Ministros do Brasil e da Nova Zelândia concordaram em reduzir custos e barreiras comerciais

Os ministros da Agricultura da Nova Zelândia e do Brasil concordaram em reduzir os custos e barreiras comerciais, incluindo as tarifas entre as duas nações, informou o ministro de Indústrias Primárias neozelandês, Nathan Guy. Mendes Ribeiro Filho informou que trabalhos foram direcionados em busca de um reconhecimento mútuo de esquemas de credenciamento dos produtos alimentícios dos dois países.

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Os ministros da Agricultura da Nova Zelândia e do Brasil concordaram em reduzir os custos e barreiras comerciais, incluindo as tarifas entre as duas nações, informou o ministro de Indústrias Primárias neozelandês, Nathan Guy.

Após negociações em Brasília, o Ministro da Agricultura brasileiro, Mendes Ribeiro Filho, informou que trabalhos foram direcionados em busca de um reconhecimento mútuo de esquemas de credenciamento dos produtos alimentícios dos dois países.

O Brasil, com uma população de 200 milhões de pessoas, mais de 200 milhões de bovinos de corte e 1,35 milhões de produtores de leite, com uma produção média de 33 bilhões de litros por ano, mostra que tem grande potencial, inclusive agrícola, por possuir ainda milhões de hectares esperando por desenvolvimento.

“O investimento da Nova Zelândia no Brasil deverá alcançar NZ$ 350 milhões (US$ 288,6 milhões), sendo a maioria direcionada ao setor de agronegócios. Embora esse seja um bom começo, existe um potencial incrível”, disse Guy.

A reportagem é da Agência Xinhua, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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Alexandre Benvindo Fernandes
ALEXANDRE BENVINDO FERNANDES

RIO BRANCO - ACRE - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 18/03/2013

Sábias palavras caríssimo Júnior Catanduva.
Roberto Jank Jr.
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/03/2013

Concordo com a pauta doméstica do J Catanduva mas ela não se refere á politica comercial.

Sobre essa, não vamos nos iludir. A crise na Europa e EUA é grave e isso afetou os preços de leite (para baixo) desde 2008. Brasi, India, China, (Brics) estão entre os poucos mercados atrativos - com potencial de crescimento do consumo de lácteos - no mundo de hoje.

O recente aumento dos preços da plataforma GDT foi o primeiro sinal de alivio (potencial), em alguns meses, na balança comercial de lacteos Brasileira.

Enquanto a China estiver absorvendo o leite da NZ, tudo bem. No primeiro minuto que houver excesso, o caminho do Brasil é liquido e certo.
Junior Catanduva
JUNIOR CATANDUVA

GOVERNADOR VALADARES - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 17/03/2013

Prezados, a questao do DUMPING (vender abaixo dos custos de producao) foi no passado, bem antes de 2000, 2002 e 2007, quando mundialmente os estoques de Leite em Po na Europa, USA e talvez NZ eram altissimos.

O cenario atual em 2013 e outro. Não existem tantos estoques mundias abundantes, vide os precos internacionais de leite em po.

Os produtores de leite e politicos desse Brasil, precisam parar de ficar olhando o retrovisor (passado) e olhar para a frente.

A pergunta e tao simples quanto essa: Porque a NZ iria praticar DUMPING para vender leite em po ao Brasil em pleno ano de 2013, se ela tem paises e nacoes que pagam mais caro pelo leite dela??

E outro ponto: Hoje a informacao e difundida e existe acesso ilimitado a plataforma Global Dairy Trade e ao USDA. Se alguem achar que a NZ esta vendendo o leite em po abaixo do custo de producao, e so verificar os precos internacionais nessas fontes de informacao, e fechar as barreiras.

Volto a afirmar, a PAUTA de pedidos e reivindicacoes dos produtores brasileiros para o Governo deve se chamar MELHORIA DE EFICIENCIA.

1) Como fazer a media da lactacao de vacas no Brasil sair da casa de 1.500 L/vaca/lactacao para 4.500 L.

2) Como fazer a taxa de lotacao das pastagens sair de 0,4 vacas por hectare para 2 vacas por hectare.

3) Como gerenciar o custo de producao e ter um planejamento de longo prazo com metas e objetivos?

4) Como aumentar a produtividade da Mao-de-obra do ordenhador?

5) Etc, Etc....

Hoje o Brazil tem seus mais de 1,3 milhoes de produtores, dos quais, 95% sao ineficientes, e fazem os eficientes e a sociedade brasileira pagar a conta deles.

Não da mais para passarmos 5 ou 10 anos nessa conversa de barreira de importacao.

Voces tem que ir ao Governo pedir Assistencia Tecnica e Gerencial de Qualidade.

Voces sabem quantos alunos de Agronomia, Veterinaria, Zootecnia, Engenharia Agricola, Administracao Rural, Cooperativismo, Tecnicos Agricolas formam por ano as custas do Governo em Universidades Federais e/ou Estaduais e não estao trabalhando na area?

Porque não vam atras dessa informacao

Pensem nisso.
Roberto Jank Jr.
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/03/2013

A aliquota compensatoria para a NZ foi instituida porque foi documentada e confirmada a prática de DUMPING (vender abaixo dos custos de produção) na importação de leite da NZ pelo Brasil.

Espero que essa redução de barreiras comerciais não inclua um movimento político com vistas à queda ou redução do direito antidumping comprovado a duras penas pelo Brasil e que, justamente agora, encontra-se em revisão.
Alexandre Benvindo Fernandes
ALEXANDRE BENVINDO FERNANDES

RIO BRANCO - ACRE - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 15/03/2013

Pra variar, só Santo de fora que faz milagre!
Qual a sua dúvida hoje?