MilkPoint pergunta: A estiagem de janeiro e início de fevereiro afetou a produção de silagem na sua região?

Na região de Bom Despacho, centro oeste mineiro, a seca prejudicou enormemente o pasto e os plantios para silagem e cana. Meu sorgo está de péssima qualidade, os pastos  com capim duro e secando e as minas dágua e córrego quase sem água nenhuma. Resumindo, situação altamente preocupante. Não acredito que ainda haja uma recuperação. Acho que o milho terá uma alta muito grande em seu preço, assim como a soja, elevando o preço da ração. Junte a isto os reservatórios de água das hidrelétricas quase vazios, obrigando a produção de energia via termoelétricas, o que encarecerá o preço da energia elétrica. Problemas e inflação à vista.

A produtividade das lavouras de milho para silagem foi em torno da metade do ano passado, e não se tem nem sinal de chuva para a safrinha.

Em Unaí/MG a seca prejudicou muito quem plantou milho em nov e dez, prejuizo foi muito

paraná afetou demais a qualidade da silagem

Nossa propriedade fica no município de Cambuquira- MG. A produtividade do milho para silagem foi um desastre. Prevíamos mais de 50 t/ha, mas o resultado até o momento foi de apenas 23 t/ha. Em janeiro choveu apenas 28 mm, quando a média dos últimos 12 anos foi de 338 mm. Em fevereiro, até o momento, choveu 88 mm para uma média de 198 mm. Esta região está muito prejudicada. As nascentes estão com volume de água equivalentes ao mês de agosto e as pastagens estão equivalentes ao mês de maio.

Trabalho com a cultura do milho, em toda região da Zona da Mata de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espirito Santo... e de uma forma geral pude observar gande problemas relacionados ao clima.

No início da safra tivemos uma grande quantidade de chuva, que começou a prejudicar o desenvolvimento das lavoura que estavam em áreas de baixadas, e regiões onde o solo é muito arenoso, limitando um pouco o desenvolvimento inicial das plantas de milho!

Após esse perído sofremos com a estiagem que em algumas regiões chegaram a chuver apenas 20 milimitros em janeiro, mas na média geral na área que atuo não passamos de 100 milimetros em janeiro, o que não é suficiente para cultura do milho, uma vez que nesse mês a cultura estava em pleno florescimento.

De uma modo geral tivemos bons resultados apenas na lavouras plantadas dentro do mês de outubro, os plantios no mês de novembro e dezembro os resultados não foram satisfatórios, pois tivemos quebra de produtividade que variam de 30% a 50% de volume e qualidade, em função do clime.

Mais um vez devemos nos atentar para a época de pantio! Plantio deve ser CEDO!!

Acredito que a forma mais barata de recuperar esses problemas que tivemos é o plantio de uma safrinha, buscando amenizar os problemas da falta de volumoso de qualidade na propriedade, pois estamos vendo que quando fechamos os planejamento forregeiro das propriedades a conta não fecha e buscar comida fora da propriedade no meu ponto de vista temos dois problemas: custo alto e baixa qualidade!



Fellipe de Almeida Campos!

aqui na nossa região afetou  o milho para silagem ,e as pastagem ainda esta dificil poucas chuva;

Prezados produtores e técnicos engajados na produção de leite

Na região de Colorado, Noroeste do Paraná, a situação é crítica, pois desde meados de dezembro chove pouco, com chuvas mal distribuídas. Como consequência disso, a grande maioria das propriedades está com baixa produção de pasto, tendo que o produtor complementar essa falta através de uso de subprodutos de indústria (bagaço de laranja, massa de mandioca, entre outros), além do aumento do uso da ração concentrada. Tudo isso está aumentando muito o custo de produção. Quem não está fazendo isso, está vendo a produção baixar e o gado emagrecer.

Já, para o próximo inverno, a situação pode ser ainda mais crítica, pois as produções das principais forrageiras usadas na região, como cana e milho e sorgo para silagem, tiveram e estão tendo baixos rendimentos. Como solicitado, as perdas de silagem estão acima de 50% aliadas a baixa qualidade, pela falta de grãos e pela requeima das folha mais baixas.

Vamos rezar para que nossos companheiros produtores, e heróis, possam contar com chuvas bem distribuídas nos próximos meses.

Aqui no sul de minas, na cidade de piumhi e região afetou e muito, muitas lavouras tiveram percas totais e as outras perderam muita produtividade e qualidade da silagem, pois requeimaram demais e tiveram de ser ensiladas mais cedo. O pior é que até para comprar silo será dificil pois quando se acha é caro e de uma qualidade muito baixa, pois foram ensiladas muito secas e com espigas muito ruins. E também devemos nos preocupar com o gado solteiro que teremos de aumentar muito a tratação, já que as pastagens também estão muito comprometidas, ai é que vai complicar, pois esperavamos dar só uma complementação para eles não só no cocho se não chover muito para melhorar as pastagens e o canavial.

Aqui no centro-oeste mineiro a situação também é preocupante. A queda na produção de forragens vai de 40 a 80% nos casos mais extremos. Vai ser um ano preocupante para o setor, haja vista que teremos preço pago no leite mas não teremos comida para o gado.

No norte do Paraná ha muita diferença entre uma micro região e outra, sendo que algumas poucas foram privilegiadas e tiveram chuvas de manga e a produção de milho dos que plantaram cedo (20 setembro) foi muito boa, ja quem plantou em outubro teve problemas e devera ter quebra de 30% na produção  de milho e na qualidade da silagem.   As altas temperaturas em janeiro e fevereiro  afetou a produção . O preço conseleite  projetado pra fevereiro teve reduçao.  

aqui na regiao norte do parana  jacarezinho perdeu-se muito milho e precisou adiantar a colheita p silagem p nao perder mais.

Adriano nunes (produtor de leite)

Prata-MG-(triangulo mineiro)

Afetou e muito a silagem e as pastagem .

muitos produtores estão plantando novamente por que o volumoso esta escaço .

acreditando em chuvas daqui pra frete ,por que aqui o tempo agora mudou e esta chovendo

Aqui em nossa região houve quebra, produtores que colhem 180 a 200 sacos em anos normais estavam com lavouras de 10 a 40 sacos, silagem de baixíssima qualidade, o verão foi muito seco e quente, bem na época que o milho colocou pendão não choveu mais nada.

No Sul do estado do Maranhão o que ocorre é o excesso de chuvas que está comprometendo a qualidade da silagem e dificultando a coleta do leite nas fazendas (um atoleiro só).

Quem plantou milho para silagem no começo de outubro teve perdas pequenas, em torno de 20%. Quem plantou milho depois de outubro chegou a perder de 50 a 70% da lavoura. Muitos produtores de grãos estão ensilando a lavoura com poucas espigas para tentar diminuir o prejuízo, porém é uma silagem de baixa qualidade. A saca de milho na região já teve aumento de 25% no preço e está difícil achar o produto para comprar. Os pastos secaram e sem esperança de rebrota.

Felizmente o sul do Tocantins está numa situação boa de chuvas. Nossa área de milho não é muito expressiva, mas o desenvolvimento das lavouras está satisfatório.

Já na Lagoa da Confusão, uma região de plantio irrigado, a colheita está prejudicada pelas chuvas, segundo informações.

Infelizmente, a mídia quando fala de clima, só faz mais alusões à pessoas que vão para a praia; quando o clima é bom para o campo, falta estrada e o resto. Viva o Brasil.

NA REGIÃO CENTRO OESTE DE MINAS O CENÁRIO É O MESMO PRODUÇÃO BAIXA E DE BAIXO VALOR NUTRITIVO , TENHO 3HE IRRIGADOS DE CAPIM MOMBAÇA  MAS TAMBÉM FOI AFETADO COM ALTAS TEMPERATURAS E NÃO CRESCEU, VAMOS REZAR PARA QUE CHOVA MUITO EM MARÇO E ABRIL ,CASO CONTRÁRIO MUITAS FAZENDAS VÃO FICAR SEM AGUA PARA O GADO BEBER.

O milho começou a soltar pendão final de dezembro inicio de janeiro, depois disso teve uma chuva de 45mm dia 16 de janeiro 5 mm 17 de janeiro e só, cortei o milho para silagem dia 13 de fevereiro folha seca e grão ainda leitoso para farináceo...quebra de + ou 1 terço da produção.....o milho safrinha já esta no solo com uma chuva de 35mm 15 de fevereiro e de 10 mm 16 fevereiro 5 mm 17 fevereiro

Na minha região, a perda foi considerável. Principalmente na qualidade da silagem. Prenúncio de ano difícil na atividade leiteira,sobretudo em função da elevação do custo de produção.