Mapa substituirá IN 51 para adequar parâmetros de qualidade

O Ministério da Agricultura publica, nos próximos dias, instrução normativa que substitui a de número 51, em processo de implantação gradativa desde a sua entrada em vigor, em 2005. O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Luiz Carlos de Oliveira, confirmou a informação, mas disse que só se manifestará sobre o conteúdo quando o mesmo estiver finalizado.

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O Ministério da Agricultura publica, nos próximos dias, instrução normativa que substitui a de número 51, em processo de implantação gradativa desde a sua entrada em vigor, em 2005. O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Luiz Carlos de Oliveira, confirmou a informação, mas disse que só se manifestará sobre o conteúdo quando o mesmo estiver finalizado. A mudança atende à pedido de produtores brasileiros que não conseguiram cumprir o prazo para redução do limite de Contagem Bacteriana (CTB) de 750 mil Unidades Formadoras de Colônias de Bactérias por mililitro, para 100 mil/ml, estabelecido para julho passado e já prorrogado para janeiro de 2012. O mesmo vale para Contagem de Células Somáticas (CCS), de 750 mil/ml para 400 mil/ml. Segundo o presidente da Câmara Setorial do Leite, Rodrigo Alvim, as metas poderiam ser atingidas de forma escalonada até 2016. "Até junho, segundo o ministério, 60% dos produtores não tinham conseguido cumprir a meta", diz Alvim.

Com a publicação do texto, a partir do mês que vem produtores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão reduzir os limites de CTB e de CCS de 750 mil para 600 mil/ml. Já no Norte e Nordeste do país a exigência valeria a partir de julho de 2012. A proposta baseia-se em nota técnica da Embrapa Gado de Leite, aprovada pela câmara setorial. A analista da Embrapa Gado de Leite, Letícia Mendonça, diz que é preciso criar uma cultura de qualidade, mas que isso não acontece da noite para o dia.

A matéria é do Correio do povo, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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Marcos Rodrigues Bragança
MARCOS RODRIGUES BRAGANÇA

PIRES DO RIO - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/01/2012

Perdemos uma grande oportunidade, de estarmos evoluindo dentro da qualidade do leite produzido pelos Brasileiros. A interferência do Estado, neste momento, não ajudou a evolução da qualidade do leite brasileiro. Precisamos unir esforços e fazermos um projeto nacional de qualidade de leite com a participação de todos os segmentos do setor lácteo nacional.
osmar u. carvalho
OSMAR U. CARVALHO

TEÓFILO OTONI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/12/2011

É  indispensavel  o treino do produtor e dos seus auxiliares ao manusear o leite na propiedade. Não é dar ordens ou delegar responsabilidade aos empregados. A meta  é ensinar, educar e valorisar o esforço e as conquistas que a fazenda teve´com o esforço de todos. Isto  não se consegue com pouco tempo, requer paciência, disponibilidade e vontade de crescer tanto do produtor, como do empregado, este deve ser conscientizado que a fazenda é uma empresa e que ele esta aprimorando o seu trabalho.  Isto é possível pois há 4 anos nossa propriedade já está colhendo vitorias.

Nilson André C. Menezes
NILSON ANDRÉ C. MENEZES

ITABUNA - BAHIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 24/12/2011

Acho lamentável o que estamos vendo. Nadamos, nadamos até com muita dificuldade e parece que vamos nos afogar na praia. Conseguimos reunir os principais interessados da cadeia para chamar atenção do país da necessidade de se produzir um leite com qualidade e, infelizmente, se a noticiada proposta da EMBRAPA for consolidada todos esses esforços não serão recompensados. Quantos exemplos positivos temos de produtores que conseguiram qualidade para seu leite no Brasil ? Inúmeros. Vamos replicá-los pelo país inteiro, envolvendo os laticínios, os técnicos privados, os técnicos dos estados, Sindicatos, Federações, enfim, façamos um mutirão. Entendo que se a cadeia do leite quiser evoluir, não deve relegar a qualidade do leite a 2º plano, se assim for, é dar um "tiro no pé". Estamos perdendo uma grande oportunidade. Quem sabe se não há tempo para reavaliação das nossas convicções. E o consumidor......
Thiago Narciso
THIAGO NARCISO

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/12/2011

O produtor já está ciente disso tudo. Agora pergunto uma coisa. Como fazer isso se recebemos em centavos? Impossível. Quem falou que é água e sabão está desinformado. Água e sabão não elimina todas as  bactérias. Se fosse assim, minhas roupas sairiam estéreis da máquina de lavar. Outra coisa, 95% dos ordenhadores do Brasil possuem escolaridade baixa, para isso precisam de treinamento e acompanhamento constantes, além disso ganham muito mal. Nosso clima é quente e úmido, favorecendo ainda mais o crescimento bacteriano, com isso o combate é maior, com detergentes, desinfetantes e sanitisantes. As estruturas e o manejo são de péssima qualidade e etc...  Isso é pq só estou falando de UFC, como disseram anteriormente é fácil de resolver.



No caso das C.S. a coisa fica ainda pior, vou dar um único exemplo:  imaginem vc´s um curral de 20 vacas, onde 30% das vacas são acometidas por um surto de Varíola Bovina (Vulgo "Varicela"), que demora mais de 20  dias para os sinais clínicos desaparecerem e que aumenta o índice de mastites absurdamente. Isso é muito comum de acontecer com os pequenos produtores aqui no sudeste. Vc´s acham que esse leite vai para onde? Para o laticínio é claro. O produtor precisa desse dinheiro para sobreviver!!! Sobra para ele muito pouco no fim do mês para montar um capital estratégico e o que sobra ele tem que comprar vacas no fim do ano pois ele não sabe nem inseminar uma vaca. Essa é a realidade do brasil. Muitos aqui vão falar que não, pois o produtor que concorda comigo não tem internet, e nesse momento ele está dormindo, porque amanhã tem que acordar 5:00 para juntar vaca no alto do morro, pois ele não tem grana para pagar um ajudante.



Então sabe quando isso vai melhorar? Quando pararmos de receber em CENTAVOS e tivermos uma política séria de preço mínimo.



Thiago Narciso (Médico Veterinário, Biólogo e com muito orgulho PRODUTOR RURAL)
João Lúcio de Almeida Silveira
JOÃO LÚCIO DE ALMEIDA SILVEIRA

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 22/12/2011

Por essa problemática complexa e interdependente é que precisamos que as resoluções sejam feitas com as devidas representações de campo e com uma visão olística da inserção da cadeia do leite em todo o cenário nacional e internacional. Não é só proibir de tirar leite, como todos ligados a matéria vemos!
delson filho
DELSON FILHO

REDENÇÃO - PARÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 22/12/2011

Existe uma grande diferença nessa questão.

1º Quando o leite é ordenhado das vacas e nesse instante é feito a análise, o nº de CCS e CBT é X.

2º Quando esta análise é feita nos laticínios (na indústria) a contagem é X + Y.

Cabe a fiscalização definir este parâmetro. Os laticínios exigem que cheguem na plataforma com estes valores baixos, para assim poderem pagar por qualidade.

O que falta para que todos os produtores no geral, é:

- Empenho e dedicação

- Assistência técnica de qualidade

- Estradas

- Energia

- Logistica de transporte e armazenamento

- Politicas publicas e economicas (crédito para custeio e investimento)

- Fiscalização

- Pagamento diferenciado por qualidade

- Incentivo a construção de pequenas agroindústria para acabar com o monópolio dos grandes

Diante desses e de outros diversos fatores, que fica complicado implantar a norma em algumas regiões carente no país.

Para que tenham uma idéia da situação. Tem lugares na zona rural que para andar 200 km de L200, você gasta 15 horas.

Lugares que não possuem energia elétrica.

Como faz para escoar o leite de uma região como esta?

Como implantar um laticínio para diminuir essa distância?

O governo federal tem que olhar para o país como um todo e parar de pensar somente em voto.
Guilherme Alves de Mello Franco
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/12/2011

Prezados Senhores: Se eu não tivesse consciência empresarial e de mercado, não me preocupasse com o consumidor, determinaria, de imediato, a todos os meus empregados, que parassem de usar pós e pré "dip", não desinfetassem mais as máquinas e a sala de ordenha, rasgassem todos os diplomas dos cursos que nós ministramos a eles, esquecessem todo o conhecimento que acumularam, porque, durante todos estes sete anos de produção séria, fizemos verdadeiros papeis de palhaços. Meu vizinho, que nenhuma destas providências toma, que fornece leite cru quente em latões pouco higiênicos, infelizmente, foi mais "sábio" do que nós. Economizou, no mínimo, seu tempo e foi pescar, ao invés de se estressar com tais problemas. Ah, eu deveria demitir meu Médico Veterinário, porque não há mais objetivo em manter saudável o rebanho. Vamos só adiando, atendendo aos ineficientes... Não sei aonde os técnicos do Governo querem chegar - será que a qualidade do produto alimetício em destaque não é mais necessária? O Mercado Internacional não mais se interessa pelos parâmetros de qualidade? Ou é melhor continuarmos a importar do que sermos exportadores? Realmente, não sei. Aliás, eu que achava que estava caminhando para o futuro, vejo, agora, que corri para o passado e, daqui a pouco, o certo será tirar leite como nossos avós - ao relento, no barro e debaixo de chuva. Que pena, parecia que nós poderíamos, mesmo, ser um dos maiores produtores e exportadores de leite do mundo...

GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
luiz Rodolfo de Freitas Cândido
LUIZ RODOLFO DE FREITAS CÂNDIDO

POUSO ALEGRE - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 22/12/2011

Concordo plenamente, com todos os parâmetros exigidos pela IN-51,temos que produzir um leite de qualidade para que possamos ter produtos de qualidade nas prateleiras dos mercados garantindo o bem estar do consumidor, mas antes de cobrar tanto o governo tem que dar condições para que estes produtores tenham realmente como investir em tecnologia para melhoria da qualidade de seu produto, principalmente os de pequeno e médio porte pois os investimentos para melhoria da qualidade não estão acessíveis para estas duas classes, são muito caros e as linhas de créditos disponibilizadas pelo governo não visam a melhoria(Crescimento do produtor/propriedade rural) e sim das entidades financeiras que disponibilizam este crédito. Estas linhas de crédito teriam que ser a juros mais baixos e antes de soltar este tipo de financiamento os produtores tem que ser instruidos para saber como investir e em que tecnologia, para que este possa aplicar corretamente o capital e ter retorno suficiente para futuros investimentos.
ALEXANDRE MARCOS MATIELL
ALEXANDRE MARCOS MATIELL

CHAPECÓ - SANTA CATARINA - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 21/12/2011

Produzir leite requer responsabilidade e dedicação. Seguir a cartilha é necessário para alcançar os objetivos colocados no caso IN 51. Quem planejou a IN51 esqueceu que para sua execução seriam necessários pessoas qualificadas e com disponibilidade para estar junto aos produtores nos momentos em que ele está ordenhando seus animais e desta forma mostrar aos mesmos onde está o erro e colocar de forma prática a estes como melhorar aquele erro, para que possa produzir melhor, dentro dos padrões solicitados.

Nosso atual sistema de extensão rural jogou nas costas dos laticínios a responsabilidade de ensinar os produtores como fazer isto, retirando de sí este peso.

Os inúmeros concursos públicos realizados pelos governos federal, estadual e municipal apenas tem a função de inchar a máquina pública, visto que, as pessoas que ai entram sabem trabalhar com pesquisa ( e muitos usam isto para fazer mestrado, doutorado, pós-doutorado) mas quando chega a agora de simplificar e colocar lá no campo o que passaram a vida estudando, muitos não conseguem transmitir porque o produtor, ou o funcionário não tem a escolaridade necessária para entender aquela parafernalha que o pesquisador quis dizer.

Não há necessidade de re-inventar a roda, temos apenas que começar fazer a roda girar e isto só vai acontecer no momento em que o estado assumir seu papel neste cenário, fazendo com que o montante de funcionários que estão aí apenas para receber o salário e cumprir suas 40 horas semanais estejam junto aos produtores e junto as industrias, aos primeiros ensinado como fazer e ao segundo cobrando para que respeitem as leis a que estão sendo subordinados. Independente da esfera de inspeção federal, estadual ou municipal, o leite, ou queijo de todas as inspeções serão consumidas por crianças, jovens, adultos e idosos.

Penalizar o produtor ou bonificar o mesmo pela qualidade de seu produto exige de quem o faz a responsabilidade de fazer da melhor forma possível a coleta do leite do tanque e o correto encaminhamento aos laboratórios para execução dos exames. Diversos fatores influenciam a CCS e a CBT, e não será uma amostra mensal que dará o parâmetro do que aconteceu com o rebanho naquele mês, acredito serem necessárias pelo menos 4 mensais o que basicamente pega o ocorrido do mês (casos de mastite, excesso de chuvas, problemas de resfriamento, etc).

A partir do momento que o estado assumir seu papel de treinar e cobrar, muito será modificado, pois desta forma será possível implantar qualquer normativa.

Acredito que unidos temos meios de alterar muito do que está acontecendo hoje, visto que, quem escolhe as pessoas para editarem as leis somos nós. Cada um de nós temos parte nesse processo.

Alexandre Marcos Matiello - Zootecnista -

Supervisor Comercial  Orgânica Homeopatia Veterinária.
João Lúcio de Almeida Silveira
JOÃO LÚCIO DE ALMEIDA SILVEIRA

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 21/12/2011

Qualidade como obrigação é ponto certo! O tempo final para isso é que precisa ser regido pela intervenção correta no setor. Daqui a pouco vamos parar de produzir soja, arroz, feijão milho.  Muita coisa se resolve da porteira para dentro. Mas tem aquelas que não! Aquelas em que a cadeia complexa precisa se estruturar.
João Lúcio de Almeida Silveira
JOÃO LÚCIO DE ALMEIDA SILVEIRA

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 21/12/2011

Se cada produtor fosse comparado a lojas e concorrentes, seria fácil: fecha a que está errada e continua a que está certa. Os desempregados vão para outra loja trabalhar. Como fazer com os produtores... suas famílias... suas culturas... sua sobrevivência!

É algo muito maior! Envolve coisas de dentro da propriedade, profissionais, fornecedores, também os poderes legislativo, judiciário e executivo do MUNICÍPIO, ESTADO E principalmente UNIÃO/FEDERAL, Mercosul, Código Florestal, etc.

O efeito estufa está aí, desmatamento na cara... que se fez até agora? Nem o código novo foi finalizado!
João Lúcio de Almeida Silveira
JOÃO LÚCIO DE ALMEIDA SILVEIRA

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 21/12/2011

Boa noite!

Interessante a cada tempo vermos que mais e mais pessoas desfrutam do mesmo pensamento, a muito tempo, e mesmo assim não conseguimos fazer a progressão da qualidade do leite. Não acredito mais, depois de quase 10 anos, que possamos aguardar alguma coisa de efeito (benigno) que venha por maestria do governo. Quando o setor leiteiro sair desse problema certamente vai ser por causa do entendimento de associativismo (que hoje é uma utopia) com suas práticas pertinentes.

Muito se houve falar do apoio do governo aos produtores de soja e a força que eles tem.  Mas ouvi de amigos que vieram de lá, com experiência no setor, que a grande força está no produtor que vê a pesquisa, extensão, produção e comércio, como um desafio seu e com isso põe a tecnologia (recurso capital e humano) como fator indispensável em sua planilha de custo.

Aqui abro um parêntese para proclamar meus apelos para que ensinemos o produtor a considerar cada custo como importante, e não mais, usar a palavra "investimento" quando queremos convencê-lo de que um custo importante não pode ser esquecido. É horrível esse mecanismo!!

Qualidade de leite gera CUSTOS (não investimentos) que precisam ser diluidos ou compensados com melhor qualidade de vida, maior produção, melhor saúde animal, melhor preço de venda e com a consciência de que o setor passa por melhorias como todos os outros setores de produção no mundo. Todo produtor tecnicamente orientado consegue sucesso nesses custos.

Temos casos que o laticínio puniu com menor preço e até com dispensa um produtor de qualidade questionável e logo depois estava o tal debochando por entregar no dia seguinte a outro laticínio por preço melhor.

O monitoramento da qualidade no campo tem sido alvo de ataques quanto a confiabilidade.

A fiscalização, bem como viabilização de Marketing, produção estratégica  e comércio (interno e externo) precisa começar na propriedade... e prosseguir, passando pela indústria, depósitos logisticos, grandes redes de mercados e vendedores diversos ao consumidor final.
Eli Candido da Silveira
ELI CANDIDO DA SILVEIRA

PAINS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 21/12/2011

É uma pena os limites de 100 mil/ml para UFC e 400 mil/ml para CCS não serem implantados novamente.

Mas não adianta nada os novos limites da IN 51 serem implantados se as Indústrias compradoras também não colaborarem com o MAPA na fiscalização do leite. Hoje em várias regiões do país se uma indústria começa a fazer um trabalho para melhoria da qualidade do leite e até pagar por essa qualidade, logo ela começa a ser penalizada, pois o produtor acha muito mais fácil ir para a concorrente ao lado que não faz nenhum tipo de controle, e mais, na maioria das vezes ainda paga mais caro pelo leite sem qualidade. O bom produtor muitas vezes é penalizado. Muitas empresas infelizmente colocam os produtores mal acostumados. No dia em que ninguém receber leite fora dos padrões, aí sim as coisa vão mudar no Brasil.

Mas até lá salvem-se quem puder!!!
Ana Maria Centola Vidal Martins
ANA MARIA CENTOLA VIDAL MARTINS

PIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 21/12/2011

Assim como alguns já disseram, o problema não é incentivo, mas sim conhecimento!!!

a IN51 é de 2002, o que significa que os produtores tiveram 10 anos para se adequarem, e não o fizeram, pois já sabiam que ao final tudo ficaria como está, o que é uma pena!!!

No meu ponto de vista, o produtor e seus funcionarios precisam ser treinados e também como é óbvio fiscalizados, enquanto isso não ocorrer nada vai mudar. A inspeção do leite deve começar na propriedade (obtenção) e não na indústria. Enquanto isso não acontecer nada vai mudar. Precisamos treinar técnicos, extensionistas, clinicos, com conhecimento de funcionamento de ordenha e obtenção higienica de leite, pois eles serão nossos olhos na propriedade, Garantindo assim que o leite seja obtido em condições higiênicas, e que possa assim atender a sua designação ...

Fica aqui meu desabafo como docente de inspeção da USP de Pirassununga.
Luís Otávio da Costa de Lima
LUÍS OTÁVIO DA COSTA DE LIMA

CRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 21/12/2011

Infelizmente ainda temos a cultura de que a indústria deve pagar a nossa ineficiência no campo.... Qualidade de leite é obrigação e ponto final!

Agora, sem dúvida, o grande problema disso tudo é a fiscalização, pois qualquer produtor que for penalizado em algum sistema de pagamento ergue o telefone e em poucos minutos chega um caminhão de um laticínio de fundo de quintal pra recolher o leite, sem olhar CTB, CCS, antibiótico, crioscopia etc... Nem alizarol é feito... Isso é um país que busca qualidade de leite??

É ilusão achar que receberemos R$2,00 pelo leite de qualidade, enquanto Argentina e Uruguai inundarem o Brasil de leite mais barato... Quebraremos nossas indústrias, seguiremos ineficientes e com um lixo de leite, porque convenhamos, 600mil ufc e cs/ml não é leite!
Andre Assis da Silva
ANDRE ASSIS DA SILVA

CRICIÚMA - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 21/12/2011

E os 40% que se enquadraram? Estão tapando o sol com a peneira. Tempo suficiente já existiu para a adequação. Isso ajuda ainda mais ao retrocesso no setor leiteiro.
João Lúcio de Almeida Silveira
JOÃO LÚCIO DE ALMEIDA SILVEIRA

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 20/12/2011

A forma que os laticínios tem evoluido na relação com o produtor deve no mínimo continuar tudo como está em relação a qualidade. A assistência técnica sendo substituida por  compradores (que na sua missão, profissionalmente não deixam a desejar) ou cobradores, mas que nada tem de auxílio aos produtores. Hora ou outra se vê uma exigência disfarçada de assistência. Mas onde está a visão olística. Alguns acham que isso é responsabilidade dos órgãos públicos. Alguém ainda acredita que isso vai acontecer? Não por demérito dos técnicos, mas pela capacidade de abranger toda a demanda!! Não acredito em nada diferente de um movimento legítimo que enlace: TECNOLOGIA + QUALIDADE + PUBLICIDADE + FISCALIZAÇÃO (toda cadeia). Ainda sinto saudades de quando os laticínios estavam verdadeiramente no campo junto com o produtor... Tempos bons aqueles do Leite Glória e Parmalat. Infelizmente se inviabilizaram. MAS CERTAMENTE NÃO POR CAUSA DO DEPARTAMENTO DE CAMPO!!!!
Roberto Manso Leite
ROBERTO MANSO LEITE

PINDAMONHANGABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 20/12/2011

QUALIDADE deveria ser objetivo de todos, pois estamos falando e produzindo ALIMENTO, perecível e consumido por milhões de indivíduos!  CBT baixa é obrigação, está diretamente ligada a higiene, como disse o colega acima "sabão e água" e complemento com resfriamento; já CCS é informação e manejo!  É por estas coisas que seremos a quarta economia do mundo e ainda do terceiro...
ODAIR JOSÉ PETRY
ODAIR JOSÉ PETRY

RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 20/12/2011

e agora??? tanto se debateu sobre o assunto, tantas reuniões, tanto tempo nos iludindo, pensando que realmente teríamos que dar as más notícias aos produtores que não investiram...e aqueles que gastaram e terão o leite tão valorizado quanto os outros...será, que se rirem quando o tema for novamente abordado em nossas reuniões sobre qualidade, devemos rir também??? quantas INs teremos que estudar para o próximo concurso do MAPA, aliás fiscais federais condenam leite por conter água, e os resíduos químicos???? ivermectina, fipronil, etc, que estão sendo usados em massa por produtores de leite, será que nesta nova IN?? constarão níveis aceitáveis, ou será que "qualidade" se resume apenas à quantidade de CCS, CBT, gordura e proteína???
Viviani Ugolini
VIVIANI UGOLINI

ITAPIRANGA - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 20/12/2011

Deveria sim entrar em vigor a normativa no proximo ano pois os produtores que não teriam condições de se adequar procurariam outra atividade porque não precisamos de pessos com pouca vontade de melhorar e de fazer nosso país um grande exportador de lacteos,precisamos de pessoas com vontade de mudar e de buscar novo conhecimentos pois se não sabemos como fazer mais tem outras pessoas que podem nos ensinar a serem melhores.Sou filha de produtor e sei como é, mas se quisermos continuar na atividade vamos melhorar cada dia mais para ter reconhecimento por um trabalho bem feito.

Viviani ugolini -Estudante de Medicina Veterinária

Itapiranga -SC
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