Leite em pó vira moda e ganha espaço nas sobremesas

É sempre assim: de tempos em tempos, aparece um ingrediente que se transforma em estrela da temporada. Foi dessa forma com o tomate seco, a rúcula, o vinagre balsâmico… Quando o assunto é doce, fica difícil desbancar a Nutella, mas eis que surge um candidato que, embora não seja nada novo, tem um forte apelo afetivo. É o bom e velho leite em pó.

Basta olhar a vitrine de lojas de comidinhas ou consultar as sobremesas de algum restaurante que a chance de ele estar lá é grande. “Esse produto nos faz lembrar o gosto da infância”, teoriza Juliana Motter. Proprietária da Maria Brigadeiro, ela incluiu recentemente no portfólio da marca, entre outros itens, balas de brigadeiro de leite Ninho (R$ 40,00, 75 gramas), que se tornaram um sucesso.


A sócia Renata Frioli do Bolo à Toa investe, desde março, numa versão bem fofinha com o ingrediente, que aparece tanto na massa quanto na cobertura. “Minha família é de Araçatuba e, no interior, a gente sempre usou leite em pó nas receitas”, diz ela, que vende sessenta unidades por semana, a 35 reais cada uma.

Na Padoca do Maní, da chef Helena Rizzo, a turma inventou o sorvete de leite Ninho (R$ 7,00). O mesmo gelado está no menu do Manioca, onde é servido com bolo de chocolate por R$ 33,00. Um dos precursores da ideia é o restaurante expresso Clementina Forno & Fogão, cujo sorvetão de leite em pó e doce de leite (R$ 15,00) é a sobremesa mais vendida desde a inauguração, em 2015. Sai bem até no inverno.

No Era uma Vez um Chalezinho…, o leite em pó virou uma fondue que, antes de ir à mesa junto de frutas, recebe uma colherada de Nutella (R$ 98,00). “É uma receita que adaptei do brigadeiro que minha avó fazia”, conta a chef Marina Morales. 


As informações são da Veja SP.