De acordo com a companhia, o resultado foi impulsionado pelo esforço em converter mais leite em produtos de maior valor agregado, o que ajudou a compensar o excesso de produtos lácteos no mercado global. A receita somou 17,2 bilhões de dólares neozelandeses (US$ 12,6 bilhões), queda de 9% ante 2015.
A Fonterra cortou custos para se manter competitiva. Em julho do ano passado, ferida por um agravamento da queda nos preços dos lácteos, a cooperativa informou que cortaria 523 empregos — ou 3% da sua força de trabalho — em uma tentativa de escorar seu lucro. A cooperativa também investiu em instalações para a fabricação de produtos com margens mais elevadas.
Ontem, a Fonterra aumentou o preço que paga aos produtores pelo leite (em 50 centavos de dólar neozelandês, para NZ$ 5,25), dizendo que a oferta global caiu nas últimas semanas e que a demanda continua estável.
O presidente da cooperativa, John Wilson, afirmou que a temporada 2015/16 foi “incrivelmente difícil” para os produtores, suas famílias e as comunidades rurais, com os preços globais dos lácteos em “níveis insustentáveis”.
A Fonterra confirmou sua expectativa de ganhos de 50 a 60 centavos de dólar neozelandês por ação no exercício de 2017, comparado com 51 centavos no ano fiscal recém-encerrado.
As informações são do jornal Valor Econômico.