Mintel revela as quatro principais tendências que impactarão o consumo em 2015

A Mintel, consultoria na área de pesquisa de mercado especializada em mapeamento de inovações e novas tendências de consumo final, divulgou recentemente um relatório sobre as tendências do consumo no Brasil no ano de 2015.[...]

Publicado por: MilkPoint

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A Mintel, consultoria na área de pesquisa de mercado especializada em mapeamento de inovações e novas tendências de consumo final, divulgou recentemente um relatório sobre as tendências do consumo no Brasil no ano de 2015. Este relatório aponta 4 vertentes que, segundo a consultoria, irão conduzir os negócios no próximo ano são: questões de gênero em pauta, busca pela felicidade, lute por seus direitos e fique conectado.

1 – Questões de gênero em pauta

Os indivíduos tem rejeitado estereótipos, questionando noções tradicionais de gênero e abraçando a liberdade. Conversas sobre poder feminino, papel do homem moderno e expressão de gênero se tornam constantes. O primeiro assunto, inclusive teve grande repercussão no ano que passou, nacional e internacionalmente, devido a acontecimentos como mulheres se candidatando à presidência e em outros casos adiando a maternidade ou tendo menos filhos. Isso fez com que mercados, antes estritamente femininos (como produtos de limpeza e cosméticos), passassem a focar também no consumidor masculino.

Dados da Mintel mostram mudanças comportamentais do consumidor, refletindo em novas atitudes especialmente quanto à divisão de tarefas domésticas e equilíbrio entre vidas profissional e pessoal. Tais dados mostram que ambos os sexos gastam o mesmo tempo no trabalho, porém nas tarefas de casa as mulheres gastam quase o dobro do tempo – e surpreendentemente, ¾ dos homens se comprometem a cuidar melhor da aparência.

Discussões e controvérsias desse assunto irão captar atenção em 2015. Assim como a maneira que este será representado em mídia e publicidade. A internet será uma porta para comentários sobre papéis sexuais e estereótipos e provavelmente aprovando as atitudes progressistas. “Agora é o momento do marketing mostrar que entende das modernas percepções de gênero dos consumidores. As questões de gênero não vão embora tão cedo, mas seus aspectos restritivos irão”.

2 - Busca pela felicidade

“O bem-estar emocional está se tornando o pilar da saúde e do bem-estar, fazendo com que as pessoas busquem ativamente a felicidade e procurem itens que melhorem seu humor e estilo de vida”. Com o crescimento da economia a classe média agora tem acesso a mais produtos e serviços, uma deixa para que as marcas e prestadoras busquem atender melhor as demandas dos consumidores.

Apesar de muitos brasileiros apresentarem aparência como prioridade, passar tempo com a família também se situa como prioridade – impulso para o mercado de entretenimento. Assim como resolver as próprias finanças.

Segundo os dados da Mintel com o passar dos anos vem aumentando o número de pessoas que concordam com o mote “manter um estado mental positivo contribui para uma vida saudável”, além disso muitos brasileiros afirmam que consomem para agradar – outros ou a si mesmo, e gastos com atividades de lazer serão realidade para pelo menos 50% da população.Com melhorias no padrão de vida há a associação de saúde com o bem-estar emocional. Isso se manifesta nas redes sociais, como por exemplo nos “compartilhamentos”.

“Em 2015, vamos ver mais possibilidades para as marcas oferecerem felicidade aos seus clientes”. Isso vale desde à vaga criação de produtos que proporcionem um tratamento mais prazeroso à meios de reduzir o estresse do deslocamento para o trabalho – melhorar o humor ou entreter, por exemplo. “As empresas que adotarem um papel ativo no apoio aos consumidores em sua busca pela felicidade provavelmente vão colher recompensas na economia local”.

3 - Lute por seus direitos

“A crescente consciência dos direitos dos clientes e do mau comportamento corporativo fará com que os consumidores exijam mais igualdade e justiça das empresas. Ao mesmo tempo, mais companhias consultarão os consumidores para saber o que eles querem”. Exemplos desse comportamento ativista, por diversos motivos, puderam ser vistos em 2013 e 2014, tanto no Brasil quanto no exterior.

”Os consumidores estão exigindo mais informações, responsabilidade e prestação de contas das empresas”, campanhas tem sido uma forma eficiente de passar mensagens – contanto que sejam verdadeiras, se não os clientes estão dispostos a se organizar e demonstrar sua insatisfação.

Dentre essas formas de organização, pela facilidade de contato que veio com a tecnologia, algumas não necessitam nem que a pessoa saia de casa. Informações circulam rapidamente, tendo sido divulgadas pela própria empresa ou não.

“As companhias que não são pró-ativas, ou são vistas como hipócritas, podem sofrer com protestos contra suas ações. Consequentemente, as empresas também podem se esforçar mais para consultar potenciais clientes sobre seus produtos, campanhas e promoções. Ignorar a vontade das pessoas pode promover um crescimento em boicotes”.

4 - Fique Conectado

”O mundo dos dispositivos sincronizados e da tecnologia para vestir vai se popularizar, à medida que mais empresas se juntam a revolução da coleta de dados”. Aplicativos e portabilidade atraem pelo conforto e economia de tempo e dinheiro e o consumidor está cada dia mais habituado com essa situação.

Tecnologia para vestir é um nicho que vem ganhando foco e a previsão é que conquiste cada vez mais adeptos.

Softwares, também próprios desse universo, têm suas atualizações ansiadas, numa busca por funcionalidades. Entretanto, com o compartilhamento de dados, a segurança continua sendo uma grande preocupação.

As informações são da Mintel, adaptadas pela equipe MilkPoint.

Caso queira ter acesso a publicação completa, bem como a outros relatórios sobre tendências no consumo de derivados lácteos, contacte a Mintel pelo email brasil@mintel.com ou pelo telefone 0-800-095-9094 (Ramal 1).

Mais informações Mintel: brasil.mintel.com

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