É esperado que o mercado global de bebidas alternativas aos lácteos atinja US$ 16,3 bilhões em 2018, ante US$ 7,4 bilhões em 2010, de acordo com o Innova. "O mercado de alternativas aos produtos lácteos tem aumentado os níveis de interesse nos últimos anos, estimulado principalmente por consumidores que procuram cada vez mais opções sem lactose, sem lácteos, vegetarianos e veganos, em vez de serem apenas para aqueles com alergias ou intolerâncias", disse Lu Ann Williams, diretora de inovação do Innova Market Insights.
"A categoria tem sido impulsionada pela crescente disponibilidade e promoção de opções baseadas em vegetais para linhas de produtos lácteos tradicionais, particularmente bebidas, mas também produtos fermentados, como iogurte, sobremesas congeladas e sorvetes, cremes e queijo".
Desenvolvimentos significativos na categoria de bebidas vegetais incluem a aquisição da WhiteWave, permitindo que a gigante do setor de lácteos, Danone, continue a investir e aumentar a participação no mercado de alternativas aos produtos lácteos.
Em outra região importante, a Want Want, uma das principais empresas de processamento de alimentos da Grande China, anunciou recentemente sua expansão para bebidas de soja e outras bebidas vegetais. A China está registrando um crescimento particularmente forte para as bebidas alternativas aos lácteos, com uma Taxa Composta Anual de Crescimento (CAGR) de 18,7% prevista entre 2010 e 2018, atingindo um valor de mercado de US$ 6,7 bilhões, em comparação com uma CAGR mais modesta de 10% nos EUA. Novos lançamentos de bebidas vegetais cresceram a uma CAGR de 20% entre 2012 e 2016 e o posicionamento vegano em lançamentos globais de alimentos e bebidas triplicou de 2012 a 2016.
"Foi lançada uma variedade de sabores cada vez mais sofisticados e misturas de alternativas ao leite de diferentes fontes. No movimento para oferecer algo novo, estamos começando a ver uma variedade crescente de alternativas vegetais não apenas elaboradas com soja, mas também, cereais como arroz, aveia, cevada e nozes - como amêndoas, avelãs e macadâmias -, bem como, opções menos comuns, como cânhamo e linhaça”.
As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint.