Lei do Queijo Artesanal Serrano beneficia mais de mil famílias catarinenses

A agricultora Hilda de Oliveira Correa, que vive em São José do Cerrito, aprendeu a produzir o queijo artesanal serrano ainda pequena, com a mãe e a avó. Ao longo dos anos, a fabricação do produto ganhou importância na propriedade e, hoje, representa a principal fonte de renda da família.

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A agricultora Hilda de Oliveira Correa, que vive em São José do Cerrito, aprendeu a produzir o queijo artesanal serrano ainda pequena, com a mãe e a avó. Ao longo dos anos, a fabricação do produto ganhou importância na propriedade e, hoje, representa a principal fonte de renda da família.

Hilda é uma das beneficiadas pela Lei 17.003/2016, que regulamenta a produção e a venda do queijo serrano, permitindo que o produto chegue legalmente à mesa dos consumidores. No dia 18 de maio, a lei foi apresentada em uma sessão na Câmara de Vereadores de Lages.


A extensionista da Epagri Andréia Meira falou sobre a situação do Projeto Queijo Artesanal Serrano na região e as expectativas com a legalização de queijarias em vários municípios. O evento também contou com a participação do Sindicato Rural, da Associação dos Produtores de Queijo Artesanal da Serra Catarinense (Aproserra) e do Consórcio Intermunicipal da Serra Catarinense (Cisama).

Segundo Andréia, o trabalho desenvolvido pela Epagri com várias instituições parceiras tem apresentado bons resultados. Além disso, o acompanhamento às queijarias em processo de adequação e legalização está sendo positivo. “Com a regulamentação da lei e a conclusão do processo de construção e adequação das queijarias, os produtores poderão comercializar legalmente e os consumidores terão acesso a um produto de valor histórico, cultural e com segurança alimentar”, explica.

A lei beneficia mais de mil famílias cadastradas pela Epagri na Serra Catarinense. Ela cria regras que devem ser seguidas pelos produtores, como a obrigatoriedade do uso de leite de rebanhos próprios, a cura em temperatura ambiente em prateleira de madeira de araucária e sem pintura e queijaria de alvenaria construída distante de galinheiros e pocilgas. Além disso, a água utilizada deve ser potável, proveniente de nascente de cisterna revestida e protegida, ou de poço, canalizada até a queijaria e acondicionada em caixa d’água tampada.

Os membros da Aproserra são aqueles que têm como principal fonte de renda ou segunda atividade a produção de queijo serrano. Em parceria com o Programa SC Rural, 30 propriedades receberam apoio financeiro para fazer melhorias na produção. “A diferença é o uso de leite cru e, com isso, o controle de qualidade precisa ser muito maior. É necessário haver compromisso com a qualidade, a segurança alimentar e a capacitação do produtor rural”, explica Andréia.

As informações são do Epagri.
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