MS: Iagro recolhe 307 morcegos em dois meses durante vistorias contra a raiva

Em janeiro e fevereiro, as equipes da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) captaram em 27 municípios de Mato Grosso do Sul 307 morcegos hematófagos, principal transmissor da raiva animal. O número é resultado de 211 visitas feitas em propriedades rurais com maior risco de ocorrência da doença.

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Em janeiro e fevereiro, as equipes da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) captaram em 27 municípios de Mato Grosso do Sul 307 morcegos hematófagos, principal transmissor da raiva animal. O número é resultado de 211 visitas feitas em propriedades rurais com maior risco de ocorrência da doença.

Outras 109 vistorias foram feiras em abrigos de animais nestes primeiros dois meses do ano. Em todos locais, foram oferecidas orientações sobre educação sanitária, visando evitar o controle da incidência dessa doença no Estado. Segundo o coordenador do Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros da Iagro, Fabio Shiroma de Araujo, foi possível levantar dados sobre um caso de um trabalhador rural que foi atacado por morcegos hematófagos durante estas visitas. Segundo informações do relatório, o paciente foi para um posto de saúde e recebeu atendimento médico adequado. O local onde ocorreu o caso não foi informado pela assessoria de imprensa do órgão.


“É crucial a participação do produtor rural na comunicação ao escritório da Iagro mais próxima da propriedade, dos casos de animais com sintomatologia nervosa, conhecimento de abrigo com morcegos e/ou presença de animais com sugaduras por morcegos hematófagos”, completou Fabio.

Nos casos de animais suspeitos, o alerta indica que não se deve manusear os animais sob risco de adquirir a doença. Caso qualquer pessoa entre em contato com animais suspeitos ou venha a ser agredido por morcegos, cães ou gatos, ela deve procurar imediatamente o posto de saúde mais próximo.

As informações são do Campo Grande News.
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Helton Hipolito de Moraes
HELTON HIPOLITO DE MORAES

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 08/04/2016

Faço visitas técnicas e avaliações zootécnicas em fazendas de bovinos e bubalinos no Vale do Ribeira, SP. Os casos de raiva bovina que eram bem altos a duas décadas, estão começando a diminuir, não pela eliminação dos focos, pois 70% das áreas são cercadas por áreas de proteção ambiental, então não de pode adentrar às matas, onde se encontram seus refúgios e os eliminar. Fruto sim, de trabalho de orientação e cosncientização dos produtores sobre os manejos que podem e devem ser adotados, dentre eles, a identificação e controle de animais que saem das matas e infestam barracões e casas velhas e desabitadas e atacam os rebanhos; para tanto, acionar a vigilância sanitária animal, é de suma importância. Outra coisa que se pode fazer é vacinar o rebanho quando se tem notícias do aparecimento do animal nas redondezas; e aqui fica a minha indagação: Cada dose da vacina tem o custo aproximado de R$ 0,90. Então, o que vale mais, pagar para ver, deixar na mão de Deus ou vacinar o rebanho, sendo que quanto maior o número de doses, esse valor diminui ?? Cabe ao produtor responder, o que lhe sai mais caro, a perda de alguns animais ou a vacinação preventiva, que é muito eficaz ?? Que cada um faça as suas contas.
Qual a sua dúvida hoje?