Mercado brasileiro de refrigeração recebe aposta estrangeira que pode melhorar a qualidade do setor lácteo

Não há rebaixamento de nota de crédito que trave a expansão da cadeia láctea brasileira. O desenvolvimento gradual do segmento, independentemente de problemas políticos e econômicos, que têm afastado alguns investidores estrangeiros, está atraindo importantes multinacionais do setor. Hasteando a bandeira da inovação, a empresa neozelandesa Milmeq está sondando o mercado nacional com a missão de oferecer tecnologias de refrigeração capazes de melhorar a qualidade dos alimentos.

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Não há rebaixamento de nota de crédito que trave a expansão da cadeia láctea brasileira. O desenvolvimento gradual do segmento, independentemente de problemas políticos e econômicos, que têm afastado alguns investidores estrangeiros, está atraindo importantes multinacionais do setor. Hasteando a bandeira da inovação, a empresa neozelandesa Milmeq está sondando o mercado nacional com a missão de oferecer tecnologias de refrigeração capazes de melhorar a qualidade dos alimentos.

E uma das promessas da companhia é reduzir o tempo de congelamento dos produtos alimentícios. Quanto mais rápido o processo, mais eficiente é a conservação do sabor e o prolongamento da vida útil, segundo explica Michael Lightfoot, CEO e presidente da companhia, em entrevista exclusiva à Revista Leite & Derivados. “Algumas empresas levam 48 horas para congelar os produtos, mas nós podemos oferecer um processo pela metade deste prazo, economizando energia e reduzindo o custo por item, o que aumenta os lucros da empresa”, assegura Lightfoot.

O processo de inovação da Milmeq tem raízes que se entrelaçam com a história de sua terra natal. Uma das razões para que a Nova Zelândia tenha sucesso em inovação em diversos setores, segundo o executivo, é seu isolamento geográfico. “Está longe de tudo, separada de outros países. Não temos de quem copiar, então muitas coisas foram desenvolvidas lá mesmo”, justifica. “Somos especializados e motivados pela inovação. Desenvolvemos, por exemplo, o túnel de congelamento rápido.” Esse túnel de congelamento rápido, segundo detalha Lightfoot, é automático e normalmente dispensa interação manual. Ele move o produto para dentro durante o tempo necessário ao processo de congelamento – geralmente de 24 horas. Ao final dessa etapa, o produto é conduzido automaticamente para o setor de embalagem.

Atualmente, a empresa conta com um time de projetistas que desenvolvem novos produtos. Lightfoot ressalta que a equipe de inovação é utilizada inclusive no momento de resolver problemas levados pelos clientes. “Juntamos engenheiros, projetistas, colaboradores de chão de fábrica para pesquisar e desenvolver um modo mais inteligente de realizar as coisas.”

Em visita ao Brasil no fim do ano passado, Lightfoot sinalizou a intenção de ampliar a presença da empresa no País, com foco no processamento de alimentos primários, incluindo laticínios, carne vermelha, aves, frutos do mar e horticultura. “Temos planos de ter um forte legado aqui no Brasil”, enfatiza o executivo.

Atenta à crescente demanda global por proteína animal, a Milmeq pretende oferecer suas soluções para grandes fornecedores, mesmo que eles não atuem no mercado interno. “A China, por exemplo, é um mercado que não produz o suficiente para atender toda a população, então trabalhamos com clientes que querem exportar para a China. Isto é crescimento para nós”, pontua.

As informações são da Revista Leite & Derivados.
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