Integrantes do MST invadem e picham prédio do Ministério da Agricultura

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) invadiram nesta quarta-feira (23/9) o prédio do Ministério da Agricultura, em Brasília. Uma parte do grupo que estava em marcha na Esplanada dos Ministérios resolveu deixar a caminhada, furar a rede de segurança e provocar grande tumulto, com pichações no prédio. Houve enfrentamento com policiais, que tentaram conter os exaltados, mas não conseguiram. A confusão durou cerca de 10 minutos.

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Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) invadiram nesta quarta-feira (23/9) o prédio do Ministério da Agricultura, em Brasília. Uma parte do grupo que estava em marcha na Esplanada dos Ministérios resolveu deixar a caminhada, furar a rede de segurança e provocar grande tumulto, com pichações no prédio. Houve enfrentamento com policiais, que tentaram conter os exaltados, mas não conseguiram. A confusão durou cerca de 10 minutos.

O MST alegou que a invasão foi "para denunciar o uso abusivo de agrotóxicos pelo agronegócio e a destruição ambiental e social que este modelo provoca no campo brasileiro".



Os manifestantes do MST saíram do local e concluíram os atos de protesto. Eles seguiram para o estacionamento do Teatro Nacional, próximo à Esplanada, onde deixaram o movimento em dezenas de ônibus. Junto com outros protestos país afora, os sem-terra participam do chamado Dia Nacional de Luta contra as Medidas de Austeridade Fiscal do Governo Federal. 

As informações são da Agência Estado, com dados do MST.
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Wolfgang Dankmar Gunther
WOLFGANG DANKMAR GUNTHER

PORTO ALEGRE DO NORTE - MATO GROSSO

EM 30/09/2015

Tudo bem falado e explicado, mas....como fica esta história do cerrado? Sabemos que a soja não paga imposto e sim os caminhões deveriam pagar o CETAP e o que acontece com esta arrecadação que não chega as mãos dos Prefeitos. E como fica o cerrado? É publico e notório que os experts em soja  arrendam a terras a pequenos proprietários menos avisados, que não tem recursos para trabalha-las, e plantam a soja por 3 a 4 anos seguidos  deixando depois um solo desprovido de matéria orgânica e altamente acido, alias um monte de areia, por experiência sabe-se que o cerrado se não tratado a tempo, mesmo com esta tal tecnologia moderna, é Irrecuperável. Porque neste mundo nosso não favorecemos uma compartilhação mais humana entre nós? Porque se protege tanto os indígenas e se preterem  em muito o  nosso sertanejo que amansou a terra com seu suor e risco de vida. Dizia o saudoso sertanejo e desbravador de sertões Lucio Pereira Luz em Luciara MT, nos idos de 1934: "Chegara o dia em que os que se dizem dono desta terras virão e com eles os grileiros, e no tomarão estas terras que tanto amamos e que tão duramente, com o suor de nossas vidas as conquistamos." (Livro Terras Bravias) na internet do mesmo autor desta nota. O Sr. Meu amigo Luciano Machado de Souza Lima este mundo não foi feito para uns e sim para todos, se quisermos alguma coisa para nos temos que nos dispor a consegui-la. O Brasil não ganhou a guerra do Paraguai com conversa mas sim com lutas ardorosas, mas não resta duvida um bom dialogo se compreensivo e aceito pelos dois lados é uma solução mais adequada colocando de lado o velho adagio " Quem muito abaixa o benjamim aparece" Inté meus amigos Wolfgang Dankmar Gunther - e-mail wdgunther@live. com  _ Porto alegre do Norte MT.
luciano machado de souza lima
LUCIANO MACHADO DE SOUZA LIMA

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/09/2015

Parabéns Leonardo.

Leonardo José Lente
LEONARDO JOSÉ LENTE

CÁCERES - MATO GROSSO

EM 25/09/2015

Pergunto, de onde vem os alimentos e as vestimentas que o pessoal do movimento MST utilizam para sua sobrevivência?

É um grande equivoco dizer que o agronegócio contribui para a destruição ambiental. o agronegócio trabalha com tecnologias moderna, tem pessoas habilitadas para conduzir e orientar todo o trabalho não só durante o processo produtivo, mas, durante todo o ano, tem consciência de que é preciso obter melhorias e o mais importante não tem recursos para jogar fora.

O que vejo é que temos que trabalhar muito para tratar dessa gente e pagar suas contas, como por exemplo o PRONAF-A, sem falar dos outros programas e benefícios existentes.  Porque não vão produzir ao invés de ficar gerando despesas, causando tumultos, atrapalhando quem trabalha neste pais? Quem é que paga toda a conta gerada por essa gente? Porque não dizer da produção atual existente nos projetos de assentamentos já regularizados, onde grandes áreas produtivas foram transformadas em um simples negocio de compra e venda de terras, alguns até a madeira e animais silvestres deixam de fazer parte do contexto.  

Devemos sim lutar por melhorias, principalmente com a questão agrária e ambientai, mas de forma inteligente, de maneira a ter ganho e não prejuízo e despesas além das que já temos, que por sinal são exageradas. E importante esta luta, mas que seja feita com ombridade e respeito à aqueles que são a força motriz deste Brasil.

Estamos convivendo com uma situação politica e econômica que considero das piores dentre outras, e é importante que buscamos meios para reverter este quadro, mas, como disse façamos com sabedoria, no lugar certo, com quem realmente deveria resolver estes pequenos problemas, vamos a luta, vamos reivindicar, vamos mudar, porém, vamos cada um fazer a sua parte. Vamos dar valor às pessoas que vão aos seus empregos, que cumprem horário, que tem compromisso com aquilo que faz, que paga seus impostos ainda que abusivos, que lutam, que buscam incansavelmente e honesta uma forma de sobreviver com pelo menos um pouco de dignidade.

Que vão protestar na residencia da Dilma, peça a ela recursos para se manterem, mas não me venha com esta conversa, esta já não cola mais.  
Qual a sua dúvida hoje?