Leilão GDT continua apresentando alta de preços

O leilão GDT, que ocorreu nesta terça-feira (06/12) seguiu apresentando movimento de alta. O preço médio dos lácteos ficou em US$3.622/tonelada, alta de 3,5%. A retomada de preços no leilão GDT, que vem ocorrendo desde outubro, ocorre principalmente devido à redução na oferta, ocasionada por menores volumes sendo produzidos e problemas edafoclimáticos afetando as regiões produtivas

Publicado por: MilkPoint

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O leilão GDT, que ocorreu nesta terça-feira (06/12) seguiu apresentando movimento de alta. O preço médio dos lácteos ficou em US$3.622/tonelada, alta de 3,5%.

A retomada de preços no leilão GDT, que vem ocorrendo desde outubro, é justificada principalmente pela redução na oferta, ocasionada por menores volumes produzidos. Outubro, que é o mês de pico de produção leiteira na Nova Zelândia, produziu 3,04 milhões de toneladas, o menor volume para o mês desde 2012. A produção para o mês caiu 5,5% com relação a outubro de 2015. Outro fato que contribui para o aumento de preços é a alta incidência de chuvas nas regiões produtivas, que também tem atrapalhado a produção.

O leite em pó integral apresentou alta de 4,9%, fechando a US$3.593/ton. O leite em pó desnatado teve alta de 1,4%, chegando a US$2.570ton. O queijo cheddar teve alta de 2,2%, com preço de US$3.752/ton.

Gráfico 1
- Histórico de preços do leilão GDT.

O volume de vendas de produtos lácteos foi 6% inferior ao leilão anterior e 20% inferior ao mesmo período do ano passado, com um total de 22.472 toneladas comercializadas.

Os contratos futuros de leite em pó integral apresentou alta mais leve para o próximo mês com maiores variações para os meses seguintes, com 1,4% de alta para os contratos de janeiro de 2017 a um preço médio de US$3.613/ton. As projeções até junho indicam manutenção de preços entre US$3.574/ton e US$3.627/ton.

Tabela 1 - Preços futuros do leilão GDT.

leilão gdt - alta de preços - leite
Fonte: Global Dairy Trade
 
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raimundo sauer
RAIMUNDO SAUER

UNAÍ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/12/2016

Bom dia. Me desculpe o Marcos ,mas estoques  públicos no Brasil !!!!
Marcos Meireles
MARCOS MEIRELES

BAEPENDI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/12/2016

Roberto, confesso que tenho minhas dúvidas se seria a melhor forma de evitar distorções de preços, impondo limite de cotas. creio que essa linha de negociação seja mais ideológica do que reguladora. uma provável alternativa seria ter estoques públicos de leite em pó e/ou uht. fomentos à produção (unidade produtora e beneficiadora) tem, ao meu ver, mais efeitos em promover os equilíbrios de mercado.
Sidney Lacerda Marcelino do Carmo
SIDNEY LACERDA MARCELINO DO CARMO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 09/12/2016

Vamos esperar o estoque de leite em pó importado abaixar e ver o que aconteçe.
Roberto Jank Jr.
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/12/2016

Bom dia Wandell, obrigado por suas palavras, que certamente não mereço.

Meu contato é robertojr@agrindus.com.br



Daniel/Marcos, de fato o cambio é um grande driver da produção e, especialmente, da competitividade do Brasil. Somos mestres em sair da incompetência total para os mais competentes do mundo em um prazo de apenas 5 meses e, surpreendentemente sem mexer em nenhum fator de produção na fazenda. É uma mistura de distorção da politica cambial brasileira com um excesso de exposição às importações de lácteos. Provavelmente a solução é enrijecer a politica de cotas de importação.



abraços,


Marcelo Branquinho Pereira
MARCELO BRANQUINHO PEREIRA

TRÊS CORAÇÕES - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/12/2016

Se os compradores fossem um pouco inteligente , prezariam pelo equilíbrio agora. Melhor equilibrar agora a sair comprando a qualquer preço daqui a pouco.
Marcos Meireles
MARCOS MEIRELES

BAEPENDI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/12/2016

Pois é Roberto. precisamos de um mecanismo de trava do preço futuro do leite. em exemplo: considerando o leite em pó pra maio/17 e dólar futuro teríamos um preço equivalente importação de aproximados R$2,05 por litro

fica a pergunta: quem travaria hoje sua produção de maio/17 nesse preço, caso tivesse esta opção?
Wandell Seixas
WANDELL SEIXAS

GOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 07/12/2016

Jank, bom dia

Sou jornalista voltado para o agro em Goiânia, tendo assessorado a Faeg, a SGPA e a Secretaria da Agricultura.

Gostaria de estabelecer um elo com você, que considero uma das maiores autoridades brasileiras no setor de lácteos. Sobretudo, abrindo espaço em jornal sobre sua opinião acerca do segmento. Meu e.mail: wandell@terra.com.br



Meu abraço

Wandell Seixas
Daniel Ribeiro Caetano
DANIEL RIBEIRO CAETANO

POUSO ALEGRE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/12/2016

   Vendo as contas mencionadas pelo Roberto Jank, fico na dúvida, o que explica ter em supermercado leite longa vida à R$1,80. Isso nao tem como ser leite. Ou tem? Gostaria que alguem me explicasse.
Sandro Magno de M. Potenciano
SANDRO MAGNO DE M. POTENCIANO

BELA VISTA DE GOIÁS - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/12/2016

Está importação para a indústria foi um tiro no pé!!
Roberto Jank Jr.
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/12/2016

Ótima noticia. U$ 3,6 mil x R$ 3,41 = R$ 12,3 mil x12%/1000 = R$ 1,47+28% alíquota= R$ 1,88/litro equivalente sem fretes, desembaraço e reidratação. Esperamos que os danos ao setor causados por importações exageradas tenha terminado; por hora.
Qual a sua dúvida hoje?