Itaú BBA: preços do milho devem ter forte queda no 2º semestre de 2017

Uma maior oferta de milho na nova safra 2016/17 no Brasil, decorrente do aumento da área plantada no país, deve fazer com que os preços do grão caminhem para serem precificados pela paridade de exportação, o que implica valores bem inferiores aos atuais, previu ontem (24) o Itaú BBA, em relatório.

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milho preços Uma maior oferta de milho na nova safra 2016/17 no Brasil, decorrente do aumento da área plantada no país, deve fazer com que os preços do grão caminhem para serem precificados pela paridade de exportação, o que implica valores bem inferiores aos atuais, previu ontem (24) o Itaú BBA, em relatório. O banco estimou que os preços em Sorriso, importante polo de comercialização de grãos em Mato Grosso, estejam ao redor de R$ 16 por saca na segunda metade do ano que vem, quando a segunda safra (safrinha) de milho tiver chegado ao mercado.

O fato é que, por ora, a cotação futura da commodity na BM&FBovespa continua com um prêmio sobre a da bolsa de Chicago. Para setembro de 2017, o preço oscila atualmente em torno de R$ 38 por saca, o que traz uma cotação esperada em Sorriso (MT) de R$ 21 por saca, se considerada a média de 5 anos do diferencial de preços entre essa região e a BM&FBovespa, projetou o Itaú BBA. Em outras palavras, seria uma queda de 28,5% em relação ao patamar de preços previsto pelo banco para daqui um ano. “É prudente o produtor considerar ferramentas de fixação de preços (ou “piso”) para os contratos referentes à próxima safrinha”, alertou a instituição.

Ainda conforme o Itaú BBA, um aumento de área de 10% do milho no país — o que já é apontado por algumas consultorias, lembrou o banco —, combinado com uma produtividade normal pode fazer com que a safrinha ultrapasse 60 milhões de toneladas. Na atual safra 2015/16, devido ao clima adverso, o Brasil deve produzir 42,59 milhões de toneladas do grão na safrinha, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

As informações são do jornal Valor Econômico.
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