Lideranças do agronegócio fazem duras críticas ao governo

Líderes do agronegócio e da indústria de máquinas e equipamentos fizeram nesta segunda-feira, 28, duras críticas ao governo federal e à presidente Dilma Rousseff, na abertura da 21ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow), em Ribeirão Preto (SP). Além de mostrar a perda de paciência com o governo, os executivos cobraram [...]

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Líderes do agronegócio e da indústria de máquinas e equipamentos fizeram nesta segunda-feira, 28, duras críticas ao governo federal e à presidente Dilma Rousseff, na abertura da 21ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow), em Ribeirão Preto (SP). Além de mostrar a perda de paciência com o governo, os executivos cobraram ainda projetos dos prováveis candidatos à sucessão presidencial deste ano.

Apontado há alguns meses como provável candidato a vice-governador do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT) ao governo do Estado, o empresário Maurílio Biagi Filho, presidente da Agrishow, fez as críticas mais contundentes ao governo e começou com o lamento pela ausência de Dilma na feira - a última vez que ela esteve ao evento foi ainda como pré-candidata, em 2010.

'A presidente comete um equívoco ao não comparecer a um evento como esse. Talvez ela não tenha vindo porque aqui é uma região produtora de cana e o pessoal está um pouco bravo com ela', disse. Sem citar nomes, Biagi afirmou 'o País está no caminho errado' e que é precisamos de alguém que o coloque no caminho certo. 'Todos nos queremos que algo novo aconteça, se não ocorrer o País terá problemas seriíssimos', disse.

Também sem citar a Petrobras, Biagi declarou que 'temos uma companhia que está afundando e não podemos deixar isso acontecer. Não tem nada que você levante e não tenha uma sujeira embaixo', disse. 'É uma questão ética e moral'.

Primeiro a falar, o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Gustavo Diniz Junqueira, considerou leviano declarar voto a qualquer candidato neste momento, porque, apesar de a SRB ter ouvido a posição de todos até o momento, 'ninguém tem um projeto'. Para ele, assim que os projetos forem apresentados ao setor, 'vamos ter que nos posicionar e mostrar carimbos a cada um', disse.

Já o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, lembrou o onerado setor produtivo de bens de capital. Apesar de classificar a Abimaq como uma entidade apolítica, Aubert não escondeu o descontentamento com o governo federal. 'Vamos apoiar quem apresentar um País melhor, porque a indústria de base no Brasil está acabando nos últimos oito anos. Vamos apoiar quem tirar a carga tributária de quem produz', concluiu.

A notícia é da Agência Estado.
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Cristiano Rodrigues de Campos Alves
CRISTIANO RODRIGUES DE CAMPOS ALVES

MURIAÉ - MINAS GERAIS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 30/04/2014

Infelizmente esta é a realidade e a nossa sociedade tem que abrir os olhos para isto, com urgência. Este tipo de declaração deve ser feita publicamente e sem medo, em todo e qualquer evento, para alertar nossa população. O Brasil está vivendo uma nova "ditadura", imposta pelo Bolsa Família, programa assistencialista que mantém grande parte de pessoas sem interesse de trabalhar, pois como eles mesmos dizem: "Este mês a Dilma já encheu as minhas latas... trabalhar pra que?" A nossa população está iludida com a facilidade de compra de alguns produtos com carros, motos e eletrodomésticos. Comprar ficou fácil, com juros baixos e longo prazos, mas a população inconscientemente se endividou a níveis alarmantes, assumindo várias prestações com as quais agora não consegue arcar. A inadimplência sobe a cada dia e só vai piorar. O governo movimentou a economia de maneira errada. Os níveis de desemprego anunciados pelo governo são falsos, tendo em vista que o cálculo é feito baseado na população economicamente ativa e a sua parcela que está à procura de emprego, mas quem vai procurar emprego se o governo paga para ficarem à toa!!!??? O governo deveria ter um programa que desse desconto nos imposto a cada funcionário a mais que as empresas contratassem e deveria dar um bônus para o trabalhador para cada ano a mais na empresa. Assim ambos teriam interesse em manter um relacionamento sério e duradouro, que traria benefícios para todos, e não ficar gastando com Seguro Desemprego... etc, etc, etc. ACORDA BRASIL!
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