Lácteos brasileiros no Oriente Médio

O setor de lácteos brasileiro irá promover seus produtos nos Emirados Árabes Unidos em dois eventos que ocorrem no próximo mês, em Dubai. As ações de divulgação são iniciativas do projeto B dairy. Criado em 2012 com o objetivo de internacionalizar o segmento, o B dairy é desenvolvido em parceria entre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).[...]

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O setor de lácteos brasileiro irá promover seus produtos nos Emirados Árabes Unidos em dois eventos que ocorrem no próximo mês, em Dubai. As ações de divulgação são iniciativas do projeto B dairy. Criado em 2012 com o objetivo de internacionalizar o segmento, o B dairy é desenvolvido em parceria entre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

“Vamos fazer um evento com jornalistas para a degustação de produtos, com um chef contratado lá, e também para que eles conheçam o setor de lácteos brasileiro”, explica Bernhard Smid, gerente de promoção e prospecção internacional do B dairy. “No evento, iremos também abordar a questão da sustentabilidade na produção”, afirmou.

Smid informou que o evento será realizado no dia 03 de fevereiro, para cerca de 40 jornalistas dos Emirados e de outros países da região. Na ocasião, serão apresentados os produtos e catálogos das 12 empresas brasileiras que participam do projeto B dairy.

Além do evento para a imprensa, Smid também representará as empresas do projeto na Gulfood, maior feira de alimentos do Oriente Médio, que será realizada de 08 a 12 de fevereiro. Na feira, duas empresas do projeto, Mococa e CCGL, estarão presentes com estandes.

Segundo Smid, entre os produtos que as empresas estão levando a Dubai, merecem destaque o leite em pó, item mais exportado pelas companhias para os árabes, o requeijão e o leite condensado. “O requeijão é como uma novidade, porque não é um produto típico das exportações para a região”, explicou.

A edição de 2015 da Gulfood será a terceira com a participação das empresas do projeto B dairy. Segundo Smid, a feira “continua sendo importante” para as companhias nacionais, pois “é uma vitrine para os produtos, servindo também para a conservação e ampliação de contatos”.

Exportações




Smid aponta que as exportações brasileiras do setor vêm crescendo nos últimos anos. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), compilados pela OCB, em 2012 o Brasil exportou US$ 73,8 milhões em produtos lácteos, número que passou para US$ 77,49 milhões em 2013, e saltou para US$ 314,4 milhões em 2014.

O executivo indica que Arábia Saudita, Argélia e Egito são países prioritários nas ações de promoção do setor de lácteos. Ele diz que representantes do ramo planejam fazer uma visita à Arábia Saudita para apresentar os projetos das empresas nacionais.

Para destacar a importância do mercado saudita no setor, ele apontou que em 2011 as exportações brasileiras de leite condensado para aquele país foram de US$ 1,1 milhão, mas em 2014 o valor passou para US$ 11,9 milhões. Os sauditas são os principais compradores do leite condensado brasileiro no Oriente Médio. Já em 2014, o Bahrein foi o principal importador da manteiga nacional na região, enquanto o Iêmen, tradicional importador do produto brasileiro, continuou ampliando suas compras e, no ano passado, foi o segundo maior destino árabe da manteiga brasileira, comprando cerca de US$ 840 mil do produto.

As informações são da  Agência de Notícias Brasil-Árabe.
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Hermenegildo de Assis Villaça
HERMENEGILDO DE ASSIS VILLAÇA

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 03/02/2015

O caminho está aberto, desde que tenhamos qualidade.
Carlos Roberto Dias Barboza
CARLOS ROBERTO DIAS BARBOZA

MERIDIANO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/01/2015

Ai  sim  eu acredito que  pode  ser benefico para o setor...mas, para vnezuela..tenho  os dois   pes  atras.
Qual a sua dúvida hoje?