Kátia Abreu defende criação de plataforma única de gestão agropecuária na América

Ao participar da abertura da Reunião Interamericana de Serviços Nacionais de Sanidade Animal, Vegetal e Inocuidade dos Alimentos frente aos Desafios do Comércio Internacional (Risavia 2015), ontem (02), a ministra Kátia Abreu defendeu a construção de uma plataforma única de gestão agropecuária entre todos os países da América. Segundo ela, o sistema fornecerá informações sobre sanidade e rastreabilidade em tempo real e dará [...]

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Ao participar da abertura da Reunião Interamericana de Serviços Nacionais de Sanidade Animal, Vegetal e Inocuidade dos Alimentos frente aos Desafios do Comércio Internacional (Risavia 2015), ontem (02), a ministra Kátia Abreu defendeu a construção de uma plataforma única de gestão agropecuária entre todos os países da América. Segundo ela, o sistema fornecerá informações sobre sanidade e rastreabilidade em tempo real e dará maior transparência e segurança à produção de alimentos.



A Risavia 2015 começou nesta quarta-feira (2) e vai hoje (3), no Palácio Itamaraty, em Brasília. O evento é promovido pelo Mapa e pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). Representantes de 36 países americanos participam da reunião para debater formas de harmonizar medidas sanitárias e fitossanitárias e ganhar competitividade no mercado global.

Kátia Abreu afirmou, durante seu discurso, que “sanidade animal e vegetal não pode ter fronteiras”. Ela defendeu a harmonização de procedimentos de análise e risco, a fim de padronizar o comportamento no combate a pragas e doenças e ampliar o comércio entre as nações. “Exigências diferentes de um país para o outro só dificultam a importação e a exportação.” A harmonização da análise de risco, segundo a ministra, será um passo necessário para implementação de uma plataforma única de gestão agropecuária – ferramenta para controle de trânsito e de sanidade dos produtos – entre todos os países americanos.

Base de dados

“Podemos sonhar com uma plataforma única de dados e informações em tempo real sobre a origem e a saúde dos alimentos das Américas”, ressaltou Kátia Abreu. A ampla base de dados poderá disponibilizar ainda resultados de pesquisas e técnicas de manejo, com objetivo de ampliar e garantir a produção e a produtividade dos países.

O Brasil já tem a Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), onde estão inseridos dados de produtos animais provenientes de 4 milhões de propriedades rurais. O próximo passo será cadastrar produtos de origem vegetal, de acordo com a ministra. A PGA brasileira poderá contribuir para a plataforma única da América, observou a ministra, sugerindo o rebanho bovino como primeiro item do novo sistema. “O Brasil não quer impor sua plataforma. Sabemos que outros países, como Uruguai, Argentina e Estados Unidos, também têm modelos interessantes. Vamos captar as boas experiências e construir uma plataforma única”.

O diretor-geral do IICA, Victor M. Villalobos, também defendeu padronização de regras sanitárias e fitossanitárias como forma de garantir a segurança alimentar e o comércio entre países americanos. “Do ponto de vista estratégico, pragas e doenças não reconhecem fronteiras. Por isso, dificilmente teremos uma estratégica regional arrojada sem harmonizarmos as medidas”, disse.

As informações são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
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Julio Pacheco
JULIO PACHECO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 04/09/2015

Políticos insistem em falar de sonhos impossíveis ao subirem no palco. Se os dados estatísticos daqui são péssimos imaginem o resto. Conheço pelo menos metade dos países signatários / membros e sei que não há dados disponíveis e confiáveis.  Si quer conseguimos cuidar de nossas fronteiras,  a exemplo da febre aftosa, quanto mais de uma plataforma tão ampla.
Qual a sua dúvida hoje?