MG: governo garante R$ 2,2 milhões para pesquisa e aprimoramento do Queijo Minas Artesanal

Uma das principais demanda dos produtores do Queijo Minas Artesanal é a realização de pesquisas para a modernização da legislação e avanço das regiões produtoras. Durante o Primeiro Festival do Queijo Minas Artesanal - evento realizado entre 28 e 30 de julho - o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, assinou dois despachos, com valores da ordem de R$ 2,2 milhões. O recurso será usado para aprimorar a produção do Queijo Minas Artesanal (QMA) e para fomentar novas pesquisas sobre a produção de leite e derivados.

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Uma das principais demanda dos produtores do Queijo Minas Artesanal é a realização de pesquisas para a modernização da legislação e avanço das regiões produtoras. Durante o Primeiro Festival do Queijo Minas Artesanal - evento realizado entre 28 e 30 de julho - o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, assinou dois despachos, com valores da ordem de R$ 2,2 milhões. O recurso será usado para aprimorar a produção do Queijo Minas Artesanal (QMA) e para fomentar novas pesquisas sobre a produção de leite e derivados.

A garantia do recurso para a pesquisa foi comemorada pelos representantes do setor, que acreditam que este seja o primeiro passo para o desenvolvimento da produção de queijos de leite cru. De acordo com o presidente da Associação dos Produtores de Queijo da Canastra (Aprocan), João Carlos Leite, para que a produção avance, as pesquisas são fundamentais.

“O sucesso e a sustentabilidade futura da cadeia produtiva do Queijo Minas Artesanal dependem muito mais da pesquisa do que da legislação. Estamos em um estágio em que a legislação do QMA só vai avançar mediante pesquisa. Nossa dificuldade hoje é que o Estado impõe as condições, nos imputa a responsabilidade e se exime de cumprir o papel do Estado pesquisador e apoiador financeiro. Então, é uma luta atuar. Graças a Deus, o governador está com uma visão diferente voltada para gerar renda aos pequenos produtores, e isso é importante para a cadeia do queijo e dos demais produtos do agronegócio”.

Ainda de acordo com o presidente da Aprocan, para que a demanda dos produtores seja atendida, serão necessários mais recursos, uma vez que as pesquisas demandam grandes investimentos. “Entendemos que o recurso garantido pelo governo ainda é muito pequeno diante da demanda das pesquisas que incluem também estudos sobre genoma, identificação de bactérias, fungos e leveduras, o que tem custos altos. Mas, pelo menos, demos o primeiro passo”.

Evolução - O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Roberto Simões, explica que a produção de queijo em Minas Gerais passa por um processo de evolução e as pesquisas são fundamentais para conhecer cientificamente os fungos e bactérias que estão dando aos queijos sabores diferenciados e apreciados pela população.

queijo minas artesanal

“No festival ficou claro que o queijo artesanal agrada a população. Precisamos abrir as portas para o produto e, para isso, é preciso fazer pesquisas. É uma riqueza que temos e podemos ter uma série imensa de produtos, cada uma com suas particularidades e sabores definidos pela região, clima e vegetação. Foi um passo importante e esperamos que seja rapidamente feito para que a gente não perca este momento tão bom que estamos vivendo”.

As pesquisas também são consideradas fundamentais para que os queijos produzidos em Minas Gerais possam ser comercializados em outros estados e até mesmo exportados, o que agrega valor e atrai os jovens para o campo.

“A pesquisa pode abrir um caminho enorme para o queijo mineiro. Vemos com bons olhos os produtores premiados na França, que são, na maioria, jovens que estão voltando para as fazendas pelo queijo ser um negócio que gera renda. Isso é socialmente importante, estamos em um caminho muito bom e precisamos aproveitar o momento para concluir as demandas e apoiar o setor”, disse Simões.

As informações são do Diário do Comércio.
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