Itambé espera ter quatro unidades habilitadas a exportar para a Rússia

A mineira Itambé, terceira maior empresa de lácteos do País, pode ter quatro unidades habilitadas para vender produtos lácteos à Rússia. Segundo Ricardo Cotta, diretor de Relações Institucionais da companhia, que tem como sócia a Vigor, empresa da holding J&F, dona da JBS, a Itambé já tinha a autorização do serviço veterinário russo para as vendas de leite em pó da unidade de Sete Lagoas (MG) e estava na fila para a habilitação de mais três unidades: Uberlândia (MG), de leite em pó; Goiânia (GO) e Guanhães (MG), ambas produtoras de manteiga.[...]

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A mineira Itambé, terceira maior empresa de lácteos do País, pode ter quatro unidades habilitadas para vender produtos lácteos à Rússia. Segundo Ricardo Cotta, diretor de Relações Institucionais da companhia, que tem como sócia a Vigor, empresa da holding J&F, dona da JBS, a Itambé já tinha a autorização do serviço veterinário russo para as vendas de leite em pó da unidade de Sete Lagoas (MG) e estava na fila para a habilitação de mais três unidades: Uberlândia (MG), de leite em pó; Goiânia (GO) e Guanhães (MG), ambas produtoras de manteiga.

"Ainda não temos a publicação oficial da autorização dessas três outras plantas, mas é praticamente certo que teremos então quatro unidades autorizadas a vender ao mercado russo", declarou, em entrevista. Ele elogiou a atuação da ministra da Agricultura, Katia Abreu, para abrir novos mercados ao setor e na negociação recente com as autoridades russas. "Nós participamos de duas feiras na Rússia neste ano. Estamos de olho e nos familiarizando com esse mercado", disse.

Entretanto, Cotta acredita que as vendas de leite em pó ao país ainda não ocorrerão no curto prazo, já que os preços atuais globais - US$ 2.200 a tonelada - não deixam o produto brasileiro competitivo. "Os valores teriam que voltar ao seu patamar histórico, em cerca de US$ 3.500 a tonelada e com o câmbio atual. Mas o mercado internacional é assim: tem que se deixar as portas abertas para no melhor momento embarcarmos nossos produtos", declarou, apostando que, com a notícia de hoje de novas habilitações de unidades brasileiras à Rússia, o mercado global de leite em pó possa se modificar e voltar "à normalidade" a partir do ano que vem.

Já para as vendas de manteiga, o executivo diz que não vê problemas em embarques no curto prazo. "A cotação do produto está abaixo aos níveis históricos - US$ 2.700 a tonelada ante cerca de US$ 3.500 a tonelada -, mas estamos melhor competitivos em produção do que o leite em pó", ressaltou.

As informações são do Estadão Conteúdo.
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