MG: Agricultores protegem nascentes em propriedades

Uma antiga demanda de agricultores familiares de São Félix de Minas, no Vale do Rio Doce, de proteger as nascentes de suas propriedades rurais, começa a ser viabilizada. Materiais como mourões de eucalipto, arames, grampos, balancins, mudas de plantas nativas e adubos, já estão sendo entregues para [...]

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Uma antiga demanda de agricultores familiares de São Félix de Minas, no Vale do Rio Doce, de proteger as nascentes de suas propriedades rurais, começa a ser viabilizada. Materiais como mourões de eucalipto, arames, grampos, balancins, mudas de plantas nativas e adubos, já estão sendo entregues para onze produtores do município.

A iniciativa, do Instituto Estadual de Florestas (IEF), que está doando os insumos para fomento florestal das Áreas de Preservação Permantes (APPs), tem a parceria da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente.



A ação, segundo o extensionista agropecuário da Emater-MG, Roney Monteiro, atende aos objetivos do Programa de Recuperação e Preservação de Nascentes do Córrego Alto de Mantena, Cabeceira do Rio São Mateus, elaborado pela empresa em agosto de 2013. “O projeto objetiva recuperar, reflorestar, proteger e preservar as nascentes do Córrego Alto de Mantena e a cabeceira do Rio São Mateus, em São Félix de Minas, incluindo topos de morros e áreas de mananciais que estão em estágio de degradação”, explica. De acordo com Monteiro, inicialmente será protegida uma área equivalente a 9,5 hectares de nascentes e topos de morro.

Ainda conforme o técnico da Emater-MG, o projeto prevê a proteção de um total de 50 hectares até o final de 2015 para cerca de 40 produtores. “O trabalho visa assegurar recursos hídricos, dos quais dependem, diretamente, a população, a fauna e flora da região”, argumenta. Roney acrescenta ainda, que o escritório local da Emater-MG é responsável pelo cadastro dos interessados em participar, mas que, para aderir ao projeto, o agricultor precisa se comprometer em bancar a mão de obra. “Quando há interesse, a gente vai no campo e faz o cadastro, que posteriormente é enviado para o IEF”, esclarece.

O escritório da Emater-MG de São Félix presta assistência a cerca de 300 produtores locais. A pecuária leiteira é a principal atividade do meio rural do município e a agricultura familiar é o segmento predominante na região.

As informações são da Agência de Minas.
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Antonio Santana de Paula
ANTONIO SANTANA DE PAULA

REDENÇÃO - PARÁ

EM 19/05/2014

Sou de Redençao-Pa, tenho 05 Nascente em minha propriedade de 196 hectares,


preciso de apoio que a mao de obra eu pago.
Rocco Ansante
ROCCO ANSANTE

VALINHOS - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 23/04/2014

Brilhante ideia.

Essa iniciativa deveria ser incrementada principalmente no Nordeste,onde a falta de iniciativas como essa,certamente darão bons frutos.
darlani  porcaro
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/04/2014

Acho necessário, um projeto urgente  para a preservação das nascentes em todo o Brasil, antes que fique tarde ,é uma ação rural mais sensata ,  e um dinheiro mais bem investido  na área rural e na urbana logicamente , pois sem  ela  não temos vida  e tudo se complica, como se vê agora, o caso de São Paulo.
Fernando Melgaço
FERNANDO MELGAÇO

GOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 22/04/2014

Parabenizo o técnico da EMATER MG e os representantes do IEF e o secretário do Meio Ambiente do município, pela necessária e feliz iniciativa.

Faço parte da ABRH onde sempre defendi as nascentes.

Tenho até uma pequena "poesia" sobre as nascentes que diz: sem as nascentes, não existiriam os regatos; sem os regatos, não existiriam os córregos; sem os córregos, não existiriam os ribeirões e sem os ribeirões, não existiriam os rios.

Atenciosamente,

Fernando Melgaço.
claudir jorge kuhn
CLAUDIR JORGE KUHN

TOLEDO - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/04/2014

Lembremos que sem água, não temos leite.
Qual a sua dúvida hoje?