A pesquisa mostra que as massas ainda estão presentes em 96% dos lares. Em volume, o Brasil é o terceiro maior consumidor, depois de Itália e Estados Unidos. Já em consumo per capita, é o 15º, com média de 5 quilos por pessoa ao ano. "Embora seja muito popular, a frequência de consumo da massa é baixa", diz Claudio Zanão, presidente da Abimapi. De acordo com o estudo, 80% dos brasileiros preferem comer massa no almoço e 45,9% o fazem durante a semana.
Apesar de haver no País 60 tipos de massas, metade do consumo é de espaguete. As massas secas (incluindo o espaguete) respondem por 81% do consumo. As massas instantâneas representam 15,5% do total e as massas frescas, 3,5%. As massas do tipo grano duro - importadas e de preços mais altos - representam 2,6% do mercado e as massas caseiras, 1,4%.
Domenico Tremaroli, líder de indústria na Nielsen, considera que a indústria tem como desafio estimular o consumo de novos tipos de massas, para reverter a queda no consumo. Ele sugere a realização de campanhas publicitárias, patrocínio de programas culinários, concursos de receitas e até a publicação de receitas nas embalagens para estimular as vendas.
O analista da Nielsen cita ainda como oportunidade para as indústrias o aumento do consumo em casa. Conforme o estudo, no último ano, 7% dos lares reduziram o gasto com alimentação fora do lar. O estudo revela ainda que 2,3 milhões de lares no País não consomem massas, por não considerarem o produto saudável. De certa forma, o menor consumo de massas impacta as vendas do queijo ralado, um dos principais acompanhamentos do prato.
As informações são do jornal Valor Econômico, adaptadas pela Equipe MilkPoint.