Lucro da Fonterra cai 53% no 1º semestre fiscal com margens menores

A gigante do setor de lácteos Fonterra Co-Operative Group registrou lucro líquido de 217 milhões de dólares neozelandeses (US$ 186 milhões) em seu primeiro semestre fiscal. O resultado foi 53% menor que o verificado um ano antes. Segundo o presidente da companhia, Theo Spierings, o fraco desempenho foi motivado por [...]

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A gigante do setor de lácteos Fonterra Co-Operative Group registrou lucro líquido de 217 milhões de dólares neozelandeses (US$ 186 milhões) em seu primeiro semestre fiscal, encerrado em 31 de janeiro. O resultado foi 53% menor que o verificado um ano antes.

Segundo o CEO da companhia, Theo Spierings, o fraco desempenho foi motivado por margens mais estreitas nos segmentos de produtos de consumo e de serviços de alimentação. A receita aumentou 21% na mesma comparação, para 11,3 bilhões de dólares neozelandeses (US$ 9,69 bilhões), impulsionada pela demanda por leite em pó, disse Spierings.

A Fonterra coletou volumes recordes de leite em outubro e novembro, e a maior parte foi transformada em produtos de leite em pó, que oferecem retorno maior, disse o executivo. Porém, cerca de 25% desse volume teve de ser transformado em produtos como queijos, que geraram retorno negativo no período, explicou. No curto prazo, o alto custo de insumos deve continuar afetando o lucro da Fonterra. Segundo Spierings, o lucro do segundo semestre fiscal deve ser menor que o do primeiro.

O presidente do conselho de administração, John Wilson, confirmou que o pagamento aos seus cooperados na temporada 2013/14 será de 8,75 dólares neozelandeses (US$ 1 = 1,1662 dólar neozelandês), sendo 8,65 dólares neozelandeses por quilo de leite em pó e um dividendo estimado de 10 centavos por ação. Segundo ele, o pagamento representa uma injeção de 13,8 bilhões de dólares neozelandeses (US$ 11,8 bilhões) na economia do país.

As informações são do Dow Jones Newswires, veiculadas pelo Estadão.
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Monique Faure
MONIQUE FAURE

PONTA GROSSA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 30/03/2014

Concordo com vc Rhudson, a propaganda negativa é farta e aparece em momentos estratégicos.

Seria muito importante que todos os segmentos ligados ao setor investissem em marketing.

A população deve ser motivada a consumir leite de varias maneiras criativas, a toda hora, todo dia, a dar leite para as crianças como refresco, como geladinho, como sorvete, como  vitamina , em sobremesas infantis e de todas as formas que sejam deliciosas, divertidas e bonitas.

Assim valorizaremos nosso produto e realçaremos sua qualidade.

Se houver propaganda maciça da qualidade, uma ou outra noticiacinha maldosa vai  passar desapercebida do publico. A politica nos ensinou isso, não é mesmo? Vamos usar nossas ferramentas e incentivar nossas Cooperativas e Laticinios  a investirem em propaganda.
Rhudson Carlo de Souza
RHUDSON CARLO DE SOUZA

PRESIDENTE KENNEDY - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/03/2014

Toda vez que o leite tem uma possibilidade de subir e chegar no patamar q de o produtor possa trabalhar com folga vem uma bomba de leite adulterado , leite contaminado e baixa nos outros países como ocorreu em 2009 quando o leite chegou a 1,00 por um mês e depois despencou para 0,75 centavos e contando q a ração era 18 reais o saco de 40 kg e o salário mínimo 30 a 40 % mas baixo agora que o custo de produção esta elevadíssimo e a seca que predomina na nossa região que já estamos tratando do gado a um ano sem um tempo favorável vamos ver como será os preços daqui para frente
Qual a sua dúvida hoje?