Para o vice presidente da Associação Regional dos Produtores do Queijo Minas Artesanal Araxá, Calimério Antônio Guimarães, além de resgatar a história do produto, o livro é um veículo de divulgação e valorização dos produtores e da região. "A confecção do livro é um antigo sonho da Associação, e faz parte de um processo maior de reconhecimento do queijo como patrimônio histórico da região, e o livro foi a forma que encontramos para documentar esse processo", disse.
Ainda de acordo com Calimério, a obra vai agregar valor ao produto. “Estamos trabalhando com o processo de Indicação Geográfica (IG), que além de mostrar a tradição de saber fazer e ressaltar a notoriedade do nosso queijo como produto único, vai garantir a origem desta iguaria promovendo a região, agregando valor, melhorando a renda dos produtores e quem sabe em um futuro próximo, o lançamento do Museu do Queijo”, contou.
Ao todo, mil exemplares serão distribuídos nas escolas de Araxá e alguns pontos da cidade como a Associação Comercial e Industrial (ACIA), além de serem distribuídos de acordo com a listagem do Ministério da Cultura em bibliotecas de todo o país.
Queijo minas artesanal de Araxá. (Foto: Reprodução/TV Integração)
Região leiteira
A região de Araxá é a maior bacia leiteira de Minas Gerais. Os municípios de Campos Altos, Conquista, Ibiá, Pedrinópolis, Perdizes, Pratinha, Sacramento, Santa Juliana, Tapira e Uberaba produzem juntos um milhão de litros de leite por dia, dos quais 40% são transformados em queijo. Atualmente o queijo Minas Artesanal Araxá é fonte de renda para cerca de 10 mil famílias, contribuindo para o desenvolvimento econômico, social e cultural de toda a região. São 24 produtores em toda a micro região.
As informações são do G1.