O fato é que, por ora, a cotação futura da commodity na BM&FBovespa continua com um prêmio sobre a da bolsa de Chicago. Para setembro de 2017, o preço oscila atualmente em torno de R$ 38 por saca, o que traz uma cotação esperada em Sorriso (MT) de R$ 21 por saca, se considerada a média de 5 anos do diferencial de preços entre essa região e a BM&FBovespa, projetou o Itaú BBA. Em outras palavras, seria uma queda de 28,5% em relação ao patamar de preços previsto pelo banco para daqui um ano. “É prudente o produtor considerar ferramentas de fixação de preços (ou “piso”) para os contratos referentes à próxima safrinha”, alertou a instituição.
Ainda conforme o Itaú BBA, um aumento de área de 10% do milho no país — o que já é apontado por algumas consultorias, lembrou o banco —, combinado com uma produtividade normal pode fazer com que a safrinha ultrapasse 60 milhões de toneladas. Na atual safra 2015/16, devido ao clima adverso, o Brasil deve produzir 42,59 milhões de toneladas do grão na safrinha, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
As informações são do jornal Valor Econômico.