Mercado nacional reage frente ao contexto externo e escassez de leite no país

Os preços dos produtos lácteos seguem em forte alta no mercado internacional, gerando uma série de incertezas nos agentes envolvidos na cadeia. As incertezas são quanto às perspectivas para os próximos meses, isto é, se os preços serão mantidos nesse nível por muito tempo, de qual será o reflexo dessa valorização nos preços pagos ao produtor no Brasil, e nas importações e exportações, entre outras questões.

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Os preços dos produtos lácteos seguem em forte alta no mercado internacional, gerando uma série de incertezas nos agentes envolvidos na cadeia. As incertezas são quanto às perspectivas para os próximos meses, isto é, se os preços serão mantidos nesse nível por muito tempo, de qual será o reflexo dessa valorização nos preços pagos ao produtor no Brasil, e nas importações e exportações, entre outras questões.

Na primeira quinzena de março (05/03) o preço do leite em pó integral (LPI) apresentou um aumento de 18% na principal referência de preços internacional, o leilão realizado pela plataforma neozelandesa gDT (Global Dairy Trade). O fato chamou a atenção do mercado pela magnitude do reajuste, contudo, no próximo leilão realizado pela mesma plataforma, no dia 19/03, o preço do LPI teve o expressivo aumentou de 21,2%, fechando a US$ 5.116/tonelada, fato que deixou o mercado ainda mais agitado.

Vale a pena ressaltar que o preço do LPI não atingia o nível dos US$5.000/tonelada desde 2007, o que faz do preço atual o maior dos últimos cinco anos. Um outro ponto importante é a tendência dos últimos meses: desde dezembro de 2012 os leilões vinham apresentando elevações consecutivas nas cotações, acumulando um aumento nominal entre dezembro/2012 e março/2013 de 63%, e quando comparado ao mesmo período no ano passado, o reajuste acumulado foi de espantosos 101%, caracterizando uma verdadeira explosão no preço internacional do LPI. (Gráfico 1)

          Gráfico 1 – Evolução dos preços do leite em pó integral no leilão plataforma GDT
           Fonte: GlobalDairyTrade; Elaboração: Milkpoint

O reajuste nas cotações nas últimas semanas é fruto de restrições na oferta mundial de leite atrelada a uma demanda internacional aquecida. Agentes internacionais apontam que todas as principais regiões exportadoras de lácteos, com exceção dos EUA, estão apresentando uma produção de leite menor, comparada ao mesmo período do ano passado. Em especial, a Nova Zelândia, principal exportadora mundial de leite enfrenta atualmente a maior seca dos últimos 30 anos, com redução na produção estimada em 10 – 20%.

Simultaneamente às restrições na oferta de leite, a demanda internacional segue em alta, com grandes licitações mundiais, em especial no mercado chinês, onde se estima um aumento de 50% nas importações em 2012 com tendência de alta para 2013, tornando a disputa pelo leite ainda mais acirrada, com uma natural valorização do produto.

No Mercosul o cenário é semelhante, com restrições na oferta de leite. Os dois principais fornecedores do Brasil apresentaram redução nos últimos meses. Enquanto a Argentina reduziu em 11% a produção em janeiro, o Uruguai teve uma queda estimada de 9% em fevereiro, ambos comparados ao mesmo período do ano anterior.

No Brasil, reflexos da conjuntura internacional já estão sendo observados, aliado ao fato da produção de safra no Sudeste e Centro-Oeste ter sido menos intensa nesse ano, resultando em menor oferta de leite. Em fevereiro houve redução expressiva de 64% nas importações de leite em pó, e aumento de 35% no volume das exportações, reduzindo em 66% no déficit da balança comercial de lácteos, comparado ao mês anterior.

Simulações realizadas pela equipe MilkPoint apontam que, para o nível de preços de leite em pó integral observado no último leilão da plataforma gDT de US$ 5.116/tonelada, o preço de equivalência para a entrada do leite do Mercosul no Brasil chega próximo a R$ 1,11/litro, tornando as importações de leite em pó desinteressantes nesse momento. Por outro lado, o mercado brasileiro é nesse momento dependente das importações, o que resultará na elevação dos preços internos, já que o produtor hoje recebe menos do que o equivalente importado, considerando os novos preços.

Com relação aos preços internos, agentes de mercado relatam que o mercado brasileiro esta reagindo imediatamente ao aumento do preço internacional. Segundo Otávio Farias, especialista em comércio internacional de leite, os preços no Brasil já estão sendo reajustados, não na mesma proporção do que foi visto no leilão gDT, mas também em proporções elevadas. Otávio relata que nos últimos 10 dias o mercado brasileiro reajustou o preço do leite em pó de 10% a 20%, enquanto o leite UHT teve um reajuste na faixa dos 10%. A mesma tendência é observada no preço dos queijos, dado o direcionamento do leite para o UHT e leite em pó nas usinas.

Agentes consultados pela Equipe MilkPint destacam a disputa cada vez mais acirrada pelo leite nas bacias leiteiras no Brasil. Com a redução já esperada no volume da produção nacional no mês de março e a recente redução no volume das importações, a procura pelo leite do campo tem aumentado, fazendo com que a indústria opere nas últimas semanas com um nível de estoque reduzido, a nível nacional.

Agentes informam que o preço do leite pago ao produtor tem apresentado tendência de alta nos últimos 30 dias em torno de 5 a 10%, e que os preços tendem a aumentar nas próximas semanas. No mercado spot, os agentes consultados relatam que o reajuste está ainda mais acentuado, em alguns casos chegando a mais de 10%, com valores acima de R$ 1,10/litro.

O mercado já começa a sinalizar reajustes nos preços do varejo, pois com restrições na oferta do leite e a natural valorização do produto no campo, o mercado varejista sente a necessidade de repassar o aumento nos custos aos consumidores. Agentes consultados chamam a atenção para algumas regiões do estado do Minas Gerais, afirmando que em algumas regiões existe uma incompatibilidade nos preços pagos pelo leite e os preços de varejo, afirmando que a tendência é que os preços sejam reajustados também nas gondolas.

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Alex M. M. Sá Andrade
ALEX M. M. SÁ ANDRADE

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 01/04/2013

Amigo, Marcelo de Campinas, trabalho nesse ramo há de 17 anos , e ultimamente essas "promoções" de grandes redes diminuiram, mas infelizmente ainda existe, pois  o leite longa vida, como o oleo de soja, arroz, cerveja ,são os chamariz  dos supermercados para atrair ,com preços tentadores....

Mas ainda penso que se as grandes redes "ajudarem " no sentido de aumentarem as margens , a tendência é de melhorar para todos , pois hoje além dos produtores com preços baixos pagos , os laticinios ficam na mão das grandes redes, pois se não comprarem tem que diminuir os preços... e a pressão é enorme , pois são produtos que tem validade...
fernando Cesar dos santos
FERNANDO CESAR DOS SANTOS

INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 30/03/2013

Gostei muito dessa reportagem; espero que dessa vez o produtor de leite seja mais valorizado.
Marcello de Moura Campos Filho
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/03/2013

Alex M. M. Andrade.



Gostei do posionamento de alguém ligado à distribuição de alimentos, muito lúcida sua visão.



Você está certo, é preciso conversar com o grande varejo. Por isso a Leite São Paulo propôs a criação na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados a criação de um Grupo de Trabalho com representantes do Governo, da indústria, do varejo e dos produtores, para analisar e discutir os problemas, e levar ao plenário da Câmara propostas equacionar os problemas.



E um dos problemas a discutir é o preço do leite UHT ao consumidor. Penso que existe espaço para se praticar preços um pouco maiores sem grande redução no consumo. Mas, se os aumentos de custos não puderem ser repassados ao consumidor por real impossibilidade da elasticidade-renda do produto, então não tem sentido que 82% do leite fluido comercializado seja UHT, pois a  indústria nesse produto perdeu margem para o varejo e os produtores de forma geram há muito tempo não tem margem. Nesse caso, talvez tenhamos que encontrar um caminho para parte significativa do consumo de leite fluido migrar para o leite pasteurizado para assegurar a sustentabilidade econômica da atividade de produzir leite e o desenvolvimento de nossa indústria de laticínios.



Marcello de Moura Campos Filho
Alex M. M. Sá Andrade
ALEX M. M. SÁ ANDRADE

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 27/03/2013

Amigo, Sidney (Belo Horizonte), sei das dificuldades climaticas, mas hoje não seria motivos para pagar preços menores ao produtor , que teve aumentos nos insumos e custos do pasto, o que quis dizer é que o mais dificil dessa cadeia do leite , é repassar e tentar fazer as grandes redes aumentarem as suas margens e repassar um preço justo do leite.

Um exemplo é uma rede comprar o leite uht por 1,70 e vender  por um dia ou dois a 1,69....isso acaba gerando uma desconfiança muito grande do consumidor final  com o preço do leite achando que é um preço justo e todos nós aqui sabemos que não é a realidade da produção..Porque não vender o leite com uma margem de 20%. ?
luiz paulo de andrade
LUIZ PAULO DE ANDRADE

POÇO FUNDO - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 27/03/2013

Alex M. M. Sá Andrade concordo com seu ponto de vista,pois repassar o aumento de preço para as grandes redes de distribuição é muito dificil. Sei que os produtores tem que cobrar seu direitos sim, mas os laticinios na maioria das vezes não aumentam o preço pelo motivo de que não conseguem aumentar os preços dos produtos finais. Acho que o governo que deveria olhar melhor para as maiores fontes de renda e emprego no país que é a agricultura e pecuária.
José Benedito Segato
JOSÉ BENEDITO SEGATO

ITATINGA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/03/2013

essa novela vai começar de novo e sempre tem um final feliz para os laticinios. nos produtores vamos ficar só na saudade de lucro vcs vão ver sempre é nos produtores que ficamos com a menor fatia
Sidney Lacerda Marcelino do Carmo
SIDNEY LACERDA MARCELINO DO CARMO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 26/03/2013

Prezado Alex,



Fazer o que contra os fatores climáticos?



grato



Sidney
darlani  porcaro
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/03/2013

Dizem que o leite é produto para pobre, mas o problema que para manter uma produção, o custo é muito alto, e não temos ajuda de ninguém. Entra para ver.
Alex M. M. Sá Andrade
ALEX M. M. SÁ ANDRADE

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 26/03/2013

Todas as opiniões são validas ate agora, porém esqueceram de falar de quem vende esses produtos aos clientes. os supermercados; que ficam forçando os preços sempre para baixo (promoções para atrair clientes) e isso atrapalha e muito as industrias...portanto temos que "convencer" as grandes redes a repassar os preços com margens razoaveis para implantação de um novo patamar de preços para o leite ao consumidor final, porque hoje se o leite passar de 2 reais ainda tem muita rejeição e temos que conduzir essas mudanças já.
Gustavo Ribeiro da Silva
GUSTAVO RIBEIRO DA SILVA

NOVA OLÍMPIA - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/03/2013

INCRÍVEL!!!!! Estou lendo a matéria e acabo de receber meu extrato de pagamento do laticínio. Baixaram meu pagamento de $0,72 para R$ 0,67. Faltam ações que coloquem o Estado de Mato Grosso no contexto Nacional e Mundial.
Jose Ronaldo Borges
JOSE RONALDO BORGES

CUIABÁ - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/03/2013

Este aumento dos preços internacionais é em grande parte devido a problemas climáticos e a tendencia é que estes fenômenos climáticos adversos se acentuem cada vez mais. O mundo passou nestas ultimas décadas por grande aumento de produção agrícola devido ao progresso tecnológico  e condições ambientais favoráveis, mas parece que chegou ao limite. Infelizmente o produtor rural vai ser valorizado quando começar a faltar produto na mesa do consumidor.
Wanderley Gioielli
WANDERLEY GIOIELLI

NHANDEARA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/03/2013

Parabéns Leonardo, é assim que se usa um espaço importante como esse, com conteúdo, com inteligência. Nossos colegas já sofreram tanto  com as selvagerias praticadas nessa atividade que, acredito, desaprenderam a PENSAR GRANDE!!!!
Expedito Lopes da Silva Júnior
EXPEDITO LOPES DA SILVA JÚNIOR

IPANEMA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 25/03/2013

Parabens Marcelo e equipe pela clareza e objetividade nas informações; informações estas de extrema importância para todos envolvidos com o setor leiteiro
leonardo saraiva bianchi
LEONARDO SARAIVA BIANCHI

GURUPI - TOCANTINS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/03/2013

Um real é muito pouco , o leite esta muito desvalorizado em comparação aos insumos, é so comparar com a valorização da mão de obra, gasolina, produtos veterinarios,para se ter ideia,  o litro de leite a 15 anos atras valia 35 centavos, hoje vale 90 centavos, ou seja , aumento de 150%, agora comparem com o salario 800%, gasolina 700%, insumos 700% e ai vai. Portanto leite de 1 real, 1.20 reais e ainda 1.50 reais é barato , não se enganem , estamos trabalhando como escravos, por ninharia, é so comparar.
Marcello de Moura Campos Filho
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/03/2013

Na Argentina muitos estão liquidando vacas de leite. Uns desistindo da atividade, outros para pagar as despesas, e a oferta de leite cai. No Uruguai os produtores reclamam dos preços. Nos USA os preços no mercado futuro aumentaram. A Nova Zelândia e Australiam estão com sérios problemas de clima o que implicará em redução de oferta e custos de produção mais altos. Em Pernambuco houve queda de 70% na produção de leite. Não é a toa que os preços dispararam no último leilão gDT e o leite em pó integral passou dos US$ 5.000,00/ton.



Se no Brasil não houver um aumento imediato e significativo nos preços aos produtores a oferta pode cair muito, podendo até haver desabastecimento uma vez já dependemos de importação para atender o mercado interno.



E como parece não haver condições da indústria e do varejo absorver os aumentos do preço aos produtores para cobrir a grande elevação dos custos de produção, esse aumento terá que ser absorvido pelos consumidores. Se não for absorvido e houver redução significativa na demanda, poderemos ter uma crise na pecuária leiteira de grandes proporções.



É necessário o aumento dos preços pagos aos produtores e o  aumento dos produtos nas gondolas agora, Depois vamos pensar o que deverá ser feito para o preço ao produtor poder baixar assegurando a sustentabilidade ecôninica do produtor e a necessária oferta de leite para atender as necessidades do mercado nacional.



Marcello de Moura Campos Filho


Valdir
VALDIR

SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 24/03/2013

Estou em uma região onde a briga é grande pelo leite do produtor, estou perto da Jussara, Casmil, Mococa, Aviação, Coolapa, entre outros laticinios de menor porte. Acreditamos  receber para os proximos meses valor livre de acima de R$1,00.
Rogerio Rames Basilio
ROGERIO RAMES BASILIO

IPAMERI - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/03/2013

Até que em fim uma noticia de alta no mercado, após um ano de dificuldade espero que essa alta se mantenha por um tempo. Sendo suficiente para suprir as nossas dificuldades que são muitas. Principalmente esta que é a financeira.  
André Luiz Teixeira
ANDRÉ LUIZ TEIXEIRA

LORENA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/03/2013

A copa está aí o cosumo vai aumentar mais de cerveja pois vc não ve propaganda de leite ou derivados
Xico Nascimento Prado
XICO NASCIMENTO PRADO

MOCOCA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 24/03/2013

O reajuste no varejo e ao consumidor é inevitável.

Temos que remunerar o produtor de leite e temos que manter nosso negocio sadio. Infelizmente teremos que repassar preço ao consumidor.

Mas o consumidor já está acostumado. Vejam os dados da inflação histórica.

fevereiro 2013 6,313 %

fevereiro 2012 5,849 %

fevereiro 2011 6,014 %

fevereiro 2010 4,831 %

fevereiro 2009 5,902 %

fevereiro 2008 4,614 %

fevereiro 2007 3,018 %

fevereiro 2006 5,511 %

fevereiro 2005 7,386 %

fevereiro 2004 6,689 %

Fonte: http://pt.global-rates.com/estatisticas-economicas/inflacao




Agora, quanto a afirmação que em algumas regiões existe uma incompatibilidade nos preços pagos pelo leite e os preços de varejo, todos desse meio já conhecem essa história.

Como conseguem comprar leite Spot a R$ 1,00 + mais frete, mais custo industrial, mais distribuição e vender longa vida na prateleira a R$ 1,70, igual tem algumas marcas?


fabio goncalves bernardino
FABIO GONCALVES BERNARDINO

MANAUS - AMAZONAS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 24/03/2013

Materia sensacional!!!!
Qual a sua dúvida hoje?