Mais ferramentas para monitorar o transporte de leite

Apontado nas ações do Ministério Público Estadual que detectaram fraudes como um dos pontos frágeis no caminho entre a propriedade e a indústria, o transporte do leite no Rio Grande do Sul deve colocar em teste, dentro de um período de até 60 dias, ferramentas para monitorar o alimento [...]

Publicado por: MilkPoint

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Apontado nas ações do Ministério Público Estadual que detectaram fraudes como um dos pontos frágeis no caminho entre a propriedade e a indústria, o transporte do leite no Rio Grande do Sul deve colocar em teste, dentro de um período de até 60 dias, ferramentas para monitorar o alimento.

Segundo Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat-RS), três equipamentos – um português e dois nacionais –, serão testados em parceria com a Embrapa de Pelotas.

O aparelho fabricado em Portugal faz o controle da vazão (quantidade entregue) e coleta automática da amostra de leite que vai para análise. Com isso, não há contato direto do transportador com o leite. O produtor fica ainda com um recibo que mostra a quantidade entregue. Hoje, o processo é feito manualmente. A BRF já testou o recurso em uma unidade no Paraná e atualmente a gaúcha CCGL está usando.

“Desde março, estamos testando em um caminhão. O sistema permite a transmissão online dos dados, e o freteiro não coloca mão no produto”, explica Caio Vianna, presidente da CCGL.

O Sindilat solicitou ao ministro da Agricultura, Neri Geller, em conversa informal na Expointer, que se analise a possibilidade de isenção da taxa de importação dos equipamentos e benefícios para os nacionais. A intenção é reduzir o custo da tecnologia: R$ 120 mil a importada e entre R$ 60 mil e R$ 40 mil os nacionais.

A indústria também está cobrando uma resposta do pedido enviado ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura em abril. No documento, há várias reivindicações. Uma é para que a análise de itens relacionados à fraude possa ser feita em produto congelado. O argumento é de que, hoje, a amostra de leite cru tem de ser avaliada em 48 horas e, em caso de dúvida, não há como repetir o exame. Isso impede, segundo Palharini, a contestação.

O ministério disse que só poderia se posicionar sobre o pedido nesta sexta-feira (26).

A notícia é do jornal Zero Hora.
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gilberto jose lauxen
GILBERTO JOSE LAUXEN

CHAPECÓ - SANTA CATARINA - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 06/10/2014

Nos do laticinios Santa Inez de Planalto/PR implantamos um sistema de recolhimento de leite com os próprios caminhões da empresa, e conseguimos controlar e obter uma melhor qualidade do leite, pois o funcionario é da propria empresa, tirando o transportador terceirizado e reduzindo o custo do litro de leite. Att, Gilberto Jose Lauxen.


Júlio César Paim Pinto
JÚLIO CÉSAR PAIM PINTO

GLORINHA - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 30/09/2014

Se tratando de melhorias, tudo é bem vindo, o produtor e o consumidor de forma alguma podem ficar nas mãos de pessoas de mal caráter. Para o produtor obter 1lt de leite de qualidade  em sua propriedade, custa muito, pois se tem gastos com pastos, adubos, rações, boas instalações, gastos com veterinários e técnicos e gastos com o tempo, para os mal caráter vir e modificarem o leite que tanto se suou para deixar em boas condições.
Paulo Mauricio B Basto da Silva
PAULO MAURICIO B BASTO DA SILVA

CASTRO - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 29/09/2014

Testes e novas ideias são válidas e o MAPA tem que ser mais ágil. Precisa largar de lado a brocracia que emperra algumas ações que podem ser benéficas a toda cadeia do laticínio.
Qual a sua dúvida hoje?