Mapa substituirá IN 51 para adequar parâmetros de qualidade
O Ministério da Agricultura publica, nos próximos dias, instrução normativa que substitui a de número 51, em processo de implantação gradativa desde a sua entrada em vigor, em 2005. O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Luiz Carlos de Oliveira, confirmou a informação, mas disse que só se manifestará sobre o conteúdo quando o mesmo estiver finalizado.
Publicado por: MilkPoint
Publicado em: - 1 minuto de leitura
Com a publicação do texto, a partir do mês que vem produtores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão reduzir os limites de CTB e de CCS de 750 mil para 600 mil/ml. Já no Norte e Nordeste do país a exigência valeria a partir de julho de 2012. A proposta baseia-se em nota técnica da Embrapa Gado de Leite, aprovada pela câmara setorial. A analista da Embrapa Gado de Leite, Letícia Mendonça, diz que é preciso criar uma cultura de qualidade, mas que isso não acontece da noite para o dia.
A matéria é do Correio do povo, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
Para continuar lendo o conteúdo entre com sua conta ou cadastre-se no MilkPoint.
Tenha acesso a conteúdos exclusivos gratuitamente!
Publicado por:
MilkPoint
O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.
Deixe sua opinião!

PIRES DO RIO - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 17/01/2012

TEÓFILO OTONI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 24/12/2011

ITABUNA - BAHIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 24/12/2011

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 24/12/2011
No caso das C.S. a coisa fica ainda pior, vou dar um único exemplo: imaginem vc´s um curral de 20 vacas, onde 30% das vacas são acometidas por um surto de Varíola Bovina (Vulgo "Varicela"), que demora mais de 20 dias para os sinais clínicos desaparecerem e que aumenta o índice de mastites absurdamente. Isso é muito comum de acontecer com os pequenos produtores aqui no sudeste. Vc´s acham que esse leite vai para onde? Para o laticínio é claro. O produtor precisa desse dinheiro para sobreviver!!! Sobra para ele muito pouco no fim do mês para montar um capital estratégico e o que sobra ele tem que comprar vacas no fim do ano pois ele não sabe nem inseminar uma vaca. Essa é a realidade do brasil. Muitos aqui vão falar que não, pois o produtor que concorda comigo não tem internet, e nesse momento ele está dormindo, porque amanhã tem que acordar 5:00 para juntar vaca no alto do morro, pois ele não tem grana para pagar um ajudante.
Então sabe quando isso vai melhorar? Quando pararmos de receber em CENTAVOS e tivermos uma política séria de preço mínimo.
Thiago Narciso (Médico Veterinário, Biólogo e com muito orgulho PRODUTOR RURAL)
MURIAÉ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 22/12/2011

REDENÇÃO - PARÁ - PESQUISA/ENSINO
EM 22/12/2011
1º Quando o leite é ordenhado das vacas e nesse instante é feito a análise, o nº de CCS e CBT é X.
2º Quando esta análise é feita nos laticínios (na indústria) a contagem é X + Y.
Cabe a fiscalização definir este parâmetro. Os laticínios exigem que cheguem na plataforma com estes valores baixos, para assim poderem pagar por qualidade.
O que falta para que todos os produtores no geral, é:
- Empenho e dedicação
- Assistência técnica de qualidade
- Estradas
- Energia
- Logistica de transporte e armazenamento
- Politicas publicas e economicas (crédito para custeio e investimento)
- Fiscalização
- Pagamento diferenciado por qualidade
- Incentivo a construção de pequenas agroindústria para acabar com o monópolio dos grandes
Diante desses e de outros diversos fatores, que fica complicado implantar a norma em algumas regiões carente no país.
Para que tenham uma idéia da situação. Tem lugares na zona rural que para andar 200 km de L200, você gasta 15 horas.
Lugares que não possuem energia elétrica.
Como faz para escoar o leite de uma região como esta?
Como implantar um laticínio para diminuir essa distância?
O governo federal tem que olhar para o país como um todo e parar de pensar somente em voto.
JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 22/12/2011
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

POUSO ALEGRE - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 22/12/2011

CHAPECÓ - SANTA CATARINA - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO
EM 21/12/2011
Nosso atual sistema de extensão rural jogou nas costas dos laticínios a responsabilidade de ensinar os produtores como fazer isto, retirando de sí este peso.
Os inúmeros concursos públicos realizados pelos governos federal, estadual e municipal apenas tem a função de inchar a máquina pública, visto que, as pessoas que ai entram sabem trabalhar com pesquisa ( e muitos usam isto para fazer mestrado, doutorado, pós-doutorado) mas quando chega a agora de simplificar e colocar lá no campo o que passaram a vida estudando, muitos não conseguem transmitir porque o produtor, ou o funcionário não tem a escolaridade necessária para entender aquela parafernalha que o pesquisador quis dizer.
Não há necessidade de re-inventar a roda, temos apenas que começar fazer a roda girar e isto só vai acontecer no momento em que o estado assumir seu papel neste cenário, fazendo com que o montante de funcionários que estão aí apenas para receber o salário e cumprir suas 40 horas semanais estejam junto aos produtores e junto as industrias, aos primeiros ensinado como fazer e ao segundo cobrando para que respeitem as leis a que estão sendo subordinados. Independente da esfera de inspeção federal, estadual ou municipal, o leite, ou queijo de todas as inspeções serão consumidas por crianças, jovens, adultos e idosos.
Penalizar o produtor ou bonificar o mesmo pela qualidade de seu produto exige de quem o faz a responsabilidade de fazer da melhor forma possível a coleta do leite do tanque e o correto encaminhamento aos laboratórios para execução dos exames. Diversos fatores influenciam a CCS e a CBT, e não será uma amostra mensal que dará o parâmetro do que aconteceu com o rebanho naquele mês, acredito serem necessárias pelo menos 4 mensais o que basicamente pega o ocorrido do mês (casos de mastite, excesso de chuvas, problemas de resfriamento, etc).
A partir do momento que o estado assumir seu papel de treinar e cobrar, muito será modificado, pois desta forma será possível implantar qualquer normativa.
Acredito que unidos temos meios de alterar muito do que está acontecendo hoje, visto que, quem escolhe as pessoas para editarem as leis somos nós. Cada um de nós temos parte nesse processo.
Alexandre Marcos Matiello - Zootecnista -
Supervisor Comercial Orgânica Homeopatia Veterinária.
MURIAÉ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 21/12/2011
MURIAÉ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 21/12/2011
É algo muito maior! Envolve coisas de dentro da propriedade, profissionais, fornecedores, também os poderes legislativo, judiciário e executivo do MUNICÍPIO, ESTADO E principalmente UNIÃO/FEDERAL, Mercosul, Código Florestal, etc.
O efeito estufa está aí, desmatamento na cara... que se fez até agora? Nem o código novo foi finalizado!
MURIAÉ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 21/12/2011
Interessante a cada tempo vermos que mais e mais pessoas desfrutam do mesmo pensamento, a muito tempo, e mesmo assim não conseguimos fazer a progressão da qualidade do leite. Não acredito mais, depois de quase 10 anos, que possamos aguardar alguma coisa de efeito (benigno) que venha por maestria do governo. Quando o setor leiteiro sair desse problema certamente vai ser por causa do entendimento de associativismo (que hoje é uma utopia) com suas práticas pertinentes.
Muito se houve falar do apoio do governo aos produtores de soja e a força que eles tem. Mas ouvi de amigos que vieram de lá, com experiência no setor, que a grande força está no produtor que vê a pesquisa, extensão, produção e comércio, como um desafio seu e com isso põe a tecnologia (recurso capital e humano) como fator indispensável em sua planilha de custo.
Aqui abro um parêntese para proclamar meus apelos para que ensinemos o produtor a considerar cada custo como importante, e não mais, usar a palavra "investimento" quando queremos convencê-lo de que um custo importante não pode ser esquecido. É horrível esse mecanismo!!
Qualidade de leite gera CUSTOS (não investimentos) que precisam ser diluidos ou compensados com melhor qualidade de vida, maior produção, melhor saúde animal, melhor preço de venda e com a consciência de que o setor passa por melhorias como todos os outros setores de produção no mundo. Todo produtor tecnicamente orientado consegue sucesso nesses custos.
Temos casos que o laticínio puniu com menor preço e até com dispensa um produtor de qualidade questionável e logo depois estava o tal debochando por entregar no dia seguinte a outro laticínio por preço melhor.
O monitoramento da qualidade no campo tem sido alvo de ataques quanto a confiabilidade.
A fiscalização, bem como viabilização de Marketing, produção estratégica e comércio (interno e externo) precisa começar na propriedade... e prosseguir, passando pela indústria, depósitos logisticos, grandes redes de mercados e vendedores diversos ao consumidor final.

PAINS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 21/12/2011
Mas não adianta nada os novos limites da IN 51 serem implantados se as Indústrias compradoras também não colaborarem com o MAPA na fiscalização do leite. Hoje em várias regiões do país se uma indústria começa a fazer um trabalho para melhoria da qualidade do leite e até pagar por essa qualidade, logo ela começa a ser penalizada, pois o produtor acha muito mais fácil ir para a concorrente ao lado que não faz nenhum tipo de controle, e mais, na maioria das vezes ainda paga mais caro pelo leite sem qualidade. O bom produtor muitas vezes é penalizado. Muitas empresas infelizmente colocam os produtores mal acostumados. No dia em que ninguém receber leite fora dos padrões, aí sim as coisa vão mudar no Brasil.
Mas até lá salvem-se quem puder!!!

PIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO
EM 21/12/2011
a IN51 é de 2002, o que significa que os produtores tiveram 10 anos para se adequarem, e não o fizeram, pois já sabiam que ao final tudo ficaria como está, o que é uma pena!!!
No meu ponto de vista, o produtor e seus funcionarios precisam ser treinados e também como é óbvio fiscalizados, enquanto isso não ocorrer nada vai mudar. A inspeção do leite deve começar na propriedade (obtenção) e não na indústria. Enquanto isso não acontecer nada vai mudar. Precisamos treinar técnicos, extensionistas, clinicos, com conhecimento de funcionamento de ordenha e obtenção higienica de leite, pois eles serão nossos olhos na propriedade, Garantindo assim que o leite seja obtido em condições higiênicas, e que possa assim atender a sua designação ...
Fica aqui meu desabafo como docente de inspeção da USP de Pirassununga.
CRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO
EM 21/12/2011
Agora, sem dúvida, o grande problema disso tudo é a fiscalização, pois qualquer produtor que for penalizado em algum sistema de pagamento ergue o telefone e em poucos minutos chega um caminhão de um laticínio de fundo de quintal pra recolher o leite, sem olhar CTB, CCS, antibiótico, crioscopia etc... Nem alizarol é feito... Isso é um país que busca qualidade de leite??
É ilusão achar que receberemos R$2,00 pelo leite de qualidade, enquanto Argentina e Uruguai inundarem o Brasil de leite mais barato... Quebraremos nossas indústrias, seguiremos ineficientes e com um lixo de leite, porque convenhamos, 600mil ufc e cs/ml não é leite!
CRICIÚMA - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 21/12/2011
MURIAÉ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 20/12/2011

PINDAMONHANGABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 20/12/2011

RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 20/12/2011
ITAPIRANGA - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 20/12/2011
Viviani ugolini -Estudante de Medicina Veterinária
Itapiranga -SC