Os produtores de Minas Gerais seguem como os que mais contratam crédito pelo Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC). Foram R$ 434,1 milhões em 1,6 mil contratos firmados pelos mineiros entre julho de 2012 e março de 2013. Os dados são da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SPA/Mapa).
O segundo maior estado em volume de empréstimos foi São Paulo, com R$ 360,6 milhões em 1,1 mil contratos. Sozinhos, mineiros e paulistas responderam por 34,5% dos R$ 2,3 bilhões liberados pelo programa nos nove primeiros meses do Plano Agrícola e Pecuário 2012/13.
Mesmo com valores menores de financiamento, os estados do Centro-Oeste também se destacaram. Após Minas Gerais e São Paulo, os produtores do Mato Grosso do Sul (R$ 290,3 milhões), Mato Grosso (R$ 243 milhões) e Goiás (R$ 218 milhões) foram os que obtiveram empréstimos.
Os empréstimos em todo o Brasil pelo Programa ABC aumentaram 276,5% na temporada atual em relação à anterior, quando o total em nove meses foi de R$ 610,5 milhões. Essa linha de crédito faz parte das iniciativas previstas no Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono, que tem o objetivo de organizar e planejar ações para a adoção das tecnologias de produção sustentáveis, com o objetivo de reduzir a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) no setor agropecuário no País.
Ao todo são sete os programas, sendo seis referentes às tecnologias de mitigação e outro com ações de adaptação às mudanças climáticas: Recuperação de Pastagens Degradadas; Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e Sistemas Agroflorestais (SAFs); Sistema Plantio Direto (SPD); Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN); Florestas Plantadas; Tratamento de Dejetos Animais; Adaptação às Mudanças Climáticas. A abrangência do Plano ABC é nacional e tem duração prevista até 2020.
As informações são do Mapa, adaptadas pela equipe MilkPoint.
Mineiros lideram financiamentos para produção sustentável
Os produtores de Minas Gerais seguem como os que mais contratam crédito pelo Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC). Foram R$ 434,1 milhões em 1,6 mil contratos firmados pelos mineiros entre julho de 2012 e março de 2013. Os dados são da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SPA/Mapa).
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PAULO R. F. MÜHLBACH
PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 06/05/2013
Produtores da Região Sul, de áreas menores, com animais confinados, poderiam aproveitar os recursos do Programa ABC para a implantação de biodigestores, com o financiamento para "Tratamento de Resíduos Animais".
Vejam mais nos links:
http://www.canaldoprodutor.com.br/sites/default/files/CartilhaABCweb.pdf
http://www.bb.com.br/portalbb/page100,8623,8625,0,0,1,1.bb?codigoNoticia=30731&codigoMenu=11720
Abaixo, a informação do Portal do Banco do Brasil:
BB ABC - Agricultura de Baixo Carbono
O Programa ABC - Agricultura de Baixo Carbono do Banco do Brasil tem como objetivo incentivar a adoção de técnicas agrícolas sustentáveis que contribuam para a redução das emissões de gases de efeito estufa e ajudem na preservação dos recursos naturais.
São seis as iniciativas apoiadas pelo Programa ABC que visam contribuir para a preservação do meio ambiente e para a sustentabilidade da produção agropecuária:
Plantio direto na palha
Recuperação de pastos degradados
Integração lavoura-pecuária-floresta
Plantio de florestas comerciais
Fixação biológica de nitrogênio
Tratamento de resíduos animais
Beneficiários
Produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas, e suas cooperativas.
Valor Financiável - até R$ 1 milhão por beneficiário, por ano-safra.
Limite de Financiamento - até 100% do valor do investimento.
Encargos - 5% ao ano.
Projetos e Prazos:
Implantação de viveiros de mudas florestais - Até 5 anos com até 2 anos de carência
Implantação de sistema de integração lavoura-pecuária-floresta - Até 8 anos* com até 3 anos de carência
Agricultura orgânica e recuperação de pastagens - Até 8 anos com até 3 anos de carência
Implantação e manutenção de florestas de dendezeiro - Até 12 anos com até 6 anos de carência
Implantação e manutenção de florestas comerciais - Até 12 anos com até 8 anos de carência
Manutenção de área de preservação permanente ou de reserva legal - Até 15 anos com até 1 ano de carência
* O prazo pode ser estendido a até 12 anos quando a componente florestal estiver presente.
Vejam mais nos links:
http://www.canaldoprodutor.com.br/sites/default/files/CartilhaABCweb.pdf
http://www.bb.com.br/portalbb/page100,8623,8625,0,0,1,1.bb?codigoNoticia=30731&codigoMenu=11720
Abaixo, a informação do Portal do Banco do Brasil:
BB ABC - Agricultura de Baixo Carbono
O Programa ABC - Agricultura de Baixo Carbono do Banco do Brasil tem como objetivo incentivar a adoção de técnicas agrícolas sustentáveis que contribuam para a redução das emissões de gases de efeito estufa e ajudem na preservação dos recursos naturais.
São seis as iniciativas apoiadas pelo Programa ABC que visam contribuir para a preservação do meio ambiente e para a sustentabilidade da produção agropecuária:
Plantio direto na palha
Recuperação de pastos degradados
Integração lavoura-pecuária-floresta
Plantio de florestas comerciais
Fixação biológica de nitrogênio
Tratamento de resíduos animais
Beneficiários
Produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas, e suas cooperativas.
Valor Financiável - até R$ 1 milhão por beneficiário, por ano-safra.
Limite de Financiamento - até 100% do valor do investimento.
Encargos - 5% ao ano.
Projetos e Prazos:
Implantação de viveiros de mudas florestais - Até 5 anos com até 2 anos de carência
Implantação de sistema de integração lavoura-pecuária-floresta - Até 8 anos* com até 3 anos de carência
Agricultura orgânica e recuperação de pastagens - Até 8 anos com até 3 anos de carência
Implantação e manutenção de florestas de dendezeiro - Até 12 anos com até 6 anos de carência
Implantação e manutenção de florestas comerciais - Até 12 anos com até 8 anos de carência
Manutenção de área de preservação permanente ou de reserva legal - Até 15 anos com até 1 ano de carência
* O prazo pode ser estendido a até 12 anos quando a componente florestal estiver presente.