Os mercados de lácteos deverão se manter apoiados durante o terceiro trimestre até que mais produção da Oceania se torne disponível em outubro, disse o Conselho de Exportações de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC). Entretanto, isso ocorrerá depois do aumento da demanda em setembro, esperada para o final dos feriados de verão no hemisfério norte.
O USDEC destacou a importância de manter os olhos no maior importador mundial de lácteos, a China. Eles disseram que o mercado chinês comprou 56% mais leite em pó integral de janeiro a maio desse ano. O Conselho tinha previsto ampliação das compras da Nova Zelândia para maximizar as oportunidades sob novos sistemas vantajosos de tarifas.
Outros possíveis desenvolvimentos incluem pressão sobre os preços do leite em pó integral. O USDEC disse que um corte de 10% nos preços das fórmulas lácteas infantis na China poderia pressionar o mercado deste produto.
Analistas do USDEC disseram que um retorno às condições normais de crescimento na Europa poderá ajudar a compensar os estoques historicamente baixos – um legado das condições de produção difíceis no primeiro e segundo trimestres.
Eles disseram que as condições de seca na Nova Zelândia, durante o primeiro e o segundo trimestres do ano, levaram a uma queda de 26% na produção de leite. A queda de 3% na produção de leite das cinco principais regiões produtoras (UE, Nova Zelândia, Austrália, Argentina e Estados Unidos) causaram uma redução de 2 milhões de toneladas na produção de leite durante o período de março a maio. Consequentemente, as exportações dos principais fornecedores foram fracas durante os primeiros cinco meses do ano, onde anteriormente houve um crescimento de 8% desde 2010. Isso apesar do enorme crescimento nas compras indianas de leite em pó desnatado, que de um volume pouco significativo, aumentaram para 45.574 toneladas.
Durante esse período, os Estados Unidos se mantiveram como exceção, mantendo a produção à medida que as exportações aumentaram em 26% em maio. As exportações de soro de leite aumentaram em 9%. Dados da Federação Nacional de Produtores de Leite (NMPF) mostraram um modesto aumento no rendimento em maio, de 0,8%. Isso foi direcionado por Kansas e Indiana, que aumentaram em 8,1% e 5,2%, respectivamente. Analistas dos Estados Unidos atribuíram isso às menores taxas de abate, que caíram em 20.000 com relação ao mês anterior. Entretanto, uma queda sazonal na produção de leite é esperada à medida que o calor do verão persista. Analistas da NMPF esperam que Idaho e Califórnia tenham problemas com água em breve.
Dados do USDEC destacaram Oriente Médio/Norte da África (+29%), Coreia do Sul (+25%) e Oceania (+22%) como as principais áreas de aumento na demanda para maio. Embora a questão dos preços injustos do leite ainda permaneça na Espanha, na Alemanha e no Reino Unido, foram feitos progressos na Inglaterra, com mais processadores começando a fazer novos contratos. A gigante do setor de varejo Tesco está agora cumprindo totalmente com o código de práticas no setor leiteiro.
A reportagem é do www.thedairysite.com, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
Mercados se manterão apoiados até que a produção da Oceania se recupere
Os mercados de lácteos deverão se manter apoiados durante o terceiro trimestre até que mais produção da Oceania se torne disponível em outubro, disse o Conselho de Exportações de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC). Entretanto, isso ocorrerá depois do aumento da demanda em setembro, esperada para o final dos feriados de verão no hemisfério norte.
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NELSOMAR PEREIRA FONSECA
MUTUM - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 03/08/2013
Bom para o Brasil, principalmente porque o leite na Argentina esta se do um dos mais caros do mundo para o consumidor interno. Precisamos melhorarmos em qualidade para também entrarmos na exportação principalmente o mercado chinês.
Nelsomar Pereira Fonseca
Nelsomar Pereira Fonseca