UANDERSON ATHAYDE MOURA
TOMÉ-AÇU - PARÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 26/11/2013
Olá Sr. Emílio Cintra Iovino.
Na região que estou situado (parte da Amazônia legal brasileira) há a existência de projetos: técnico-eficientes em nível de produtor "também com este material" (P. maximum CV. mombaça). Neste caso, estes produtores/pecuaristas trabalham com o excedente em: "pré-secagem ou pré-secado" (hidrolisado) para consumo próprio e vendas (semi-confinamentos, confinamentos e integração às dietas dos navios de exportações bovinas (porto de Iquarací/PA).
Como esta região apresenta um alto índice fotossintético (11-12 horas.luz.dia), consequentemente apresenta excedentes, ou seja, volumosos que possam ser aproveitados por intermédio de tais técnicas acima citadas, e fornecidos para um evento subsequente quaisquer.
Hipoteticamente falando é claro! Esta forrageira, assim como outras Poaceas cuja mesma finalidade, apresenta baixo índice de MS (20-28%) no ato de "excelência de corte" (neste caso, a planta deve está entre: 90cm de altura). Partindo deste raciocínio teremos um material com 50% de chances em perdas no processo de ensilagem/silagem. Neste caso, seria então necessário o uso de "aditivos", mas... É necessário fazermos cálculos, ou seja, quanto isto irá representar em minha receita (%). Há alguns trabalhos científicos que dizem o seguinte:
Segundo Pereira e Reis (2001), o ideal para o processo de ensilagem é que a planta apresente teores de MS entre: 35-45%, sendo que para valores entre: 40-45% é recomendável que a forrageira seja picada em partículas menores (1 - 2cm) para melhor compactação. NESTE CASO, GRANDE VARIEDADE DE ADITIVOS TEM SIDO RECOMENDADA, COM O INTUITO DE SE GARANTIR MELHOR QUALIDADE DE SILAGEM DE CAPIM MOMBAÇA.
Neste caso, tenho dúvidas! Quanto a campo, pois: 35-45% MS é >=110-140cm de altura da planta no campo, onde, concentração de liginina, FDA e por aí vai). Esta forrageira para ser ensilada "necessita de aditivos". Gostaria de salientar que: "aditivos" não melhoram o índice de NDT (energia) e outras necessidades nutricionais que deveriam ter no material, apenas reduzem/inibem o excesso fermentativo. Sr. Emílio é necessário fazer um "planejamento minucioso" (quanto isto lhe custará?, conversão alimentar?, e qual seja a taxa de retorno com esta ferramenta?).
Tive um professor que dizia o seguinte: quando estou ensilando "capim", tenho que ter em mente que estarei armazenando: 80% do volume total em água.
Gostaria de salienta que sua região apresenta "excelentes" pontos fortes para um ótimo "manejo de pastagens", ou seja, leite barato! (solos, clima, localização geográfica etc.). Vamos ter em mente que: "pastagem é agricultura", ou seja, o pecuarista "deve se enxergar como agricultor!". Agora se o senhor afirmar que a base calculista (seus cálculos) lhe favorecem (sinal verde) "a ensilagem e silagem da forrageira tal", mesmo sabendo das adversidades que advirão, há faça! O que não podemos é deixar este material ser perdido no campo, ou seja, altura da planta >=110cm.
Sucesso!