"Leites" de origem vegetal não são adequados como substitutos do leite materno
Crianças com até um ano que são alimentadas com "leite" vegetal, leite não oriundo da vaca ou fórmulas infantis, como alternativa ao leite materno, têm maior risco de ficarem subnutridas, disse a Agência Francesa para Alimentos, Meio-Ambiente, Saúde Ocupacional e Segurança (ANSES, sigla em inglês).
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Em uma nota postada em seu site, chamada “ANSES enfatiza os riscos relacionados à alimentação de bebês com bebidas que não sejam o leite materno ou os substitutos do mesmo”, a agência pediu aos pais para não fornecerem esses produtos a crianças com menos de um ano como alternativa à amamentação.
De acordo com a ANSES, os bebês alimentados com essas bebidas têm maior risco de se tornarem subnutridas, sofrendo de desordens metabólicas. A autoridade de segurança alimentar francesa fez essa afirmação após uma investigação dos riscos desses produtos alternativos do leite após serem levantadas preocupações sobre o consumo destes por crianças pequenas, como fonte nutricional.
Com base nessa avaliação, a ANSES recomendou que as crianças com menos de um ano não fossem alimentadas com "leites" vegetais – incluindo leites de soja, arroz ou outras alternativas.
Acompanhando relatos de casos mais severos em crianças muito pequenas que foram parcialmente ou totalmente alimentadas com outros produtos que não são substitutos do leite materno, a ANSES conduziu uma avaliação dos riscos associados ao fornecimento desses produtos a bebês do nascimento até um ano de idade.
Após essa avaliação, a agência francesa revelou que esses produtos não suprem as necessidades nutricionais de bebês. De acordo com ela, qualquer ingestão insuficiente de calorias, proteína, aminoácidos, gordura ou minerais pode afetar o crescimento e o desenvolvimento cerebral dos mesmos.
A ANSES disse que a subnutrição causada pelo consumo desses produtos pode levar à complicações infecciosas e até à morte da criança. Dessa maneira, “considerando a seriedade da deficiência nos bebês, mesmo que temporária”, a agência considera que esses produtos não devem ser usados como fonte nutricional exclusiva, nem parcial, em crianças de menos de um ano de idade.
As análises promovidas pela Agência Francesa mostraram que, embora não haja nada inerentemente perigoso nesses produtos, eles não cobrem totalmente as necessidades nutricionais das crianças.
A reportagem é do Dairy Reporter, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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EM 10/04/2013
Muito esclarecedor o seu comentario, agradeço a atençao.
José Arimateia da Silva
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