam de três a cinco dias nesse processo de secagem e, por fim, são embalados e enviados para todo o estado. Por dia são produzidos 150 quilos de queijo.
Os queijos são mais caros se comparados aos de leite bovino e podem custar até o dobro. Mas esse tipo de produto tem mercado garantido e Caleffi já pensa em aumentar a variedade de produtos oferecidos.
"Ele é mais caro que de vaca porém a qualidade nutricional e de paladar são diferenciados e o consumidor está notando isso. Tanto de qualidade quanto do produto. Tem um sabor mais leve e quando você usa em outros tipos de prato ele realça o sabor”, comentou o pecuarista.
Além disso, a produção de carne também é um projeto já consolidado. Hoje 300 cabeças são abatidas por ano. Machos criados a pasto e terminados em confinamento, animais que se destacam pela precocidade.
“Para produção de carnes eles [animais] são muito bons e ganham peso muito rápido. Eles estão com 12 a 14 meses e daqui uns 4 meses, a partir dos 450 kg, a gente já manda para o abate', explicou.
Para agregar ainda mais valor ao produto Caleffi está fazendo a comercialização especializada da carne. O produto que sai da fazenda é vendido em um mercado em Campo Grande. São 1.300 kg de carne por semana. O búfalo tem espaço garantido e já representa 40% do total de carne vermelha vendida no açougue.
As informações são do Portal G1 MS.
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