Minas Láctea premia sabores singulares

A criatividade e a preocupação com a qualidade foram fundamentais para que os laticínios Paiolzinho, Paladar de Minas e Capril Rancho das Vertentes vencessem o Concurso Nacional de Laticínios, na categoria Destaque Especial. O certame, que é realizado durante a feira Minas Láctea, em Juiz de Fora, é considerado um dos mais importantes do País e reuniu cerca de 70 indústrias que concorreram com produtos em 11 categorias. Com a premiação, as empresas estão se preparando para disponibilizar os produtos para o mercado consumidor.

Publicado por: MilkPoint

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A criatividade e a preocupação com a qualidade foram fundamentais para que os laticínios Paiolzinho, Paladar de Minas e Capril Rancho das Vertentes vencessem o Concurso Nacional de Laticínios, na categoria Destaque Especial. O certame, que é realizado durante a feira Minas Láctea, em Juiz de Fora, é considerado um dos mais importantes do País e reuniu cerca de 70 indústrias que concorreram com produtos em 11 categorias. Com a premiação, as empresas estão se preparando para disponibilizar os produtos para o mercado consumidor.

queijo paiolzinho
Queijo do Laticínio Paiolzinho 

Na categoria Destaque Especial, que premia produtos inovadores e que ainda não foram disponibilizados para o mercado, está o Laticínio Paiolzinho, de Cruzília, no Sul de Minas, que conquistou o primeiro lugar com o Queijo Pataca, o queijo dos escravos.

O gerente administrativo do Paiolzinho, Anderson Pereira Maciel, explica que a ideia de desenvolver o produto veio após conhecer a história de um queijo produzido por escravos. Segundo ele, os escravos pegavam parte da produção do leite das fazendas, deixavam coalhar, prensavam, temperavam com sal e enrolavam o produto em folhas, com o objetivo de despistar a atenção dos donos dos engenhos.

“Achamos a história interessante, fizemos adaptações e desenvolvemos o produto. Nossa intenção é disponibilizar o queijo, em breve, para o mercado. No dia 24 de julho fizemos a primeira produção do queijo Pataca, que ainda passará pelo processo de maturação, que gasta de 45 a 60 dias. Ainda não estabelecemos o volume a ser comercializado, o que vai depender da demanda”, explicou.

Além da premiação na categoria Destaque Especial, o Laticínio Paiolzinho também conquistou o primeiro lugar na categoria Gouda. Por mês, são produzidas de três a quatro toneladas da iguaria, que é destinada aos mercados do Sul de Minas Gerais, São Paulo e agora no Rio de Janeiro.

“O resultado é mérito do trabalho de todos os envolvidos no processo de fabricação, desde o produtor que fornece um leite de qualidade até o pessoal que embala o queijo no final da produção. Com a conquista do prêmio e a divulgação da nossa marca, esperamos conquistar novos mercados, principalmente pelo prêmio ser um dos mais importantes do Brasil”, disse Maciel.

Cachaça - O laticínio Paladar de Minas, com sede em Presidente Bernardes, na Zona da Mata, conquistou o segundo lugar na categoria Destaque Especial do Concurso Nacional de Laticínios, com o Queijo Calambau.

O diretor comercial do Paladar de Minas, Geraldo Maciel Junior, conta que, por volta do século 19, os tropeiros transportavam a cachaça e o queijo produzidos na região para Ouro Preto e Mariana e, em uma destas viagens, dentro da bolsa de um dos tropeiros, a cachaça se misturou ao queijo e gerou um produto diferenciado.

“Ficamos conhecendo a história e decidimos produzir o queijo. Juntamos sabor e cultura em um único produto. Já estamos em fase de registro do queijo e, em breve, ele será vendido no mercado. Não esperávamos tanto sucesso, fomos surpreendidos e estamos muito felizes”.

Geraldo Maciel destaca que o segredo para a conquista do prêmio é o foco na qualidade dos produtos e a manutenção das receitas antigas, o que garante o sabor dos produtos. Por dia, são processados cerca de 3 mil as 4 mil litros de leite na unidade. Os produtos são comercializados em Belo Horizonte, interior de Minas, Rio de Janeiro e São Paulo.

“Nossos queijos, o doce de leite, o requeijão e os demais produtos são feitos com as receitas antigas do laticínio. Acreditamos na receita da vovó. Nós modernizamos tudo que é possível dentro do laticínio, temos uma fábrica bem estruturada e moderna, mas a receita é preservada”.

As informações são do Diário do Comércio.
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