LBR aposta em algumas marcas na corrida por rentabilidade

Rami Goldfajn, o presidente-executivo da LBR - Lácteos Brasil, aposta na força de algumas marcas da empresa, como os requeijões das marcas Paulista e Poços de Caldas e o leite longa vida (UHT) Parmalat, para estancar a compressão de margens verificada nos últimos anos e fazer a companhia voltar a gerar caixa.

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Segundo informações do Valor, Rami Goldfajn, o presidente-executivo da LBR - Lácteos Brasil, aposta na força de algumas marcas da empresa, como os requeijões das marcas Paulista e Poços de Caldas e o leite longa vida (UHT) Parmalat, para estancar a compressão de margens verificada nos últimos anos e fazer a companhia voltar a gerar caixa.

Como a Parmalat é a única marca que tem alcance nacional, pode ser que algumas dessas marcas: Leitbom, Bom Gosto, Líder, DaMatta, Ibituruna e São Gabriel possam perder importância ou até deixar de existir na reestruturação.

Pelos números da Nielsen, a Parmalat é a terceira marca mais vendida de leite UHT integral do país, atrás de Elegê (da BRF) e Italac. O longa vida integral responde por 82% das vendas de UHT no país, segundo a Associação Brasileira de Leite Longa Vida (ABLV). Nos segmentos de leite UHT desnatado e semi-desnatado, a Parmalat é a líder nacional. No ano passado, o mercado total de longa vida movimentou US$ 6,2 bilhões no Brasil, conforme estimativa da consultoria Euromonitor.

Segundo a Nielsen, as marcas Paulista e Poços de Caldas, que pertenciam à Danone até 2008, figuram nas terceira e quinta colocações no ranking nacional, respectivamente. O mercado de queijos cremosos, que inclui requeijões, movimentou US$ 1,3 bilhão em 2012, segundo a consultoria. Assim como no caso do longa vida, o destaque de algumas marcas abre espaço para a LBR reduzir as outras três marcas menos expressivas: Boa Nata, Cedrense e Líder. 

Mercado de creme de leite também possui relevância para a empresa. A empresa é líder dessa categoria graças à marca Parmalat, com 20% do mercado.

Afora os segmentos de leite longa vida, requeijões e creme de leite, a LBR deve reduzir - ao menos momentaneamente - a produção de queijo prato e muçarela, setores que sofrem com as importações do Uruguai. "Não é que estamos saindo, mas numa fase em que não trazem rentabilidade, é inútil produzir", disse o diretor-presidente da LBR, Nelson Bastos.

Se Goldfajn lidará com o emaranhado de marcas e categorias, caberá a Bastos estruturar um plano de pagamentos factível para a recuperação judicial da empresa. Com a efetivação do pedido, a LBR tem 60 dias para apresentar o plano aos credores e 180 dias para a aprovação dele. Nesse tempo, a empresa não pode ser executada. Atualmente, a dívida da LBR é de cerca de R$ 1 bilhão. (Leia matéria relacionada clicando aqui)

Leia mais no Valor.

A matéria é do Valor e foi resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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Adalberto Sanches Rodrigues
ADALBERTO SANCHES RODRIGUES

SANTO ANTÔNIO DO CAIUÁ - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 20/05/2013

Gostaria que alguém me responda:   qual será o reflexo para o produtor de leite?  Será um comprador a menos e isso terá efeito nos preços? Fico triste em saber que colegas que sofrem e labutam nesse ramo vão  receber como pagamento "o calote".
Qual a sua dúvida hoje?